quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

MARAVILHOSA


Dia 30: viagem de carro (carona com Mari e Léo) de Vitória a Búzios, praia de Geribá, meu amigo carioca-flamenguista-Jomar foi me pegar, almoço na rua das pedras, bistrô da Júlia. Táxi-barco até Azedinha, que linda! Encontro com Marcinha, amiga paulista do Jo. Açaí. Caminho do Rio. Frio na barriga, coloquei até os óculos para enxergar melhor a chegada na cidade. Chegada no ap em Laranjeiras, rua Paissandú, toda de palmeiras imperiais. Lapa com Rodrigo, chope e escondidinho, bar Informal.

Dia 31: café da manhã: salada de frutas na "pracinha São Salvador", metrô no Largo do Machado para o centro, dois expressos com uma marta rocha no Café Cavé R$8,80. Museus fechados, bancos fechados, comércio aberto. Metrô pro Largo do Machado, almoço no árabe da galeria. Bate-papo à tarde no bar Casa Brasil, ali na esquina. Suco de pitanga, suco de beterraba com laranja, na sorveteria em frente.

Amanhã, venho aqui de novo, contar o que rolou depois.

Maravilhosa é esta cidade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Outros ares

Maresia, encontro, alguma contribuição, afeto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Frase do dia


Posso me lembrar agora de alguns lugares onde se pode encontrar frases ou pensamentos: no livrinho Minutos de sabedoria, no livreto Maktub, no biscoito da sorte do China in box, nas páginas iniciais da Caras, na igrejinha de Nossa Senhora do Ó, em Sabará.
Eis que leio meu Peixe Morto, em um dia de crise de espirros, dia chuvoso, branco, nublado, chamado domingo, em português, e noto, no papelzinho ligado ao barbante do saquinho de chá, uma frase, um pensamento.

Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(está escrito Confúsio, mas eu acho que eles queriam dizer Confúcio.)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

o som e as sensações

Porque eu não conhecia e fiquei completamente tomada por todos os sentidos.
Obrigada, Bi, por me avisar de Capitu, pelo msn.



MySpace

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

somebody who cares

Foto: Flickr
Filme: Valentin

O medo de ficar só no mundo, desprotegido, sem ter alguém que te ofereça amor.
A invenção de planos para chamar a atenção dos outros para sua existência e suas dores.
A vontade de realizar um sonho, gostar tanto de uma coisa a ponto de querer que aquilo se torne o seu meio de sobreviver.
Ver os outros bem.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Capricórnio

O signo se relaciona a essas palavras...disciplina, trabalho, perseverança. O elemento é terra (realista, pé no chão) etc.

Mas tudo, absolutamente tudo, quando se torna excessivo, vira um fardo!

E os descontroladamente capricornianos adoecem. Uma conhecida de quem gosto muito me contou que o médico disse que ela desenvolveu depressão porque o fato de ser detalhista fez com que o organismo, ao longo dos anos, parasse de produzir determinada substância. Hoje, ela faz doutorado e, simplesmente, teve que parar o curso porque não consegue ler nada, não tem mais atenção às informações que lê. Ela procurou tratamento e tenta, de todas as formas, cooperar e se ajudar.

Talvez o capricorniano seja uma pessoa mais tradicional, conservadora, não tenho certeza disso.
O que sei é que chega um ponto em que certas coisas têm que incomodar a nós mesmos. Não é possível que os sinais de pessoas próximas não sirvam de "estalo" para uma mudança. Não consigo entender como uma pessoa - não me refiro à minha conhecida -, depois de anos de cidade grande, anos de estudo e com demonstrações claras de amor ao conhecimento não mude!

Isso é, no mínimo, desgastante pra mim.

Eis meu horóscopo de hoje!

Tensão entre possibilidades desejáveis e limites reais pulveriza sua paciência, sua disposição, humor e mexe com seu organismo. Quanto mais você forçar, pior será. Relação difícil com pessoas mais conservadoras e críticas, procure os espíritos intrépidos, abertos e flexíveis.

E o mais interessante é que, se a pessoa for ler o horóscopo, lerá a mesma coisa que eu! Ou seja: fará bem a ela que procure pessoas de espírito livre!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Peixe morto



Ontem, quando lia este livro, tive uma sensação de prazer com a Literatura como contáveis vezes tenho ao ler um romance.

A lírica nos oferece um deleite, vamos dizer assim, mais imediato e a narrativa em conto, de certa forma, também. Gosto muito de poesia, mais ainda depois de frequentar o sarau O quinze (em seus bons tempos), em Vitória e ouvir e ver Renato Fraga, Cida Ramaldes, Waldo Motta, Miro, etc. O conto é um gênero textual que gosto de escrever. Não sei escrever muito, desenvolver as idéias na hora da prova, essas coisas. Sou objetiva (sem querer dizer que isso seja bom ou ruim) e escrevo assim: curto e grosso, sem rodeios.

Tenho um problema com romance. Além de ser lenta na leitura, confundo as personagens. Se bobear, tenho que fazer esquema escrito com os nomes e parentescos: esse aqui é filho desse, tio daquele... o que me leva a não ler romance, a não ser forçada pelas circunstâncias, como no colégio.

Mas com Peixe Morto será diferente. Comprei por livre, espontânea e orgulhosa vontade e comecei a ler ontem. À noite. Estou naquela parte em que o narrador e o pescador vêem o corpo na lagoa. Me deu um medo... e hoje, mal posso esperar para me recostar em minha singlebed e continuar a emoção! Além do suspense, o que as primeiras páginas me causaram e, certamente, ao longo da leitura da obra só tende a aumentar, foi uma alegria em ver a Pampulha da sua época "áurea", dos cassinos, bailes e políticos glamourosos. Aquele bairro é bem Belo Horizonte! Porque BH é bem Niemeyer e ele é bem Pampulha... hoje em dia, não acho legal caminhar na lagoa. Sinto que o bairro (é uma sensação minha) é sujo, vejo uma poeira pairando, como vejo em Governador Valadares e outras cidades pequenas calourentas. Mesmo assim, ainda há a igrejinha de São Francisco que é um bibelô! Uma obra de arte que me fascina.

Está tudo lá, no livro da foto. E ainda consigo perceber os traços do estilo do autor, uma delícia.

Então, umas fotos para relembrar O quinze.
Eu declamando; Margarida, Evandro e eu: três dentistas no sarau (Marina atrás acenando).




quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Florais



Sabe quando você se incomoda com você mesma e sente que seu comportamento não está legal?

Você se pega tendo ataques de nervosismo só de ver a luz do celular de alguém acender no cinema, fica agressiva com sua companheira de apê, ansiosa com uma decisão importante a tomar, sente que a vida está desorganizada, que o tempo está mal aproveitado...na TPM, então, quase tem que isolar o quarto com aquelas fitas amarelas de listras pretas.

Em períodos assim, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional. Todos sabemos que praticar uma atividade física e escolher bem o que ingerir são hábitos fundamentais para o bem-estar do ser humano. O exercício faz liberar as tensões e as toxinas do organismo. Os alimentos certos fazem o organismo funcionar melhor. Só que, mesmo com isso tudo, às vezes, a mente pede uma atenção maior. E a gente não pode se esquecer de um profissional que é o psicólogo, ou os "psis", como dizem. Psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas.

Bom, eu, um dia, cheguei para a minha psicóloga, a Daniela, e disse que estava precisando de alguma coisa para a TPM. Só não sabia se pedia a ela ou à ginecologista, Dra. Silvia. Disse, também, que já havia lido sobre florais e perguntei o que ela achava sobre isso. Ela explicou e indicou uma farmácia de manipulação onde eu poderia mandar fazer a fórmula que ela me passou.

Desde que peguei meu vidrinho, estou bem melhor. Perto do dia 25, os florais passaram pela prova de fogo. Não tive sequer sinais de TPM e não tive cólica. Passou assim... é claro que não dá para dizer "despercebido", mas veio, passou, foi embora rápido e tudo bem.

Já mandei fazer o segundo vidro e hoje li que os florais não devem ser apenas um tratamento, mas um estilo de vida. O texto está aqui.

Ai, meus florais!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Lugar-comum

As cidades do interior são lugares ótimos para se criar os filhos, onde a gente pode dormir de janela aberta, deixar a porta destrancada, só encostada, dar festa na garagem que fica de cara para a rua, sem grade, nem muro. As crianças crescem com os mesmos amiguinhos, todos ali do mesmo colégio, criados da mesma forma, sem más influências externas... depois do ensino médio, vão todos fazer Medicina, Direito, Engenharia, casar e ter filhos de ambos os sexos.

Não dou conta de Belo Horizonte, do trânsito, do barulho, diziam as patricinhas bregas de uma cidade do interior de MG, pertinho da capital. Como de costume, fico bem quietinha, que é para não desgastar com caso perdido.

Por dentro, ranjo os dentes e penso assim: eu é que não aguentaria viver em uma cidade onde não passa UM filme novo no cinema, onde não há UM show bacana de graça na praça, onde não há UMA exposição para se ver. Onde o calçamento é ruim e as mulheres andam de salto.

Se tivesse um filho, jamais desejaria que ele fosse criado, pelo menos não depois dos 10 anos, em uma cidade do interior, e se tornasse uma pessoa retrógrada, parada no tempo, ficasse cheio de esquisitices, de slogans da cidade na cabeça e na ponta da língua.

