quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cris mamãe noel


Cris,

você hoje foi a luz do dia!!





Escola pública municipal em Contagem-MG


A escola fica localizada em uma região de risco social, onde acertos de traficantes já foram feitos na porta da escola, às 11 da manhã. Esta foto foi tirada por mim no local.


Eu com os super-heróis


E com os Batmen


Fê e Cris (lá atrás)



Uma parte da turminha

Tudo foi muito gostoso e graças à Cris, que organizou tudo e a todos que deram sua contribuição com um presente, vimos professoras da rede pública, pais e crianças em um momento muito feliz.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

pés descalços

despir-se de supérfluos, dentro de uma concepção filosófica, que eu entendo aqui como uma concepção que compreende a origem dos temas tratados, significa não apenas um passo para a ascese, mas pode ser um comportamento intrínseco a determinada cultura. A atitude dos hippies (uma vez ouvi ou li não sei aonde que este termo não existe, ou possui uma acepção totalmente diferente – ah! pode ter sido, lembrei, quando expus e convivi um pouco com os "hippies" lá em Itaúnas – daquela usada nos anos 60 ou popularmente concebida. Mas como ouvi a palavra do Prof. Jacyntho há poucos dias, não há mais dúvida de que posso usá-la). Retomando, a atitude dos hippies segue este pensamento de livrar-se do peso dos tabus, dos valores materiais e harmonizar-se com os elementos naturais, extraindo da natureza os produtos que ela oferece como sementes para fabricação de adornos e até alucinógenos. Também o povo indígena é um exemplo da integração humana à natureza e à própria natureza animal do homem.
O pé descalço, símbolo de humildade para os franciscanos, talvez pudesse também ser entendido como gesto de integração ao natural, ao ambiente, e de igualização com o outro, com as outras pessoas. No folclore brasileiro, na cultura popular brasileira é frequente ver danças e rituais musicais realizados com os pés no chão. O forró, por exemplo, quando dançado de forma até, eu diria, extática, as sandálias são deixadas de lado. Esta ação promove ainda uma aproximação maior, no sentido de "ficar igual" com a comunidade ali reunida para dançar.
Em lugares em que se quer estabelecer este contato mais direto com a paisagem natural, é possível passar vários dias – os nativos passam mais tempo, é claro – descalço.

Pé descalço é um modo de tomar um rumo pessoal para onde se quer ir em determinado momento.

aproveito para homenagear a Cris, mestre em educação pela fae/ufmg e "mamãe noel" todo ano.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Estréias nº 2

Estreando o presente da Peinha, peça em cerâmica feita por ela e pintada pela Monica Nitz. Uma obra de arte que toma lugar especial aqui em casa porque foi feita exclusivamente para nós. Envolta num pano de corações, acompanhada de um par, chegou até mim aquecida pela amizade verdadeira!
Este é o link para o blog do Atelier 330, em Vitória-ES.
O almoço de domingo frio e chuvoso, idealizado pelo meu chef, foi um caprichadíííssimo angu à baiana. Delícia!

Ingredientes do angu à baiana:
fubá, sal, pimenta do reino, noz moscada, cebola, alho, carne moída, molho de tomate, queijo do Serro, bacon e salsa.

Bem mineirim (apesar do título, rsrsrs), harmonizado (termo do dialeto de chef, rsrsrs) com uma cervejinha, então... ulala!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

São Francisco de Assis

São Francisco de Assis nasceu na Itália, no século XII (1181). Ele deixou todas as coisas desnecessárias à sobrevivência e à relação com a natureza, para viver em pobreza e em harmonia com o próximo. Foi um santo, diríamos, engajado na causa ecológica, por isso, conhecido pelo respeito aos animais. Os estigmas em seu corpo lembram os de Cristo crucificado, daí ele ter sido chamado de "alterchristus", ou o novo/outro Cristo. Teve uma relação próxima com Santa Clara, a qual fundou a ordem franciscana feminina.

Foi uma das coisas mais bonitas que já vi, a apresentação em voz e violão da música de Vinícius de Moraes por dois alunos da ufmg: Fernando Noronha e Kleber Pontes, dentro da programação do evento Fratello Sole, Sorella Luna: Francisco de Assis ontem e hoje, na Letras-ufmg. Era assim que ele se dirigia aos elementos da natureza: irmão Sol, irmã Lua, irmão vento...

Bonita também a legenda que os alunos do italiano fizeram para uma ópera que representa a vida de "San Francesco". Está sendo muito boa a semana, com presenças especiais, como Ronald Claver e pessoas que conheci (Juliana e José).



O cântico ao irmão Sol

Altíssimo, onipotente e bom Senhor, a ti subam os louvores, a glória e a honra e todas as bênçãos!
A ti somente, Altíssimo, eles são devidos, e nenhum homem é sequer digno de dizer teu nome.
Louvado sejas, Senhor meu, junto com todas tuas criaturas, especialmente o senhor irmão sol, que é o dia e nos dá a luz em teu nome.
Pois ele é belo e radioso com grande esplendor, e é teu símbolo, Altíssimo.
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã lua e as estrelas, as quais formaste claras, preciosas e belas.
Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão vento, e pelo ar, pelas nuvens e o céu claro, e por todos os tempos, pelos quais dás às tuas criaturas sustento.
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã água, que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão fogo, por cujo meio a noite alumias, ele que é formoso e alegre e robusto e forte.
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã, nossa mãe, a terra, que nos sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também as ervas.
Louvado sejas, Senhor meu, por aqueles que perdoam por amor a ti e suportam enfermidades e atribulações.
Benditos aqueles que sustentam a paz, pois serão por ti, Altíssimo, coroados.
Louvado sejas, Senhor meu, por nossa irmã, a morte corpórea, da qual nenhum homem vivo pode fugir.
Pobres dos que morrem em pecado mortal! e benditos quem a morte encontrar conformes à tua santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai todos vós e bendizei o meu Senhor, e dai-lhe graças, e o servi com grande humildade!