sábado, 9 de agosto de 2008

Amor, próprio.

O amor ao outro começa pelo amor-próprio.



Uma fase de baixa-estima. Um período de tempo fazendo sexo de uma noite, por prazer, por cair em tentação. Não havia envolvimento algum. A atração não era física, mas química. O jeito daqueles homens a atraía, masculinos, sexies, ávidos, seduzidos.

Não desejava ser vista com nenhum deles. Tudo se dava em lugares pessoais, dos quais eles possuíam a chave. Entrava, pouquíssimo, em um breve passar de minutos, ouvindo suas falas, na vida daqueles indivíduos, os quais, por vezes, eram interessantes, por outras, filhos e namorados comuns. Ela ria, sem nenhum envolvimento, mas, às vezes, com carinho.

Ouvia os comentários sobre sua carne, sua pele, sua boca, sentindo-se linda.

De volta, entrava sob a água, que revitaliza, e molhava os cabelos, fechando os olhos, se gostando.

Não tinha sossego em lugar algum. Não conseguia a tranquilidade que a permitisse escrever. Ele não era nenhum deles.

Não precisava de álcool para atender a seus prazeres. Se bebia, perdia a força e tudo era ausência. Tudo era depressivo. Jogava longe a lembrança.

Então, encontrou o que realmente a fez querer prestar atenção. Assim, de repente, em alguém que combinava com ela, que era forte e se posicionava. E entrou loucamente a trabalhar, a criar, a produzir, a tocar sua vida adiante, a fechar os olhos e sentí-lo.

Sentiu, com a sua mão, a presença. E continuou a frutificar.
Só quando esteve, por poucos meses, com o amor, é que teve paz.



Esse texto não é sobre o filme. No entanto, algumas passagens - especialmente, a cena da calma - me marcaram e sobre elas, tive vontade de escrever, até como exercício de auto-conhecimento, não é, Daniela?

Blog Leandra

Um comentário:

Gabriela Galvão disse...

Tô dooooooooooooooooidaaaaaaaaaaaaaaa p vr!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!