Engraçado...nunca encontro ninguém da minha cidade natal aqui em BH. Sei que há muitos e muitos conterrâneos aqui.

Também...não vou à Pinguim!

sábado, 29 de novembro de 2008

Vitória Cine Vídeo

Eu pensei que não ia dar tempo de chegar porque chovia muito, faltavam 15 minutos para a sessão de Feliz Natal e estávamos na orla de Camburi. O festival era na Fábrica 747. Chegando lá, encontramos as amigas da Bi e entramos na sala de exibição. Ainda estava nos curtas. Passaram uns três. Então, uma homenagem superbonita foi feita para a atriz Darlene Glória, com a presença dela. O diretor do filme, Selton Mello, subiu ao palco com ela e o público aplaudiu de pé a diva do cinema brasileiro. E ela realmente é muito fera. Falou com uma espontaneidade enorme e com muita dignidade sobre sua história de vida. Quando perguntada por um "sapo" da platéia por que sexo gera culpa, ela disse: "Psicanálise agora, não!"



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fim de tarde leve

Amigo oculto da nossa salinha de trabalho na casa da Fabiana. Cinco mulheres. Os presentes foram comprados sem saber quem era a amiga oculta. Tiramos o papelzinho na hora. Como tira-gosto, a Fabi comprou castanha de caju, amêndoas, damasco, passas, queijo com azeite e orégano e serviu as deliciosas balas delícia da mãe dela. Huuum! Derretem na boca... parece um creme. Depois que a Cidinha chegou, pedimos uma pizza (era esse o plano, desde o início, a pizza) e comemos tomando um maravilhoso vinho que a Marina levou. O sofá da casa da Fabi é o mais gostoso do mundo. O marido dela chegou do trabalho e contou a história dos sofás da sala. Ele tem 1,90 de altura e disse que experimentou o sofá na loja, coube nele e adorou. Mas o estofado era horroroso e ele perguntou se poderia fazer em outra cor e estampa. Quando a moça respondeu que podia fazer preto, ele comprou. A última foto que tiramos foi com os presentes, ao lado da árvore de Natal. Quando a Fê me enviar, posto aqui. Ah! Ela me tirou e eu tirei a Cidinha.
Ficou marcada uma sessão de filme na casa da Fabi e do Daniel.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Gente,


em 2009 vai ter muito feriado na segunda e sexta, vocês viram?


E aqui perto de BH há tantos lugares gostosos para conhecer...


Casa Branca é um deles. É um lugar pequenininho, lindo, no meio de muito verde e há uma cachoeira supergostosa no Verde Folhas, onde eles servem uns tira-gostos deliciosos, como a costelinha e oferecem diversão "radical" como arvorismo, tiroleza e tal.

Para chegar lá, entre no Posto Chefão e pegue a estrada para o Parque Estadual do Rola Moça.



domingo, 23 de novembro de 2008

Começa a fase zen

Meu horóscopo de ontem:

A partir de hoje começa a fase anual em que você precisa diminuir o ritmo, voltar-se para temas de grandeza espiritual e menos materialista. Começa a fase de revisão astral anual, com sua esperada sensibilidade orgânica, dúvidas existenciais e desorientações. Tempo para sentir!

Lá vem ela de novo...
Bi, no carnaval em Ouro Preto, acho que vou ficar nas igrejas meditando.

sábado, 22 de novembro de 2008

Choro livre

Hoje é no Mercado Central, a partir das 15.
Grupos: Corta Jaca e Flor de abacate. Participações especiais e o homenageado é o Bolão.
O blog é esse.

Acho que comecei a gostar de choro quando morei em Vitória, especialmente em 2003. A gente saía para ver o Carne de Gato. Íamos ao Femusquim (maravilha) lá no Morro do Alagoano, depois no Festival em que o Paulinho da Viola e o pai participaram e nós protestamos contra a segregação de público feita pela prefeitura do Luis Paulo (conseguimos entrar).

O flautista do Carne de Gato sempre dava uma explicação sobre as músicas, dizia quem compôs, qual era o ritmo (não entendo, mas acho que é polca, maxixe, etc., por aí, né?). E eu adorava as da Chiquinha Gonzaga.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Madonna

Vendo ingresso para o show da Madonna

Dia 15 de dezembro no Rio de Janeiro
Meia-entrada = R$125,00 (cento e vinte e cinco reais)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Peixe morto

Lançamento do Romance Policial de Marcus Freitas, meu amigo e professor de Literatura da UFMG.
Onde? Café da Travessa.
Quando? Dia 02 de dezembro (terça-feira).
Que horas? 19 horas.

sábado, 8 de novembro de 2008

Argh! Muda de rádio aí!

Agora eu posso ficar à vontade para dizer "eu não gosto de bossa nova", afinal, o Lobo concorda comigo!
Eu só escuto Inconfidência, nunca tive e não tenho vontade de ter ipod (já tem outra coisa mais moderna ou o nome é esse, mesmo?). Quando toca bossa nova, eu não suporto!! Com relação ao Chico Buarque, discordo totalmente do Lobo.

Sobre aquele do banquinho e violão, pai da Bebel: eu não tolero a voz desse homem. Não gosto dele e, mais uma vez, não é pela pessoa, porque não o conheço (quando a gente fala que não gosta dele, o pessoal acha que é porque ele chega atrasado nos shows, é chato, etc.). Detesto a música, o som que ele faz. É intolerável para meus ouvidos e sou obrigada a mudar de rádio quando toca.


ps.: Tom Jobim é outra coisa. Deveria estar em um post separado e não neste aqui.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A dúvida

"... Cometemos talvez algum ato medonho,

Se possível explica este meu frenesi,

Estremeço de medo ao dizeres: 'Meu sonho!'

No entanto eu sinto a boca em direção de ti."

in: Baudelaire, Charles. As flores do mal.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cine Lua



Noite gostosa, nem calor, nem frio, um tempo fresco, um céu... não estrelado, mas com algumas estrelinhas suficientes para dar um charme.
A iluminação da praça estava aconchegante. As cadeiras ainda estavam bastante desocupadas e vários pipoqueiros estacionaram próximo à grande tela.
Conversa vai, conversa vem, começa o filme. As pessoas já riem (e é mesmo muito engraçado!) e se ajeitam melhor para curtir o momento.
Ninguém conversa e nenhum celular toca durante a sessão. O barulho de quem está em outros espaços da praça não atrapalha.
De vez em quando, olho para cima e vejo a Lua, nova, com um halo em volta. E torno a olhar para a tela.
As histórias nos lembram sempre algo familiar. O figurino, os objetos, os diálogos... tudo é tão brasileiro!
Domésticas é dirigido por Fernando Meireles e Nando Olival.
Hoje, a pré-estréia do filme dirigido pelo Selton Mello.

domingo, 2 de novembro de 2008

Mostra

Na Mostra Cine BH hoje, vai ser exibido o filme Domésticas, às 21, na Praça de Santa Tereza.
Há vários filmes bacanas na programação, inclusive, pré-estréias nacionais. Mas dia de semana não dá pra eu ir.

sábado, 1 de novembro de 2008

Quem tem o quê?

Você tem cheque?
O cheque tem fundo?
Você tem celular?
O celular tem câmera?
Você tem casa?
A casa tem piscina?
Você tem carro?
O carro tem gasolina?
Você tem tv?
Ela tem Discovery?
Você tem bolsa?
Ela tem braço?
Você tem shampoo e condicionador?
Eles têm cabelo?
Você tem som?
Ele tem ouvido?
Você tem anel?
Ele tem dedo?
Tem?
Tem? Tem?
Tem?
Tem?
Tem?
Tem?
Tem?
Tem?


Você TEM?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Desvairada por cultura

Chego lá, abro a programação da 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Corto os filmes cujos horários da sessão seriam incompatíveis com a minha programação, anotada no bloquinho do hotel (show no Ibirapuera, Bienal, MASP). Às 22:50, Queime depois de ler. Esgotado. Assisto, então, Be kind, rewind (Rebobine, por favor). É muito bom! Engraçadíssimo, com aquele ator daquele filme em que a Gwyneth Paltrow engorda, sobre feiúra e beleza interior... O amor é cego. Nossa, Be kind é metalinguístico e totalmente viajante, o roteiro. Pode assistir! - sexta

Como você sabe, o Win Wenders escolheu alguns filmes para serem exibidos na Mostra (carta branca a Win Wenders) e eu queria ver o A sereia do Mississipi, do Truffaut. Mas não deu porque era ao meio-dia e eu tinha que ir conhecer o MASP. - domingo

No sábado, um show maravilhoso de jazz: Sonny Rollins.

As fotos foram tiradas lá de trás porque fiquei na sombra. Mas lá na frente tava tranquilo. No final, fui pra lá, pertinho. O impressionante, além da performance do músico, foi o comportamento do pessoal sentado na grama, num calor de matar. Ninguém dava um pio. [Me lembrei da apresentação do Grupo Corpo na reitoria da UFMG, em que as pessoas ficavam em pé na nossa frente e galera começou a gritar: senta, senta! Depois, entraram a jogar coisas nas pessoas que estavam em pé, tipo: água ou qualquer objeto que estivesse à mão. O negócio tava até perigoso! (rsrsrs) Conclusão: a gente não via, nem ouvia nada. Só na segunda parte é que conseguimos assistir porque mudamos de lugar.]

