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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come

"Aguardo o lançamento do iPad para vender meu Kindle."Foi isso que o Vicente Escudero afirmou em coluna do Digestivo Cultural.

Pois, é. E daqui a pouco, o iPad será obsoleto e assim por diante. Não é nada fácil estar 'up to date' com a agilidade de transformação do mundo tecnológico. Mas é positivo saber que existe algo novo; pelo menos para se ter consciência das alternativas disponíveis na hora de se trabalhar em algo ou na hora de se fazer algo, de pensar sobre uma ideia...

Com o passar do tempo as informações vão se acumulando e passando pelas gerações. Porém, se não dermos (nós, os letrados digitais, profissionais ou usuários leigos) oportunidade para que a inclusão digital aconteça ou cresça, haverá gerações sem tal informação. Haverá uma imensa vala de distância entre as pessoas num mundo cujo funcionamento se dará de forma totalmente digital. Esta vala, já existente no aspecto financeiro, abrangerá a capacidade das pessoas de terem liberdade e mobilidade urbana. Mas, quem sabe, incitará ainda mais o espírito colaborativo - além do virtual.

Está claro que a atitude fundamental para se prosseguir com a permanência humana é a solidariedade. Sempre.



sábado, 20 de fevereiro de 2010

e-book

a galera tá ligadona mesmo...eu lendo sobre o Kindle [vide o post 'tá acabando o papel'], a KindleBookBr e o outro já sabe de um alternativo:

http://www.barnesandnoble.com/nook/

concorrência leal faz bem à saúde de todos e também à da 'cibercomunidade'.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Tá acabando o papel


Sempre lemos sobre o fim do jornal impresso, o fim do livro e tal. Eu dava valor a essa informação, mas não acreditava muito na idéia; achava um pouco categórica.

Mas se o Jacyntho fala uma coisa, tá falado, o Baiano que o diga!*

Bom, então, o Jacyntho disse que não há dúvidas de que o livro, da forma como ele é hoje, vai acabar. O papel não será mais usado, dentro de alguns anos, como suporte do texto. [ecologicamente, é uma mudança positiva, se bem que haverá gasto de energia elétrica ou a produção de baterias aumentará – e eu não sei o tamanho do impacto das baterias, enfim.]

As tecnologias de leitura e escrita são diversas, exemplos delas: lápis e papel, teclado e tela. Hoje, século XXI, todo bebê (digo de 0 a 3 anos) tem contato com o computador e com o celular, máquinas que usam teclas. Mesmo assim, continuam sendo ensinados a escrever, primeiramente, com a tecnologia que utiliza o papel. Será que nossos bisnetos (ou netos, que medo!) aprenderão direto na máquina?

Não sei.

Só sei que tem isso aí, ó, Chicó: kindleDx.
Ele pode armazenar "uma porrada" de livros, periódicos, jornais e documentos. Pode também ler para você!
Nossa, eu gostei porque – além das razões óbvias – a coluna vertebral humana não vai se arrebentar com tanto peso daqui a ...
no futuro.

Hum... bem que o Jacyntho falou.


*Prof. Jacyntho Lins Brandão estudou línguas clássicas e é diretor da Faculdade de Letras da UFMG. O Baiano é aluno da Filosofia, eu não sei o nome dele.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

CEP: 29065-160

Foto: Mauricio Rojas

Queridos mamãe e papai,

Aqui no Rio está ótimo! Hoje, fomos à praia de Itacoatiara, em Niterói. O lugar é lindo, de areia branca, água transparente, uma pedra delimitando a praia e mata atlântica preservada ao redor. Fomos com um casal de amigos do Jomar, que são paulistanos. Eles também se encantaram com o passeio. É um pouco longe do Rio, mas vale a pena ir. As casas do bairro são enormes e bonitas e o clima é bem tranquilo, tudo muito arborizado... o que dá a sensação de ar puro e distanciamento da cidade.
Estava meio nublado quando chegamos, mas depois o céu se abriu, o sol apareceu e, apesar de ter passado protetor, fiquei bem vermelha. O mar não estava para brincadeiras e os surfistas "dominavam" a área, havia até congestionamento de pranchas e salva-vidas em alerta, inclusive houve uma operação de salvamento. Portanto, eu e Clarissa demos um mergulho na parte da "piscininha" (uma delícia!).
De volta ao Rio, almoçamos (já eram 5 horas da tarde, ou mais) no Café Lamas, acho que é em Botafogo. É um lugar tradicional, que existe desde o século XIX. Comemos picanha com batata francesa e eu contei a todos que fizemos este prato no Natal, mãe (com lombo)!
À noite, fomos visitar uma amiga, a Suzana. Ela mora no Jardim Botânico, perto da Rede Globo, em frente à casa do Pedro Bial, com o marido e a filha de 1 ano e pouco, que estava dormindo. O Jomar conhece muita gente, tem muitas amigas e todas são extremamente simpáticas, agradáveis e educadas.
O Rio continua lindo, com seu alto astral, seu ar de saúde e juventude.
Ah! Houve uma mudança de planos e não estamos hospedados na casa da Maristela, no Leblon. Estamos em Laranjeiras, na Rua Paissandú, em frente ao Palácio Guanabara, em um apartamento super espaçoso, onde moram a sobrinha do Jomar com as colegas de faculdade. Ela foi passar o reveillon em Paraty. Estão aqui 3 meninas e o Rodrigo, sobrinho dele que estuda na Universidade Federal Rural. Na sala tem uma rede e a janela não dá para outro prédio e sim, para um paredão coberto de plantas!

Feliz 2009!
Um beijo,
Juliana.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Descoberta

Ontem descobri um fato curioso na língua inglesa. As abreviaturas eram utilizadas no início do século XX, como são hoje, na linguagem da internet. Isso está em uma carta escrita por Virginia Woolf:

Thursday, February 1915

(...) Dear Margaret, I so often think of you, & thank you for what you have done for us both, & one cd do nothing to show what it meant.


Yrs V.W.

In: Virginia Woolf: A Biography - Quentin Bell, 1973.

Notou que o cd significa could e o yrs, yours?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Escrita

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...

Clarice Lispector

Escrever, para mim, não é uma ação que tem sempre o mesmo objetivo. Às vezes escrevo porque tenho que entregar o texto para que o professor dê uma nota, da qual precisarei para ser aprovada no curso. Outras, escrevo porque imagino algo que me desperta a vontade de contar. Algumas vezes escrevi para desabafar: sobre repressão policial no século XXI, sobre comentários negativamente interessantes, sobre a corrupção nossa de cada dia. Escrevi, também, e-mails para cobrar e reclamar, na condição de consumidora.

Quando eu tinha nove anos, era revisora do jornal Farofino lá da minha escola (Colégio São Francisco Xavier, no interior de Minas). Era isso o que eu sempre quis fazer. E eu também escrevia. Não no jornal, mas nas aulas de Redação e Língua Portuguesa. Uma vez a Dona Ione, minha maior mestra, pediu que produzíssemos um texto e deu a última frase, que deveria se encaixar no resto do texto (ou o contrário). Ela, sem revelar o autor, leu uma das redações na sala. Reconheci o meu texto. Fiquei muito contente.

Cada pessoa possui seu próprio estilo para tudo quanto há: para falar, se vestir, dirigir, cozinhar, escrever. Começar a escrever é um pouquinho trabalhoso, mas depois que a gente "engata a primeira marcha", a escrita é um enorme prazer.