segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come

"Aguardo o lançamento do iPad para vender meu Kindle."Foi isso que o Vicente Escudero afirmou em coluna do Digestivo Cultural.

Pois, é. E daqui a pouco, o iPad será obsoleto e assim por diante. Não é nada fácil estar 'up to date' com a agilidade de transformação do mundo tecnológico. Mas é positivo saber que existe algo novo; pelo menos para se ter consciência das alternativas disponíveis na hora de se trabalhar em algo ou na hora de se fazer algo, de pensar sobre uma ideia...

Com o passar do tempo as informações vão se acumulando e passando pelas gerações. Porém, se não dermos (nós, os letrados digitais, profissionais ou usuários leigos) oportunidade para que a inclusão digital aconteça ou cresça, haverá gerações sem tal informação. Haverá uma imensa vala de distância entre as pessoas num mundo cujo funcionamento se dará de forma totalmente digital. Esta vala, já existente no aspecto financeiro, abrangerá a capacidade das pessoas de terem liberdade e mobilidade urbana. Mas, quem sabe, incitará ainda mais o espírito colaborativo - além do virtual.

Está claro que a atitude fundamental para se prosseguir com a permanência humana é a solidariedade. Sempre.



sábado, 20 de fevereiro de 2010

e-book

a galera tá ligadona mesmo...eu lendo sobre o Kindle [vide o post 'tá acabando o papel'], a KindleBookBr e o outro já sabe de um alternativo:

http://www.barnesandnoble.com/nook/

concorrência leal faz bem à saúde de todos e também à da 'cibercomunidade'.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

hóspede peso-pesado

Chocolate produções apresenta:

Bethoven, o sentinela: em defesa da estrelinha



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

BATATA FRITA CHIPS E PAVÊ DE CHOCOLATE HOJE NO BANDEJÃO DA UFMG.

Será que eu tava sonhando?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

alteridade

Minha angústia era aceitar os diversos em seus ritmos sincopados. A menina feia, com seus jasmins; o menino lindo, com sua hipnose. A peruona espanhola com sua britadeira de partir o dia a dia. As pessoas que valem a pena são assim: têm traços transparentes. Não se medem pelas cores nem pelos apetrechos. Elas nos inquietam sem usar os peitos ou as nádegas. Elas não somem da memória. O menino mais bonito que eu já conheci tinha um olhar tão doce que eu não lhe sabia a cor dos olhos. E ele me fez agrados tão bonitos que não guardei-lhe as medidas. Até hoje, e sempre, o que me faz lembrar dele é um beijo de olhos fechados, no meio da tempestade de vento, e um armário cheio de chocolates.

ana elisa ribeiro

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Literatura infantil

Trabalhando no GPELL (Grupo de pesquisa do letramento literário), no processo de premiação da FNLIJ (Fundação nacional do livro infantil e juvenil), tive contato com diversos livros e conheci o trabalho de vários ilustradores. A que mais me chamou a atenção foi Angela-Lago, mas outros também são muito bons, como André Neves e tantos outros.
Quero dar um pulo ali:


Exposição revela a magia das ilustrações de livros infantis


As cores vibrantes e formas inusitadas presentes nas ilustrações de livros infantis poderão ser admiradas em uma exposição que a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (BPUJ-BH) recebe, a partir de quinta-feira, dia 4. A quarta edição da mostra “Cores e Formas que Contam Histórias” apresenta o trabalho de 25 ilustradores de literatura infantil e juvenil de diferentes técnicas e estilos. A promoção é da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da biblioteca, que fica na rua Carangola, 288, no bairro Santo Antônio.

A mostra é organizada pela Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ). A intenção dos ilustradores é encantar o público leitor com as imagens, cores e formas que integram livros infantis e juvenis publicados entre 2007 e 2009 no mercado brasileiro e no exterior. O objetivo da exposição é mostrar a beleza e a importância das ilustrações nos livros de literatura para crianças e jovens.

A exposição “Cores e Formas que Contam Histórias” participou do 11º Salão do Livro para Crianças e Jovens, no Rio de Janeiro, da 55° Feira do Livro de Porto Alegre, e da 25° Feira do Livro de Caxias do Sul. A mostra pode ser visitada na BPIJ-BH até o dia 27 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30, e nos dias 27 e 28 de fevereiro, 20 e 21 de março, sábado e domingo, de 9h30 às 12h15.

Associação

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil iniciou suas atividades em 1999 com o objetivo de estimular a união de autores, escritores e ilustradores de literatura infantil e juvenil pela defesa dos seus interesses e direitos dentro do mercado editorial e, também, para a troca de experiências e informações entre os profissionais através de uma lista de discussão.

Em 2009, a associação comemorou 10 anos promovendo uma série de eventos de estímulo à leitura, entre eles, o lançamento da quarta edição da exposição "Cores e Formas que Contam Histórias", com a participação recorde de 25 ilustradores de todo o país.

Fonte: portal pbh


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Casa do Baile

Fotos: Mel Reis/Kathia Shieh

Ontem é que eu descobri que na lagoa da Pampulha tem uma Iemanjá. Fui andando pela orla até a Casa do baile, onde eu e meu amigo Jeff combinamos de pegar uma sessão de cinema com entrada franca.