Com uma fome danada, fomos ao mercado municipal. É muito bonito. Em um dos bares, havia umas fotos dele antigo, não sei de que data eram as fotos, mas sei que o prédio permanece conservado e a rua, inalterada, bem larga.

Ê, Paulicéia!




sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pra Paulicéia!

Blog, não esqueci docê, não, tá?
É que essa semana, vc sabe, teve Semana de eventos na FALE.
Quando eu chegar de viagem, te trato direitinho, viu?

Até a volta.
Ju.

domingo, 19 de outubro de 2008

Domingo

O forró aos domingos voltou para o Espaço Brasil!

Forró de cabo a rabo
Todos os domingos das 18 à meia-noite.
Avenida Brasil, 1238, Funcionários

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Miss Lambright


Miss Lambright vive atulhada
entre cores.
Áfricas inteiras, recifes de coral
suas paredes latejantes.
As máscaras aprenderam sua cabeleira metálica
esponja de aço
inoxidável
contracanto das platinum blondes.
Seu universo está em contínua expansão.
Nas tardes de domingo
proverbial grafiteira
ela picha pneus velhos em tons azuis.
Cascalhos roubados do Blackstone River
pintados em vermelho cadillac
empilham sagrados muros
de um cemitério familiar
onde dorme o gato branco.
No cantinho de Miss Lambright
tudo se encontra.
Cipós enluarados descarregam volts
sobre a cafeteira automática.
Bric-a-brac de bolso
Miss Lambright poeta sem saber
sem precisar saber
metáfora de si mesma.

Marcus Vinicius de Freitas

FREITAS, Marcus Vinicius de. No verso dessa canoa: poemas, 1993-2005. Vitória: Flor&cultura, 2005.

Marcus é Doutor em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Brown University - EUA, é meu professor por acaso e agora, por escolha, porque entro na aula dele sem fazer matrícula e, como disse a Emília, sou "a aluna não-matriculada mais presente", ou a intrusa oficial! Além de tudo, ele conhece o pessoal da UFES (Bith, Raimundo, Gazu, Salsa, Lino) e a Danuza Menezes. O que dizer, então? Tudo de bom!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

No café da manhã




Tô boba de ver a linguagem que aparece na embalagem do Toddy. Não deu pra focar direito, mas tá escrito assim:
"E um rabudo que for sorteado leva pra casa (...) e mais uma porrada de prêmios!"

Também...só pelo nome da promoção, né?!

Não é pela linguagem, mas pelo meio em que ela foi publicada e é veiculada.

sábado, 11 de outubro de 2008

Vontade própria

Resolvi inserir os tags aqui depois de ler o artigo de Carlos Frederico B. d'Andréa: Ler, escrever, editar, comentar, votar... Os desafios do letramento digital na web 2.0 , publicado na Revista Língua Escrita.


Ele fala do Letramento digital e da Web 2.0. Este termo refere-se aos recursos oferecidos por um site que permitem a construção e edição de conteúdo pelo usuário, diretamente no ambiente de leitura. O conceito de Letramento digital se relaciona à capacidade do internauta de utilizar (e saber procurar como fazer para utilizar) os recursos de um site ou blog.


A certa altura do interessantíssimo artigo, o autor diz:

Para Battelle (2007, p.5), “a busca está construindo possivelmente o mais duradouro, forte e significativo artefato cultural da história da espécie humana”, pois na caixa de busca os usuários digitam “todos” seus desejos, necessidades e preferências.


Pois, é, no blog, pelo menos aqui no blogger, acho que o mecanismo de que o leitor dispõe são esses marcadores, por assunto, categorizados pelo autor do blog.


Uma observação: pelo que entendi, a Web 2.0 (o termo) não é usada só para sites feitos pelo usuário, como o You Tube e a Wikipedia, mas também, para sites em que há interação, por meio de comentários e sugestões, por exemplo.


O que ocorre nesse novo comportamento social que é a utilização da internet para a interação, consequentemente, para a prática da linguagem, é o exercício da escolha. Eu só comento (estou usando "eu" me referindo às pessoas) em blogs ou sites cujos assuntos lidos me despertaram interesse em escrever e emitir opinião sobre eles. Só clico em links escolhidos. Só baixo arquivos que quero visualizar ou ter em meu pc. Só entro em sites cujo layout me atrai.


Então, a subjetividade, o gosto pessoal, o direito de escolha aparecem no ato de navegação na internet.


Para que as escolhas sejam realizadas de modo consciente, saudável, produtivo, positivo, construtivo, ético... é necessário que princípios extremamente anteriores ao computador, e à máquina de escrever sejam ensinados e praticados, antes do momento em que o Letramento digital se inicia.


Eu acho (não "acho" no sentido de não ter certeza, mas no sentido de "eu penso isso") que o próprio Letramento digital é uma escolha.



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

É da minha época!

Eu estava em um bar especializado em caldos lá em Santa Tereza e na televisão, um dvd passando clipes dos artistas mais variados. A seleção era legal, mas chegou um momento em que ficou sensacional! Erasure, com "Give a little respect" e A-HA, "You are the one"... MUITO BOM!!!!
Era isso que eu adorava na adolescência, era isso que eu dançava nas festas de aniversário, que eu escutava em casa, em K7!
Eu lembro que uma amiga era doida com o vocalista do A-HA e ontem eu reparei que ele tem um diastema (espaço entre os dentes) baita, igual ao meu!
A amiga era a Flávia Bezerra. Tô com saudade dela!
Vendo o Erasure, lembrei da minha turma de Vitória, a galera da Juliana Amaral. Minhas férias eram diversão garantida.
Chegou um ponto em que fomos pra faculdade, cada um dos meus amigos de colégio foi para um lugar diferente e fiz outros, também vindos dos mais diferentes estados, principalmente da Bahia, com os quais me afinei mais. Com a turma de Vitória, o que aconteceu foi uma divergência de interesses, com a vinda da fase adulta. Mas o carinho continua.



Você lembra, também, de Oh, L´Amour? (rsrsrs)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

De volta sem sair do lugar

Se não melhorar, estraga.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Freud,

eu quase tranquei a disciplina Inglês instrumental II. Mas, se não fosse por ela, não teria entrado em contato com seu texto The Origin and Development of Psychoanalysis. - Sigmund Freud (1910), em que cinco palestras suas são registradas.
..............................................................
Freud, Nietzsche, Platão, ..., ..., esses clássicos da Filosofia, da Literatura, têm que ser conhecidos e lidos, especialmente por quem é aluno de Letras. É como estudar a base das teorias modernas. Não é possível estabelecer muitas relações -pelo menos, não de qualidade e enriquecedoras ou modificadoras - como leitor, como ser vivente, sem essa informação.

O link para o texto é esse.
Obrigada, Luciana!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Descoberta

Ontem descobri um fato curioso na língua inglesa. As abreviaturas eram utilizadas no início do século XX, como são hoje, na linguagem da internet. Isso está em uma carta escrita por Virginia Woolf:

Thursday, February 1915

(...) Dear Margaret, I so often think of you, & thank you for what you have done for us both, & one cd do nothing to show what it meant.


Yrs V.W.

In: Virginia Woolf: A Biography - Quentin Bell, 1973.

Notou que o cd significa could e o yrs, yours?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Músculo involuntário

Arte de Thereza Portes.
Tudo o que me liga a mim mesma agora.

(É prima da Marta, minha ex-chefe querida).

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Me organizando (de novo)



Liquidei aquela pasta "Para ler" que criei em uma das caixas de e-mail. Havia bastante texto interessante - Twitter, livro de Hannah Arendt, crônica de Millôr Fernandes, coluna da Ana Elisa Ribeiro -, foi bom.

Depois, esvaziar a pasta de mesmo nome da outra caixa de e-mails, o que demandará mais inspiração, já que está tudo em espanhol. Estou guardando para fazer o que seria uma "grande aula de Espanhol". Farei durante um fim de semana (terei muitos só para esvaziar pilhas de coisas para ler, daqui para frente).

"Quero colocar minha vida em dia", disse a Prof. Dra. Graça Paulino na última reunião do GPELL (Grupo de Pesquisas do Letramento Literário).

Eu, por outro lado, preciso não apenas ler o que está na pasta "Para ler", ler os livros da pilha (mentalmente nomeada) "Para ler" e acessar a disciplina online em que eu (se arrependimento matasse...) me matriculei esse semestre. Preciso, também, organizar minha cabeça, meus sentimentos, meus desejos, minhas escolhas.

Minha ex-chefe, a Marta, muito querida, dizia:
_ Minha cabeça tá igual à minha mesa; minha mesa é o reflexo da minha cabeça.

domingo, 21 de setembro de 2008

Sensação de zero grau

Domingo branco
frio
mudo

Eu falei
o necessário
para nos curar

Mas isso provoca secreções
doloridas
e um vão profundo

Eu não posso suportar
esse buraco branco
impiedoso

Até que aquiete o efeito
colateral
e minha pena seja cumprida

Nossa saúde devolvida
por um movimento completo
do ar dentro do peito

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Abrir-se


Gioielli, Décio.
A mbira da beira do rio Zambeze/Décio Gioielli; organização de Heloisa Pires Lima; ilustrações de Suppa; fotos Marie Ange Bordas. – São Paulo: Moderna, 2007.
Do qual falei na postagem "Em dia de calor"

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

... eu tento te esquecer
a minha vida continua,
mas é certo
que eu seria sempre sua
quem pode me entender?

