sábado, 16 de agosto de 2008

Esforço (sobre)humano


Ontem eu assistia à televisão de noite e começou um documentário (tv cultura) sobre o professor Hermógenes. O título era: Hermógenes e o subtítulo: Deus me livre de ser normal.

Estava tão interessante que fui até o final, mesmo com sono, ouvindo as palavras dele, os depoimentos de praticantes de hatha ioga, vendo as imagens dos exercícios, das reuniões de grupos de variadas religiões (o professor Hermógenes era um ecumenista) e sentindo como é bom respeitar o Deus de cada um, integrar-se com o seu próprio Deus e tentar, pelo menos tentar, ficar em paz no mundo.

A yoga deve ser uma viagem... eu sempre tive vontade de fazer. Qualquer exercício físico é uma forma de contato com o próprio corpo. Uma maneira de conhecer melhor as nossas capacidades e saber quais são nossos limites.

Mas a yoga é um exercício também mental e espiritual. Estou dizendo isso como leiga. Mas é uma informação que todo mundo tem. Essa integração entre o ser humano e um ser divino foi mencionada pelo professor como o objetivo da yoga e, ainda, como meio para se viver bem.

Uma das professoras de ioga disse que mais importante do que dar anos à vida é dar vida aos anos.

Aproveito para prestar uma homenagem a Dorival Caymmi, porque tenho muito orgulho de ser brasileira por causa de uns e outros como ele. Caymmi não é apenas o sobrenome de uma família de artistas baianos. É uma filosofia de vida.

Foto:
Flickr


2 comentários:

Anônimo disse...

Digo isso porque vi uma entrevista fascinante com o Dori Caimmy, filho dele.

Gabriela Galvão disse...

Fina sintonia ; )