Gente, vale a pena ir lá! A sala de projeção é um pequeno auditório onde eles colocam um dvd para a gente assistir. Super tranquilo e agradável, principalmente no horário das 17 em diante, porque quando você sai do filme, o sol está se pondo atrás daquele visual lindo da lagoa. Além disso, na entrada da Casa do baile havia uma exposição sobre arquitetura modernista, com dizeres do Niemeyer na parede, enfim.

Bom, era aqui que eu queria chegar: na indicação do filme. Nossa, é muito delicioso! Se chama Elsa & Fred (Argentina). História de dois velhinhos que vivem momentos encantadores juntos.

Bom domingo.

Funcionamento

A Casa do Baile funciona de terça a domingo, das 9h às 19h.

Contato
Casa do Baile
Av. Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha CEP: 31.365-450 – Belo Horizonte – MG
Tel: (31) 3277-7443 / 7971 (FAX)
e-mail: casabaile@pbh.gov.br
casabaile@gmail.com


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

wrap



Agora sim, a foto do wrap, de que fiz propaganda na postagem de inauguração de 2010.

O recheio era de cupim assado, cream cheese com geléia de pimenta, cenoura, alface rocha, tomate e temperos verdes. estava maravilhoso. A massa é comprada pronta, nem sei como se chama...(vou perguntar a ele, meu gourmet).

Hoje eu estava lendo uma reportagem que saiu na revista da TAM nº25 (Sabores nas nuvens; chef Helena Rizzo na capa) e achei super interessante uma parte que diz assim:

"A pizza é um prato que desde seu país natal recebeu adaptações regionais, em função dos ingredientes disponíveis. Aliche, atum e frutos do mar cobriam os discos da região mais mediterrânea e do sul, enquanto nos bosques e montanhas da Toscana e do Piemonte ganharam a cobertura do funghi." (p. 97)

Quando li isso, eu fiquei 'gostosamente' pensando que, dependendo do lugar em que estou, gosto de pedir determinado tipo de comida – eu digo pedir porque quando a gente está hospedado na casa de alguém ou em um contexto parecido, a gente 'come o que tiver' e com a maior satisfação. Mas o comentário que vou tecer diz respeito a situações em que eu posso escolher.

Pois é, quando estou na praia, não gosto de escolher picolé de chocolate, por exemplo. Prefiro pegar um de côco, de maracujá, de manga, de cajá. A tapioca, prefiro comer a de côco, tradicional e típica da praia, ao invés de pedir uma de presunto e queijo, ou sei lá...de frango com catupiry.

Na minha mais recente viagem de trem na estrada de ferro Vitória a Minas, fui até o carro restaurante, pedi um lanche e para acompanhar, um guaraná. Mas eu queria o guaraná Coroa. Queria combinar o clima da viagem com um refrigerante local, popular. Porém o menino que atendia não entendeu, disse que a garrafinha do Coroa era muito pequena e me trouxe um outro, que além de não combinar com a atmosfera ferroviária, tinha um sabor muito ruim.

Então, eu achei legal aquele trecho da reportagem porque, realmente, para cada região há um tipo mais adequado de cardápio.

É claro que, se eu moro na praia, não vou comer peixe todo dia, porque enjoa. Nem quer dizer que uma pessoa que mora no Norte de Minas tenha que beber cachaça e comer carne de sol todo dia. Mas quando estamos fora do nosso ambiente, variando a rotina, experimentando sensações, na minha opinião é muito bom 'entrar no esquema'!

Ás vezes, embarcar em um prato muuuito diferente pode ser uma cilada, mas se eu não experimentar, como vou saber? Por outro lado, confesso: muitas vezes prefiro continuar a pedir o que tenho costume.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

pré-carnaval

Gente, sábado agora tem um monte de opções para quem gosta de carnaval. Por exemplo, tem o bloco do bairro Santo Antônio, devotos da vaquinha da rua Leopoldina (da intervenção "Cow Parade"):


http://www.mamanavaca.blogspot.com/

Tem também a feira Tom Jobim (av. Bernardo Monteiro, em frente ao colégio Arnaldo) com showzinho do Chico Amaral tocando músicas carnavalescas.

Amigos, quem quer ir comigo para a folia?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dia lindo

Ela mora no mar, ela brinca na areia, no balanço das ondas, a paz ela semeia.
Hoje é dia de Iemanjá, dia do aniversário da minha linda mãe, que só poderia ter nascido neste dia, mesmo. Vovó Odete escolheu este dia especial para dar ao mundo esta pessoa cheia de luz. Em Vitória, onde minha mãe mora, há um píer que leva a Iemanjá, na praia de Camburi. Um visual azul, solar...delicioso.
Gostaria muito de passar um aniversário com ela em Salvador. Lá a data é comemorada de forma muito intensa. E eu amo a Bahia. A cultura africana, afro-brasileira, a crença nos orixás, o candomblé, os rituais, a culinária típica...é tudo muito bom.
Aí está um pedaço de onde mora Iemanjá...

Foto tirada na Bahia em agosto de 2009