Leoni

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quê que é aquilo?!

Eu nunca vi uma chuva de "granito" (hihihi!) tão fortemente vigorosa quanto a que caiu há pouco em BH. As pedras de gelo eram perfeitamente redondinhas, grandes e caíram MUITAS delas, numa velocidade e força de fazer um barulhão e deixar a grama toda branquinha.
Achei que o mundo estava acabando!


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Anzol

É um domingo nublado de manhã. A comunidade de Barra do Riacho se dirige à escola para participar da oficina de poesia.
Barra do Riacho é um povoado próximo a Aracruz, no litoral do Espírito Santo. Há alguns anos, a atividade econômica principal era a pesca. Agora, a indústria se estabeleceu, levando mais empregos, mais gente, contaminando o ar e modificando o modo de viver das pessoas desabituadas à violência.
Na oficina, há meninas e meninos de variada faixa etária e algumas mães, professoras ou não. O grupo musical Seresta Viva inspira a produção poética. É formado por senhores marcados pela vida, que chegaram à Barra do Riacho vindos da Bahia e de outros lugares. Renato leva temas para serem desenvolvidos pelos alunos. O de hoje são os acordes da música.
“Sem a noção do que é bom, não há como mudar o que é ruim. Se não, você não sabe contra o que está lutando, o que quer mudar e o que deve permanecer.”, diz Leylany, 30 anos. “Poesia não é só escrever rima, e sim o que a gente sente.”, Suéllen, 15.
E então, o que disse o Renato poderia ser a conclusão do projeto:



__Não espero poesia, mas que eles estejam bem.


Iniciativa Social Projeto Anzol

Escrevi depois da leitura do livro - Que arte é essa? A arte como forma de comunicação em comunidades. Autora: Náira Malze. Vitória: GSA, 2005. – que o Renato me deu em fevereiro de 2008.



Na foto, Renato e Tiemi. Gosto tanto de vocês!!!

sábado, 13 de setembro de 2008

Pragmático

É só só pausar o pensamento uns segundinhos e dar play em outra direção, que chegamos à conclusão de que aprender catalão ou ser jogador de bocha “serve para alguma coisa”.

O direcionamento provocado pelo capitalismo no modo de enxergar a vida que o homem contemporâneo apresenta é extremamente perigoso ao rumo das relações interpessoais, com a natureza e ameaça a evolução.

“Tenho só 25 anos, um ano de formada e já trabalho em uma das escolas mais bem conceituadas de Belo Horizonte, onde os índices de aprovação no vestibular são altíssimos.”, disse uma pessoa em um debate sobre formação humana e Vigotzky.
É - ou deveria ser - bastante claro para uma pessoa que completou quatro, cinco ou seis anos de ensino superior, que alunos de qualquer nível escolar, da EJA (Educação de jovens e adultos) ou da educação informal, não institucionalizada, enfim, estão - às vezes sem saber - estudando para se formarem cidadãos.

O índice de aprovação no vestibular é insuficiente para avaliar a qualidade de uma escola. É como se fôssemos comparar a gestão de um prefeito que ofereceu rede de esgoto e atendimento psicológico a uma cidade com outro que pintou os meio-fios de branco e reformou a fachada (a fachada!) do hospital municipal.

Há uma variedade de indivíduos bem sucedidos no vestibular e na profissão, mas que, tomados por uma visão parcial do contexto em que se inserem, atuam na sociedade de forma preconceituosa, convencional e corrupta.

Então, para que serve aprender flauta doce se eu não vou prestar vestibular para música, não pretendo formar uma banda, nem nada? De que forma posso ser útil à sociedade sendo um simples estudante de grego? Os atletas que participaram das Olimpíadas fizeram o quê de bom, a não ser para eles próprios? Trouxeram (no caso do Brasil) algum benefício para o país que representaram? Link

Vejo essa questão como a de não jogar lixo pela janela. Já pensou se cada um estivesse ocupado fazendo algo saudável, ao mesmo tempo em que se preocupasse com a coletividade, se sentisse tocado pelo que acontece na periferia da cidade e do planeta?
Certamente haveria uma montanha muito menor de lixo andando e sorrindo pela rua.

O conta-gotas, a tarefa de grão em grão são o que poderá fazer com que tudo, não apenas a escola, se modifique, para que o fim constitucional do bem comum e o objetivo de cada um, ter felicidade, se viabilize.


ps.: Ensaio sobre a Cegueira estréia hoje, né?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Apelido

Hoje vi um apelido para o nome Helvecio (nome do meu pai) muito legal:

Helvis.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Em dia de calor

Tem feito muito calor em BH. Principalmente de tarde. Cedinho, pela manhã, convém vestir uma leve blusa de manga mais comprida por cima da camiseta de alças. Ali pelas 10, o tempo já esquentou bem e a blusa de cima pode ir para dentro da bolsa, de onde sairá à noite, a caminho de casa.

Nos pés, o tênis é bom para quem anda muito por essas subidas, mas nada melhor que a sandália baixa da feira: bonita, barata, fresca e confortável! Tá certo, ela não dura muito, mas é a única que não machuca meu pé.

Óculos de sol é algo que não me habituei a usar na cidade (só uso na praia). O motivo é que me sinto mais míope ao olhar por aquelas lentes escuras; chega a dar claustrofobia. Eu sei, há lentes de grau para óculos escuros, mas é que demanda tempo e dinheiro para ir à ótica, escolher o modelo, bla, bla, bla... e seria mais um pertence com que me preocupar dentro da bolsa. É que tenho pavor da idéia de assalto, pela violência, claro, mas também por pensar na idéia da invasão e usurpação do que é do outro, isto é, do que é meu, fui eu quem escolheu, pagou, enfim.

Em dias de calor as pessoas reclamam. "O Sol dá sono; o tempo quente incomoda". No frio, também reclamam. "Levantar da cama no frio é difícil; no frio dá vontade de enfiar debaixo da coberta e dormir; entrar no banho no inverno é dureza". O pessoal não se decide. Não acredito que possam preferir um dia cinza, gelado, que nos obriga a carregar mais de meio kg de roupa em cima do corpo. Eu acho que todos eles gostam mais do calor, dos dias de Sol. Dias que nos dão alegria, provocam liberação de serotonina, energizam positivamente.

Se no frio a gente pode se agasalhar, no calor podemos nos refrescar, tomando um picolé, um sorvete, goles de água, mudando um pouco a alimentação.

Ver uma imagem cheia de texturas leves também faz super bem.

Hoje me apaixonei pelas imagens do livro A mbira da beira do rio Zambeze, autor Décio Gioielli.
As fotos são lindas (Marie Ange Bordas), com transparência, peixes, mãos e pés dentro d'água.

Esse dia quente, brasileiro... é em dias assim que eu me sinto bem.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Freud,

Sonhei que o Selton Melo tinha comentado no meu blog.

domingo, 7 de setembro de 2008

Banheiro masculino

"Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?"

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Limites

Foto: Daniel Protzner
Foto: Bruno Moreno
Foto: Artênius Daniel

Fotógrafos e pesquisadores percorreram os 200 quilômetros da fronteira urbanizada de BH com outros municípios e encontraram confusões urbanas, curiosidades cotidianas e registraram as histórias de vida da população que vive no limite.
Lançamento de livro e exposição fotográfica

"Trinta fotografias coloridas e em preto e branco, tiradas entre os anos de 2002 e 2008, além de uma pesquisa detalhada e recém lançada descrevem a cidade de Belo Horizonte sob uma ótica nunca antes apresentada: a capital vista a partir de seus limites.

A pesquisa realizada pelo Instituto Limites sobre a região que separa BH e outras sete cidades da região metropolitana mostra uma série de confusões e problemas da divisa. Nos limites, metade de uma rua pode ser asfaltada, e a outra metade, de terra. Parte dela pode ser iluminada, enquanto na outra é preciso fazer ligações clandestinas para se ter luz dentro de casa. Um morador pode ter o direito de estudar na escola da comunidade, perto de sua casa, enquanto seu vizinho deve cruzar vários bairros até chegar à escola pertencente à sua jurisdição. Em algumas vezes o lixo é recolhido somente até determinado ponto da rua, onde termina um município, permanecendo a outra metade suja, inutilizando o serviço de coleta parcialmente realizado.

Instituto Limites
O Instituto Limites é uma entidade sem fins lucrativos, formada por uma equipe multidisciplinar de jornalistas, fotógrafos, geógrafos, cientistas políticos e outros profissionais que têm como objeto as regiões que se encontram sobre a linha divisória de duas ou mais unidades políticas e administrativas. Seus objetivos são estudar e dar visibilidade à problemática dos limites, multiplicar os olhares existentes sobre as periferias, assim como contribuir para a sugestão de políticas públicas e práticas de desenvolvimento sustentável, capazes de aumentar a qualidade de vida das populações que habitam as regiões de fronteira."

Serviço:

"Os Limites de Belo Horizonte e os Limites da Luz"
6 a 27 de setembro

Local: Casa do Baile, Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, BH

Horário:

Dia 6, sábado: 15h- Mesa Redonda 17h - Lançamento do livro e da

exposição

Dias 7 a 27 (exceto segundas-feiras): Exposição fotográfica de 9h às 19h


Entrada Franca

Informações: 3277.7443



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Músicaaaaaa!!!




