sexta-feira, 22 de maio de 2009

Energia em dia frio

Filarmônica de Minas Gerais no gramado da reitoria. Assim vale a pena se atrasar para a aula.

site da orquestra

terça-feira, 19 de maio de 2009

Autenticidade

Há um tempo eu tinha uma frase em mente:
"A felicidade está muito próxima da verdade." Não sei onde li... bom, naquele momento, eu dava os primeiros passos no aprendizado do auto-conhecimento. Comecei chutando o balde (com responsabilidade) e apostando tudo naquilo que realmente tem a ver comigo e que me dá prazer. Algumas leituras literárias, filmes, músicas, a convivência com diferentes pessoas...tudo isso ia acendendo na minha cabeça algumas luzes, sinais de alerta à percepção. A terapia de quase 2 anos com uma psicóloga deu o empurrão mais forte em direção às minhas verdades interiores.

Cada pessoa é única. Não existe cópia, não existe falta de originalidade em se tratando de ser humano, de indivíduo. O próprio significado do substantivo, na Biologia, é: ser particular de cada espécie. PARTICULAR!!
Há aqueles indivíduos (espécie humana) que copiam, copiam, copiam. Mal sabem eles que são singulares e, portanto, deixar de querer ser como o outro e de ver beleza apenas no quintal ao lado é fundamental para descobrir o eu. Isso não é fácil. O que quero dizer é que é uma maravilha.
Por isso, dou o link para o post da Raquel, do brechó Brilhantina (na Savassi). Leiam, por favor. Eu pensei em colocar o texto aqui na íntegra, com medo de que vocês não clicassem no link para ler.
Então, para aguçar a vontade, aí vai um pedaço:


eu estava construindo meu estilo, conhecendo e/ou reconhecendo minhas idéias, meus interesses e, portanto, separando-me das idéias e interesses dos outros.
escolhi o risco de ser criticada por não estar de longo em detrimento do risco de não me sentir confortável de vestidão. e, pelo jeito, acertei! não me senti mal em ser uma das únicas de vestido curto, as críticas não aconteceram - pelo menos, que eu saiba - e até recebi alguns elogios.
ao fazermos escolhas, escolhemos os riscos e nem sempre calculamos bem o que mais nos importa. a partir do momento, porém, que se torna mais claro, pra gente mesmo, qual a mensagem que queremos transmitir com a roupa que vestimos, erramos menos e nos preparamos melhor para as críticas que vierem.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hóspede peso pesado







Quarta-feira o Cláudio disse que ia viajar com a Zaide e perguntou se eu poderia ficar com o Gordo.
Impressionante como dá uma preocupação com o bichinho, dá vontade de chegar em casa rápido para colocar a ração, dá saudade!!
Quando ele vê uma pessoa, fica todo alegre, serelepe, mas não consegue pular. A forma de ele fazer festa é "nadando" no chão e virando a barrigona.
Tirei tudo lá da área de serviço (porque ele rói as coisas) e deixei apenas um caixote de madeira (seria a casinha dele), a vasilha de água e uns jornais. Forrei a casinha com jornal e uns panos velhos por cima.
Acontece que ele, ao invés de deitar lá dentro, entrou e começou a cavar e quando chegou no jornal, danou a rasgar com o dente e aí, o que eu arrumei direitinho pra ele, ficou uma bagunça!
O Bethoven* é um hóspede muito bom; fora os xixis feitos em qualquer lugar que der na telha e os cocôs cheirosos, para não dizer empestiados, ele é ótimo, não chora, não late, é bonzinho demais!!
*ele é um bulldog inglês neném, não sei de exatamente quantos meses.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

male/female

Sempre tive amigos homens, sempre tive muito mais amigos do sexo masculino. Isso acontece naturalmente. Eu gosto de conversar com homens; sem que eu perceba, o contato com aquele colega de faculdade vai se estreitando, tornando-se confortável e, quando vejo, já estou ouvindo e contando segredos.
Com o Dwight, meu melhor amigo da faculdade de Odontologia, a afinidade era com o jeito de estudar. Nós dois gostávamos de estar em dia com as matérias e de aprender de verdade, mas não éramos malucões como o Custódio, que comia livro. A gente estudava, mas dava uma parada para conversar fiado, íamos a todas as festas e topávamos até os programas mais estranhos, como subir o Ibituruna a pé. Daí, a confiança foi se fortalecendo e o carinho de amigo se sedimentou e existe até hoje, depois de muitos anos sem contato. As pessoas falam muita coisa irreal sobre dois amigos como nós, dizem que "rola um clima". Mas entre mim e o Du, o que rolava era a mais bacana amizade!

Ele era muito engraçado! Uma vez, peguei carona com ele de moto para ir pra faculdade, o ponto de carona lotado e, ao arrancar... a moto morreu!! Foi hilário! E aí, ele chegava para fazer trabalho em grupo com o capacete na testa e uma colega nossa: "A pizza é de quê, moço?"

Bom, contei a estória da amizade com o Dwight para dizer que ao longo da minha vida, às vezes, foi possível manter relações de "apenas bons amigos", como aconteceu com o Paulo e com o Alfredo.

Se não houvesse a possibilidade de uma amiga despertar interesse no amigo, eu teria muitos amigos homens mais do que tenho hoje. Mas tem hora que é preciso pedir para que a pessoa largue do seu pé. E aí, tchau, amizade! Você acaba tendo que abrir mão, mesmo, da convivência com a pessoa porque é necessário fazer escolhas e defendê-las. É importante dizer que o sentimento não é correspondido, que você está em outra e que, se os dois quiserem, a próxima escolha será a continuação da amizade. Ao contrário, se o sentimento amoroso for recíproco, será uma alegria.

E você, acredita que seja possível a amizade verdadeira, sem intenções sexuais, entre um homem e uma mulher?

Beijos.