06 DE SETEMBRO DE 2008 - SÁBADO

18h | Dea Trancoso
19h | Tambolelê
21h | Naná Vasconcelos

Na Praça da Assembléia

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

De brigadeiros

Os brigadeiros são doces apresentados aos humanos brasileiros na infância. Nesta fase da vida, comem-se brigadeiros caseiros, feitos pelas mães, com a técnica mais perfeita. Mais tarde, as pessoas passam a comê-lo diretamente da panela, sem passá-lo no chocolate granulado, o que não o deixa menos gostoso.

O brigadeiro é vendido em vários estabelecimentos comerciais do ramo de alimentação, como: docerias, lanchonetes e restaurantes self-service. Também há pessoas que o produzem em casa e vendem em escolas, faculdades, prédios comerciais e feiras livres.

Há alguns locais que vendem brigadeiros falsificados. Trata-se de uma massa comprada pronta, imitando o docinho. Infelizmente, não há uma forma de saber se o brigadeiro é real ou não, só de bater o olho. Talvez, se repararmos bem, perceberemos que o brigadeiro de verdade é brilhante e o falso, não. Mas, ainda assim, os picaretas podem nos enganar.

O brigadeiro do Café da Travessa, em BH, é uma merda.
Na loja Planet Chokolat, na Savassi, não tem brigadeiro.
Geralmente, os brigadeiros gigantes, das barracas de feiras, são péssimos.

O brigadeiro da Momo, em BH, assim como todas as outras sobremesas de lá, é maravilhoso; um brigadeiro real.

Cuidado ao comprar brigadeiro na rua. Ele pode não ser puxento, pode ser uma massa compacta, que não sai do lugar quando você morde. Evite decepções.

Artigo científico sobre brigadeiro. ISSN 2008.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Faz sentido?

Sabe quando a pessoa sentada ao seu lado no ônibus se benze (faz sinal da cruz) toda vez em que o veículo passa em frente a uma igreja?

Fico pensando...

essas pessoas, como é que elas fazem quando vão a Ouro Preto?

...e se fossem ao Vaticano, como fariam?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Hábito

Bom ler a entrevista do Chacal que a Bi indicou.
Já sou, então, que seja.


Hábito

Por onde anda a cabeça
Interruptor de idéias
Caminho tortuoso de escolhas
Mandala de vícios
Impregnados por nicotina, suor, rancor
Por onde anda a cabeça
Que tomava metrô, guaraná
E da porta pra dentro
Agora se esquece como se faz
para amar.

Juliana, em 2003 ou 4.

parênteses:(hoje, ao sair da aula, vi uma faixa na fafich, com os dizeres: "27 de agosto, Dia do Psicólogo". Parabéns! Eu adoro os psis, especialmente o Nelson, a Su (quiatra) e a Daniela!)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Eu comigo

Pensei em ficar sozinha a semana inteira, evitar contatos, ficar só.

Mas meu horóscopo falou:

Um dia quase perfeito, pelo menos no plano astral. Se o assunto for amor, conexão, responsabilidade e esperança são conseqüências previsíveis de sua atenção, cuidado e desvelo. O mar de afeto onde você precisa mergulhar tem a ver com saúde e disposição futuras. Isolamento esterilizaria sua imaginação.

Ah! Citar a fonte da previsão astrológica, não é? A Bi que me indicou e é batata! Quem faz é a Barbara Abramo.

domingo, 24 de agosto de 2008

Aos cuidados dos meus vizinhos

_Olá! Trouxe um presentinho para seus cachorrinhos! Uma caixinha de veneninho!

sábado, 23 de agosto de 2008

Montanha-russa

Depois do almoço, vem a tarde.
Tenho uma questão a resolver.
Reviravolta.
Tento, mas não consigo me concentrar em estudo.
Vou colocar as roupas para lavar. Lavo duas blusas à mão porque são bordadas. Uma, deixo na água com amaciante, para amaciar e perfumar.
Recebo uma ligação.
Pré-aqueço o forno. Coloco os pães de queijo no tabuleiro.
Faço limonada e café, com um pó chique, do Santa Sophia, que ganhei.
Recebo visita.
Choro.
Louca para tomar banho, vestir pijama e ir para a cama.
Subo na cadeira para pegar o livro que o Alfredo me deu. Está guardado em uma pequena pilha que fiz com o título - gravado em minha cabeça - "livros a ler".
O título é A ponto de explodir.
No primeiro conto:

Às vezes você está se sentindo bem, leve, vontade de ver alguém querido, bater papo tomando refri numa mesa de calçada - de repente você não está legal, uma nuvem tipo a dos quadrinhos sobre a sua cabeça, um pano de chão sujo e úmido envolve seu coração, a ansiedade te faz olhar pras paredes e achar que se o teto caísse agora "tudo bem, ao menos isso".

E aí, me lembro de uma vez em que disse, adolescentemente:

_Mãe, a vida não é roda gigante, não, é montanha-russa!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Minha amiga verdadeira.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Proteção

Acho que, daqui a pouco, vou ter que começar a andar com ramo de arruda atrás da orelha e réstia de alho pendurada no pescoço.
Você sabe de mais alguma simpatia contra inveja e mal agouro?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Nome próprio vence o Festival de Gramado como melhor filme e Leandra Leal , como melhor atriz.

ps.: é impressão minha ou os filmes do Domingos de Oliveira não chegam a BH?

sábado, 16 de agosto de 2008

Esforço (sobre)humano


Ontem eu assistia à televisão de noite e começou um documentário (tv cultura) sobre o professor Hermógenes. O título era: Hermógenes e o subtítulo: Deus me livre de ser normal.

Estava tão interessante que fui até o final, mesmo com sono, ouvindo as palavras dele, os depoimentos de praticantes de hatha ioga, vendo as imagens dos exercícios, das reuniões de grupos de variadas religiões (o professor Hermógenes era um ecumenista) e sentindo como é bom respeitar o Deus de cada um, integrar-se com o seu próprio Deus e tentar, pelo menos tentar, ficar em paz no mundo.

A yoga deve ser uma viagem... eu sempre tive vontade de fazer. Qualquer exercício físico é uma forma de contato com o próprio corpo. Uma maneira de conhecer melhor as nossas capacidades e saber quais são nossos limites.

Mas a yoga é um exercício também mental e espiritual. Estou dizendo isso como leiga. Mas é uma informação que todo mundo tem. Essa integração entre o ser humano e um ser divino foi mencionada pelo professor como o objetivo da yoga e, ainda, como meio para se viver bem.

Uma das professoras de ioga disse que mais importante do que dar anos à vida é dar vida aos anos.

Aproveito para prestar uma homenagem a Dorival Caymmi, porque tenho muito orgulho de ser brasileira por causa de uns e outros como ele. Caymmi não é apenas o sobrenome de uma família de artistas baianos. É uma filosofia de vida.

Foto:
Flickr


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Odes Sáficas I

(...)

Assim eu vivo regaladamente;
Livre de laços, livre de perigos,
Durmo tranquila; ou de sentinela
Guardo-lhe a lira.


José Bonifácio

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Comer todos os doces da casa



Letra para prestar atenção.
Há dias que são assim. A gente faz tanta coisa, trabalha num "batidão", vai para outro compromisso depois, vai para a aula à noite e...vai para a casa e ainda precisa ligar o computador para enviar um e-mail urgente.
Ou para atualizar o blog urgentemente.

E aí, o tempo passa assim, ó: num piscar de olhos, num estalo.

Para comer tantos doces, não preciso estar ansiosa. É necessidade de formiga. Uma panela de brigadeiro é "mole pra nós"!

Pirraça

Passa o tempo sem demora
Quando não penso nas horas
Os ponteiros do relógio
Fazem voltas se não olho

Mas quando acendo o fogo
Para fazer um café
Vejo o tempo parar
Pra água ferver
Parece nunca acabar, espera sem fim

06:04; 06:05; 06:05; 06:05
Esperando o apito da chaleira
Vejo o tempo parar
Parar
O tempo pirraça

Quando à tarde no trabalho
Quero que o tempo passe
Os ponteiros do relógio
Só me dão o tique-taque

Quando eu encontro os amigos
Para tomar um café
A rapidez que não tinha
Sem disfarçar
Parece brincadeirinha
Pega-pega

Quando paro que olho as horas
Para o tempo que me olha
E espero ansiosa
Vou comendo a casa
Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros, bomba
Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros

E vejo o tempo parar
Parar
O tempo pirraça

Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros, bomba


Músicos:
Bateria - Sly Dunbar
Baixo - Robbie Shakespeare
Percussão - Sticky
Percussão - Don Chacal
Guitarra e sintetizador - Kassin
Relógio - Mario C

Adorei esse disco da Vanessa da Mata.

domingo, 10 de agosto de 2008

Acabou, boa sorte.

Os términos não têm que ser iguais aos da Camila e do Felipe, iguais aos dos curta-metragens que começam com uma briga entre gritos e xingamentos. Nas novelas, essa cena acaba sempre com um beijo.
O término pode ser com um abraço, um sorriso, em tom normal de voz.
A gritaria no término já é clichê. Acho que nem existe mais.

sábado, 9 de agosto de 2008

Amor, próprio.

O amor ao outro começa pelo amor-próprio.



Uma fase de baixa-estima. Um período de tempo fazendo sexo de uma noite, por prazer, por cair em tentação. Não havia envolvimento algum. A atração não era física, mas química. O jeito daqueles homens a atraía, masculinos, sexies, ávidos, seduzidos.

Não desejava ser vista com nenhum deles. Tudo se dava em lugares pessoais, dos quais eles possuíam a chave. Entrava, pouquíssimo, em um breve passar de minutos, ouvindo suas falas, na vida daqueles indivíduos, os quais, por vezes, eram interessantes, por outras, filhos e namorados comuns. Ela ria, sem nenhum envolvimento, mas, às vezes, com carinho.

Ouvia os comentários sobre sua carne, sua pele, sua boca, sentindo-se linda.

De volta, entrava sob a água, que revitaliza, e molhava os cabelos, fechando os olhos, se gostando.

Não tinha sossego em lugar algum. Não conseguia a tranquilidade que a permitisse escrever. Ele não era nenhum deles.

Não precisava de álcool para atender a seus prazeres. Se bebia, perdia a força e tudo era ausência. Tudo era depressivo. Jogava longe a lembrança.

Então, encontrou o que realmente a fez querer prestar atenção. Assim, de repente, em alguém que combinava com ela, que era forte e se posicionava. E entrou loucamente a trabalhar, a criar, a produzir, a tocar sua vida adiante, a fechar os olhos e sentí-lo.

Sentiu, com a sua mão, a presença. E continuou a frutificar.
Só quando esteve, por poucos meses, com o amor, é que teve paz.



Esse texto não é sobre o filme. No entanto, algumas passagens - especialmente, a cena da calma - me marcaram e sobre elas, tive vontade de escrever, até como exercício de auto-conhecimento, não é, Daniela?

Blog Leandra

sábado, 2 de agosto de 2008

Petit gâteau

Chocolate derretendo... a consistência molenga do chocolate é a que eu mais gosto.
Nada de colocar a barra de chocolate na geladeira! Ela fica com uma consistência estranha, fica dura, cheia de manchas brancas... argh!

Chocolate recheado com chocolate também é uma maravilha. Assim: bombom de brigadeiro, trufa, petit gâteau! Tudo mole, cremoso!

Ontem eu descobri o melhor petit gâteau de Belo Horizonte. Ele fica no Marquês.
Bar localizado na rua Marquês de Maricá, 56, no Santo Antônio.

Ele está bem escondidinho no cardápio, na parte final, das sobremesas. Parece um petit gâteau comum, ofuscado pelo chocolate quente, o qual vem acompanhado da descrição de seu preparo.
Peço, sem expectativas, imaginando saborear um petit gâteau. Apenas isso. Um delicioso "bolinho" com chocolate quente escorrendo fabulosamente no prato.

Mas o que sinto é uma espetacular emoção de prazer e de gosto autêntico de chocolate. A calda é muito farta e negra.

Maravilhoso.
Não encontrei uma foto à altura. Imagine.

Link para o vídeo do Olivier Anquier, não apenas pela receita de "petit" (para os íntimos), mas porque o site é lindo.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cinema

Filmes que vi nas férias:

O céu de Suely

Cinema, aspirinas e urubus

Ray

(em DVD)

Amar... não tem preço

Nome próprio

(no cinema)

domingo, 27 de julho de 2008

12 anos de TV MURO



Andando pela calçada, vi, entrando em uma padaria, um rapaz de rosto conhecido. Ele era sorridente e parecia cumprimentar todo mundo. Lembrei, de um relance, quem era ele. Me aproximei e perguntei: “Você é da TV Muro?”

O que mais fascina no Chiquinho não é seu trabalho, inteligente, interessante, irônico e divertido. O que mais encanta é a pessoa que ele é.

O Chiquinho é um ser humano muito simples, como todos de sua família (como a Dona Maria, sua mãe, e a Fatinha, sua irmã). Durante o tempo em que se está perto dele, ouvindo suas histórias, as explicações sobre a TV, a trajetória como entrevistado em programas de grandes emissoras, a experiência pessoal, como servente da prefeitura e ex-aluno do curso de Jornalismo, é impossível deixar de sentir uma vontade enorme de ajudá-lo de alguma forma.

A paixão desse morador de Sabará, cidade histórica mineira, envolvida por lendas e pela fé católica, pelo mundo da tecnologia, das mídias e especialmente da televisão, contagia beneficamente quem reconhece nele um brasileiro que faz sua brincadeira acontecer. Ele estudou até o ensino médio e mora em meio a ladeiras antigas, igrejas barrocas, casas do período em que o Brasil era colônia e mistérios. Mas, diferentemente de todos os outros que ali nasceram, como ele, e vivem hoje na cidade, ele faz uma boneca ficar animada, faz as pessoas aparecerem ao vivo na TV e cria filmes usando o conteúdo que sua “cabeça doida”, como ele diz, imagina. Além de levar imagens às pessoas, para que elas possam interpretá-las à sua maneira e construírem, também, as suas idéias a respeito do mundo, Chiquinho leva educação.

Espero que nosso encontro ontem, pela manhã, quando conheci sua esposa (que ele trouxe do Vale do Jequitinhonha, com seis filhos e com quem tem o Tiaguinho), tenha sido proveitoso, porque ensinamos um pouquinho de informática básica (enquanto ele opera softwares de edição que desconheço), mas aprendemos muito mais do que ele possa imaginar.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Não quero encontrar com ninguém essa semana



Linda imagem que vi hoje aqui, quando procurava alguma disciplina eletiva na Escola de Belas Artes.
Parece comigo hoje.

domingo, 20 de julho de 2008

Morelenbaum

Jaques Morelenbaum e Cello Samba Trio

Hoje, na Praça da Liberdade, às 18 horas, de graça.


Lula Galvão no violão e Rafael Barata na bateria.

sábado, 19 de julho de 2008

Brincadeira de menina

A menina saía de casa domingo pela manhã, antes dos irmãos despertarem e, por acaso, sem que os pais percebessem.

O portão da casa não ficava cadeado. Passava por ele, mas, antes, pelo cachorro, que, em duas patas, a enfeitava.

Ia sozinha até a igreja.

Ela descia contente a ladeira de sua rua asfaltada em direção à sua brincadeira.

Havia apenas uma faixa de pedestres para atravessar.

A menina, então, estava na porta do lugar com escadas compridas, que dava para muita gente entrar de uma vez, tapete vermelho dividindo lados direito e esquerdo, casinha de madeira com cadeirinha e cortininha. “Como eles conseguiram desenhar no teto?” A imagem da qual ela mais gostava era a de Nossa Senhora. Bonita, azul. Os vitrais das janelas também eram bonitos: coloridos.

Assistia à missa, quietinha, cantava as partes das músicas que já havia decorado, por se repetirem todos os domingos.

Acompanhava a procissão das pessoas no momento da Eucaristia, mas não podia seguí-las, pois ainda faltavam alguns anos para sua primeira comunhão.

Repetia os gestos do padre na bênção final: “Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.”

A menina, então, esperava toda a paróquia se retirar, até mesmo as mais carolas que ficavam lá ajoelhadas mais um pouco, ou de pé proseando umas com as outras ou com o sacristão. E aquelas que ficavam para fazerem perguntas ao padre. Esvaziada a igreja, ela começava do banco lá de trás:

recolhia folhetos deixados nos encostos, empilhava-os, guardava em cima da mesa, pegava velas e ornamentos, ajudando a organizar o altar para a próxima celebração.

A menina casou-se aos 31. Não queria se casar. O fez mais para agradar aos pais. Foi só no cartório. No outro dia, fez um churrasco com cerveja.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Jazz no Cochicho

Sugestão da Bi para uma terça-feira: o bar Cochicho, na Rua da Lama (Vitória-ES). Reencontro com amigos da Faculdade de Letras da UFES: Lino, Gazu, Raft. Música gostosa e noite sem nenhum teor alcoólico, que eu estou dirigindo!
Fotos do trio de jazz e convidados: Salsa (saxofone) e a ótima vocalista cujo nome eu não sei.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Orla



A melhor coisa da reforma da orla de Camburi é a ciclovia.
Por enquanto, fico pela areia, caminhando bem pertinho da água.
É que não gosto de mountain bike, aquela bike em que a gente fica corcunda (risos) e a que eu tenho é dessas. Bom, mais adiante, vou comprar uma com cestinha, dessas de passear, mesmo. Antes, eu pedalava por caminhos mais... radicais e distantes, em velocidade não muito baixa, trocando marchas, requisitando a força do corpo. Hoje, não tenho pressa pra nada! (quase nada...)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Lian Gong

Todos os dias de manhã, aqui em Vitória, há um exercício, oferecido gratuitamente, em um bosque no bairro Mata da Praia. É uma terapia oriental, chamada Lian Gong.

Os movimentos são bem lentos, amplos, as mãos se mexem bastante, se retorcem, esticam, e o olhar acompanha os braços, para trás, ao lado, acima... e quando olhei para o alto, vi os saguis pulando nos galhos das árvores e se enfileirando em um ramo mais baixo, próximo aos passarinhos no chão, que comiam frutas deixadas por alguém.

Alguns movimentos do Lian me lembraram o tai-chi-chuan. Gostosos, belos, calmos.
A manhã começa linda e o corpo se abre todo: pulmões, músculos, ligamentos.

Para ter qualidade de vida aqui, não é preciso ir longe, não. Lá no Lian, os frequentadores são senhoras e senhores de cabecinha branca e sorrisos imensos.
Eles estão organizando uma festa junina para sexta-feira, no bosque.

terça-feira, 8 de julho de 2008



Está aqui. Reportagem interessante e belas imagens.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Mar

Pouco mais de dois meses longe do mar.

Busca pela energia solar
Ida para o lugar que margeia
as águas azuis
com ondas musicais
e ele está bem azul

A praia é um conjunto
sol, mar e terra
e o vento entra em contato direto
com os ombros, com as costas
descobertos

A solidão do mar e a minha solidão
são uma só

Caminha sobre a areia
e a água cobre os pés
e volta
o tato dos pés sentiram
o morno da água
e o corpo deseja entrar

A água macia me encobre
e eu rio

Deixa o Sol secar cada gota

Que a solidão do mar e a minha são uma só

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Lua Nova

Lua boa para novos projetos, para inícios.
Depois de 7 dias, ela fica crescente (09), e depois, cheia (18)...

Hoje vou viajar, sair de BH. Uma expectativa boa para uma velha idéia já bate à porta.
Legal idealizar, dividir com algumas pessoas, começar e
Realizar.

Completar um projeto é uma sensação muito gratificante para o capricorniano (estou astróloga hoje), que tem a persistência como uma característica forte. A gente traça uma meta, se direciona e passa por situações adversas, se for preciso, para concretizá-lo. Por isso não há muito espaço para devaneios, o senso de responsabilidade e a disciplina governam as nossas ações. Sou bem capricorniana, típica, mesmo. Elemento terra. Mas as loucuras e o novo são sempre permitidos. Há momentos levados pelo etéreo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Aguenta firme e vão bora!

Meio de semana, início de julho e uma emoção atrás da outra.

Até a hora de fechar a porta do quarto, desligar o celular, ligar o despertador e dormir, ainda podem vir mais algumas...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Ovomaltine

Uma receita, muito prática, é claro, porque não há nada pior do que cozinhar, ainda mais aquelas receitas em que você gasta a manhã inteira só para comprar os ingredientes, fica a metade da tarde preparando e, quando já está cansado e com muita fome, senta-se à mesa e acha tudo delicioso, mesmo que esteja sem sal e queimado. Depois de comer, vai até a cozinha levar os pratos e vê que há uma enorme pilha de tudo quanto é tipo de utensílio esperando para ser limpo e guardado. Conclusão: você perdeu o dia.

Esta receita é de milk-shake de ovomaltine! O maior trabalho que você vai ter será o de lavar o liquidificador. Razoável, não?




Ingredientes

1 copo americano (aquele de requeijão) de leite integral
1/2 xícara de leite condensado
1 xícara de creme de leite
3 colheres de ovomaltine
gelo

Modo de fazer

Bata tudo no liquidificador.
Antes de servir, coloque alguns granulados de ovomaltine no copo.
Essa receita rende dois copos do tamanho do da foto.

Foto: Juliana.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vestígios da Presença Humana

Depois que postei sobre objetos de utilidade e de decoração que temos em nossa casa, eu e meu amigo Paulo vimos, por acaso, a exposição que dá título a esta postagem. Gostei muito das fotos, que mostram cômodos da casa, ora organizados, ora bagunçados, coloridos, empoeirados. Objetos de uso pessoal, religiosos, sentimentais.

Uma exposição fotográfica do Felipe Zig, para quem vier ao Campus Pampulha.
Na Biblioteca Central (1ºpiso), até dia 05 de julho.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Móveis de casa




Quando vi as fotos da “casa-ateliê” da Adriana Yazbek, lembrei do Matuzalém.
Que saudade! Ele passou, como herança, de república em república, lá em Governador Valadares.

Certa vez, decidimos pregar nele um monte de fotos, como um mosaico. Nessa época, ele já perdia a função de armário, por se encontrar em “fim de carreira”.
Mas gostávamos muito dele e ninguém tinha coragem de se desfazer da relíquia.

O da casa da Adriana, que foi do sítio da avó dela, é amarelo, mas o Matuzalém era azul, feito de metal. Eu o conheci quando morei no BNH, com a Silvia, que foi quem o levou, e com a Mariana, mãe da ruivinha Luiza, que ainda não conheço!

Agora deu saudade das duas! E da Nilza, que trabalhava com a gente. Demos boas risadas juntas nessa vida!

Ta vendo? É nisso que dá abrir baú! Um móvel como o Matuzalém possui a capacidade de registrar na memória a existência de amizades, e de fazer voltar, bem frescos, ótimos momentos de convivência, aprendizado e alegria.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Para Bi



Espero que goste.
Um beijo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Cíntia Moscovich

(SEM TÍTULO)
por Cíntia Moscovich

A vida inteira pela frente.
O tiro veio por trás.


In: FREIRE, Marcelino (org.). Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século. Cotia: Ateliê Editorial, 2004. 2ed.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Futebol

As Copas do mundo, na minha infância, eram muito alegres. As pessoas faziam pinturas super bem feitas nas ruas. As crianças também ajudavam, pintando o mascote (me lembro do Laranjito!) ou liberando a criatividade. A gente torcia com muita paixão.

Na adolescência, havia aquele esquema de ir para o clube assistir ao jogo e depois, para algum point em que rolava paquera. Na faculdade, a reunião era em alguma República (uma vez, por acaso, disponibilizei a minha e, quando minhas companheiras chegaram em casa, o chão era pura pipoca e eu já estava lá na rua dançando e gritando).

Hoje me lembrei de tudo isso, enquanto ouvia a entrevista com o José Miguel Wisnik. Ele é, como a maioria dos brasileiros, apaixonado por futebol e disse não torcer para que o Brasil fique fora da próxima Copa.

Bom, o que me chamou muito a atenção foi um pedaço da entrevista em que ele disse algo sobre os Estados Unidos. Este país conseguiu incutir no mundo inteiro o hábito "coca-cola, fast-food, hollywood", mas... o beisebol e o futebol americano não tiveram o mesmo êxito em se difundir. Da mesma maneira, o futebol, para eles, não tem importância. O professor fez uma observação muito interessante, que é a seguinte: o futebol lida com o imprevisto. A bola, por exemplo, escapa do domínio dos jogadores, é chutada para bem longe, não intencionalmente; sai, muitas vezes, dos limites do campo, etc. Ela rola, às vezes, durante muito tempo, sem que o placar se mova e, mesmo assim, a partida causa apreensão e vibração na torcida. Os jogos "de duelo", como vôlei e basquete, em que existem, basicamente, ataque e defesa, e que, a todo o momento, se pontua, não alcançam, no Brasil, a mesma popularidade do futebol. Os Estados Unidos não estão preparados para o zero a zero. Em tudo o que se faz, espera-se alguma produção.

Há um bom tempo (acho que, desde que Zagallo era técnico da seleção), ouço dizer, sem discordar, que o futebol se tranformou em uma empresa. Os torcedores são consumidores, as camisas e os jogadores são outdoors e os clubes são organizações selvagens e corruptas. O troca-troca de times, feito pelos profissionais, torna essa questão bem clara, uma vez que o valor dos contratos e não, a fé no time, é o que vale para que um jogador esteja em determinado clube.

Tenho muita pena das pessoas que se deslocam de lugares distantes, viajam em ônibus precários, por estradas perigosas, para marcarem presença na torcida. O último jogo do Brasil contra a Argentina foi insatisfatório com relação à atuação da seleção brasileira. Fazia um frio danado em Belo Horizonte, era tarde da noite, mas o estádio estava lotado. Até liguei a tv para assistir, porém, a confiança já se foi. Acho que ficou lá na Copa de 1998. Depois disso, minguou para mim. Uma situação que me faz desanimar é a violência nas torcidas. É realmente horroroso o comportamento das pessoas que se deixam ficar fanáticas, ou, talvez, como em um estado de adicção, se tornam fanáticas, sem perceber que isso não as leva a nada (de proveitoso). São aqueles que se dão ao trabalho de esperar jogadores em aeroportos para agredí-los.

Bom, José Miguel Wisnik compara esse esporte à poesia, na medida que os dribles, os passes, os movimentos em campo, lembram o momento da criação de um poema.

Assim, a arte ainda existe, em meio à lama do mundo do futebol (e, na verdade, o mundo, em certos aspectos - muitos - está um verdadeiro lamaçal). O esporte, como invenção humana, também carrega o lado mal e o bom. Só que é necessário apreciá-lo na medida certa. Sem passar do amarelo, o aviso.

http://www.chicobuarque.com.br/construcao/index.html
(link para encontrar a música O futebol, clicando em "canções / por título")

sábado, 21 de junho de 2008

Sex and the World



Era uma vez quatro amigas.
De um sarau, saiu um encontro. Apareceram coincidências e uma vontade linda de curtir a vida. Vida que havia dentro de cada uma delas.
A imensa afinidade deixou bem claro que tudo era para ser feito juntas. E aí, confidências... risadas, piadas sobre elas próprias.
Os amores, o Chorinho, a Lua cheia, o forró, os conselhos, o samba, a Arte, o Bob, a poesia, o piercing no mamilo (taí fora te chamando), o coqueirinho (Peinha, esse é o André), Los Hermanos, Renato Fraga, os artesãos, os desejos, a cabala, as águas, as mandingas de virada de ano, os novos amigos (Renato, Tiemi e Nelson), o amigo X (ou amigo oculto), os lugares novos, as definições, a distância, a lembrança.

Foto: Sana, 2004.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Homesick

Yesterday I realized that there is only a week left.
In a few days, I will be there.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sensações

Almoçamos Paulo, Daniel, Matheus e eu.

No momento do costumeiro cafezinho, nas mesas do lado de fora, Paulo me deu um batom.
Eu tirei o papel do chocolate e mergulhei ele no café quente. O Daniel olhou depressa e me viu mergulhando um charuto no café. Depois, ensinou uma receita que é a seguinte:

-ovomaltine
-café quente
-leite quente
-canela (ele não sabe se é em pó, ou se coloca a canela em pau no copo, na hora de servir)

Modo de preparo:
Bater tudo. (vou perguntar pra ele se é no liquidificador ou em uma coqueteleira, sei lá, deve ser no liquid.)

Ao chegar no trabalho, acesso a página da UFMG e encontro uma nota sobre o evento Café e Chocolate: paixão pelo conhecimento.

Uma das atrações do evento será a Oficina dos Sentidos, coordenada pela professora Leonor Guerra, do ICB. Segundo ela, café e chocolate, associados, aguçam todos os sentidos.

Pegar um cineminha

Filmes que vi com meu amigo Jomar (Carioca):

- A vida dos outros
- O sonho de Cassandra
- O signo da cidade

Todos, bons filmes. O primeiro é ótimo, Oscar de melhor filme estrangeiro. O Signo da cidade atendeu às minhas expectativas.

domingo, 15 de junho de 2008

Bacante

Pavios de vela a incendiar
Bebida de Baco
Luar

Suba na minha sacada
Armadilha pronta
para depois da noite
te libertar


2007

sábado, 14 de junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Imprevisível

A Dona vida prega peças, a gente já sabe.
Mas não se sabe a hora em que isso vai acontecer. Daí, o susto é inevitável, às vezes bom, outras, nem tanto. Mas essa surpresa sempre leva a reflexões, é só uma questão de colocá-las em prática. Vivendo e aprendendo. De quem será essa frase? Ou é um ditado popular, vindo da sabedoria coletiva? O que sei é que, realmente, a cada dia, ao sairmos para (me permita, mestre) matar o leão diário, algo inesperado pode acontecer.

Convido uma colega de faculdade para o forró de quinta à noite, ela se anima e diz que vai chamar mais pessoas. Na quarta, diz que não vai porque acorda cedo na sexta. Me bate um início de mudança de idéia, quase desisto de ir sozinha, penso na volta, sem ônibus circulando, sem carona, com taxímetros desesperados rodando nas ruas. O corte de cabelo me levou 30 reais, fiquei com 20. Ainda tenho que pagar a entrada e o guarda-volumes, para pôr meu caderno, minha pasta de plástico com folhas de papel que os professores entregam, meu livro de latim, minha bolsa gigante contendo garrafa de água, bolsinha de “primeiros socorros” (com fio dental, absorventes, remédio para dor de cabeça, para cólica, pinça, colírio, esparadrapo, lenço de papel, Halls preto), celular, chave, carteira, outra carteira, bolsinha de moedas, lapiseira, borracha e caneta. Há, ainda, minha jaqueta jeans para guardar.

Durante a aula de latim, envio mensagem a um amigo, na intenção de que ele me arranjasse uma companhia. Sem resposta.
Saio da aula e encontro uma amiga no ponto.
_Vamos pro forrozim, Aiko!
_Não, eu não sei dançar!
Ela senta ao meu lado no ônibus e eu insisto só mais uma vez. Nada.

Abro a bolsa gigante, pego a sapatilha, troco a sandália. Dou sinal e desço no ponto em frente ao Ziriguidum.

Há pessoas na porta. Fico com vergonha dos meus óculos, do meu cabelo cortado, da bolsa gigante. Entro, na cara e na coragem. Ganho pirulito e cortesias para o forró no Espaço Brasil. Me dirijo ao guarda-volumes. Me dirijo ao banheiro. Troco a blusa, passo gloss. Vou novamente ao guarda-volumes, guardo tudo.

Fico em pé, de braços cruzados, em um canto. O mais corajoso dos homens me chama para dançar. Ele está descalço e desliza no chão. A banda começa a tocar. Danço com vários pares, inclusive com um angolano que fala kimbundo. Um deles diz:

_Você vem sempre no Ziriguidum?
_Não, porque é muito longe da minha casa.
_Onde você mora?
Respondo.
_Nós somos vizinhos, eu moro na Inconfidentes.

Durante a próxima hora, fico dançando com outros pés-de-serra e pensando em como perguntar ao morador da Savassi: Você veio de quê? Mas pareceria muito interesseiro da minha parte.
Ele me tira novamente para dançar.
_Olha, Juliana, se você quiser carona para voltar... você não me conhece, eu não te conheço, mas...
_Eu quero!
De qualquer forma, encontro o Rubens, que sempre vai lá. Mas ontem eu estava a fim de ir embora mais cedo, o que não acontece quando se está de carona com ele.

Ali naquele lugar havia uma interação muito humana entre os presentes. A impressão que dava era de que todos haviam ido de coração aberto, para se relacionar com o próprio corpo, por meio da dança, para relaxar, para esquecer de tudo e lavar a alma. Ainda existem pessoas confiáveis, autênticas, “na delas”, gentis. Imprevisto. Que beleza sentir essa sensação boa, desde que cheguei sã e salva em casa.

Hoje pela manhã, o susto. Acordei tarde e, apesar do bilhete para que me acordasse, minha colega de trabalho, a pessoa mais delicada, de tranquilidade mais inabalável que conheço, chamou minha atenção por eu não estar de pé na hora combinada. Ela está coberta de razão.

E eu, aprendendo.
A vida é um imprevisto. Criei um provérbio.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

ET

Quando corto o cabelo, fico igual ao Rusty, meu cachorro, quando vinha da tosa.
Borocochô... jururu... meio de banzo...
Demoro de 2 a 3 dias para acostumar. Quando não gosto do corte, uma semana.

Falar nisso, hoje eu vi um bulldog inglês passeando na calçada! Todo festeiro, pulando, com aquelas patas pesadas, totalmente dócil!
Esta foto é de um filhotinho que quase levei (não fosse a falta de dinheiro, de tempo passado em casa e de espaço) em uma feira ano passado. Ele se chamaria Ed.
O Rusty é cocker spaniel inglês.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Elas também me entendem!

Gente, essas duas guloseimas maravilhosas, de fabricação caseira, são o porto seguro do chocólatra. As mãos que as fabricaram sabem que o paladar desses loucos não se engana. Eles jamais caem duas vezes no truque do brigadeiro de lata, por exemplo.

A da esquerda é um PÃO DE CHOCOLATE. Vocês já viram isso? Reparem que, ao partí-lo, um recheio generoso de chocolate, com pedacinhos de chocolate, se revela. Ele se estende por todo o pão. E a massa é integral, isto é, trata-se de uma iguaria natureba de chocolate!!
Preço: R$1,25

O outro mimo é um pirulito de chocolate. Um biscoito (tipo maizena), com recheio de brigadeiro, coberto com chocolate!
Preço: R$1,50

They got it.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Pé-de-serra



Hoje estou com vontade de falar de música. Música brasileira. Ritmos tocados com instrumentos de percussão... é que desde sábado à noite, entrei em uma onda forte de forró. Enquanto tomava banho, coloquei o Forró Raiz para tocar. Depois entrei a dar nó nas pernas, lá no Espaço Brasil. No domingo, acessei o You Tube para, pela primeira vez, procurar vídeos de forró. Na verdade, eu procurava o Duani. Mas aí, encontrei também Dona Zefa, bom até demais! Desliguei para não desconcentrar porque, na realidade, o computador foi ligado para eu trabalhar em uma Revisão, sabe?

Estou falando aqui de triângulo, zabumba e sanfona, combinado? Eu sei que Luiz Gonzaga já recebeu críticas. Ainda bem que tenho em quem me apoiar. Em Mario de Andrade. Para mim, o forró é um ritmo musical fascinante, que, quando dançado, faz a gente esquecer o próprio nome.

(aliás, como diz minha amiga Pat, não conversa comigo enquanto estou dançando, não, que chatura!)

É que há alguns que fazem interrogatório. Eu, quando não finjo não escutar, respondo coisas delirantes. Numas dessas, já fui até pandeirista! O que você faz? Toco. Toca o quê? Pandeiro. Mal sabia ele que eu estava aprendendo o be-a-bá e não saí dele até hoje.

Bom, acho que posso começar a falar de um músico que adoro, para fechar com chave de ouro (a Pat usa essa expressão para ir embora do forró, dançando com um forrozeiro fera).

Falo do maestro Guerra Peixe (1914-1993). Ele veio de Portugal, viveu em Petrópolis, Rio de Janeiro, Recife. Aos nove anos, tocava vários instrumentos, entre eles, os de corda e o piano. Pesquisou o folclore brasileiro, foi professor universitário. Nos anos 40, tocava em salões, confeitarias... já imaginou? Deve ter sido um tempo muito bom!

Ele foi arranjador, regente e diretor musical em um LP do Tom Jobim, para ilustrar a quem não o conhece.

A música Ponteado provoca alegria, mas não encontrei a melodia para postar, porque isso é complicado, há a questão de direitos autorais em sites que contém (continham) esse conteúdo, por exemplo, o olga.

Mas nas bibliotecas de Escolas de Música certamente deve haver uma forma de apreciar o maestro e seu Ponteado.

Foto: Flickr