domingo, 29 de março de 2009

Novo eleito




Além do Pizza Sur Liberdade (foto), o novo bar que elegi como meu preferido em BH é o Espeto´s (não achei o link...), que fica na Serra, perto do Minas II.


Eu ia descrever aqui como é o bar, mas só indo lá para verificar! Tudo no cardápio é uma delícia, como as almôndegas com purê de abóbora, mas eu indico mesmo é a feijoada! Que delícia! É só pedir ao Coração, um garçom super simpático.

Para quem gosta de futebol, pode ir assistir ao jogo lá no Espeto´s sem perigo, porque o pessoal que frequenta é tranquilo, não tem "meninada", nem confusão.




Bom final de fim de semana!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Doce mundo Tom Zé

O show do Tom Zé no Palácio das Artes (pela Petrobras) foi um momento maravilhoso e memorável.
O Makely Ka abriu o espetáculo e eu achei que ele teve tudo a ver com o clima do Tom Zé porque é super bem humorado e inteligente, fazia "graça" o tempo todo com o público e, é claro, tocou seu ótimo som com mais dois músicos - um deles, da banda Somba.

O John e a Fernanda Takai estavam na platéia na fila ao lado da minha (ê...tô igual jacu!). Mas é que achei legal tê-los visto, acho que são um casal muito "na deles", principalmente o John, que não é nada "mídia". E a Fernanda é muito mais bonita pessoalmente... que pele! Como disse a Rosane, minha colega de trabalho, ela parece uma bonequinha! Ainda mais com aquelas roupas à la Ronaldo Fraga.

A chegada do Tom Zé e de sua banda ao palco foi fenomenal, cheia de alegria! O show foi cheio de humor, ironia, escracho, tiradas fantásticas, respeito, inteligência... enfim, um show de vida e humanidade. E o cara é muito jovial!!
(Nossa, tem um menino de 16 anos na banda dele, filho do baterista. fiquei imaginando: "Pôxa, o que esse menino não vai vivenciar com o Tom Zé, com essas ironias todas... que privilégio! Será q ele entende tudo o que é dito?")

Depois que acabou o show, eu comentei com o meu namorado: "Ele deve sofrer muito (o Tom Zé)" e ele: "Por quê?" "Por ver uma Wanessa Camargo ganhando mihões... porque ele é muito inteligente... a cultura sendo ferida... ele deve sofrer muito."

Seria tão bom um Brasil "tão zi" !!!


ps.: ele disse que os gringos chamam ele de Tão Zi, "aqueles analfabetos"!

terça-feira, 17 de março de 2009

Socialismo

Um outro mundo é possível.

O que será que aquela moça com o namorado está achando da fala da economista esquerdista? E aquele senhor? Que opinião estará formando durante essa fala? Fico preocupada com a possibilidade de essas pessoas não ponderarem sobre o que está sendo dito. Sim, porque nem todas as faculdades particulares têm baixa qualidade de ensino, o curso de Turismo deve ser considerado, sim, um curso de graduação (tanto que já o é há anos), o movimento estudantil luta, sim, pela representação discente em várias instâncias e a Universidade Federal continua sendo um ambiente de discussão.

Todas essas questões são levantadas por causa de um saudosismo incrustado, de uma época em que as pessoas eram tolhidas, ameaçadas e torturadas. Felizmente, a luta empreendida em nome da liberdade e da democracia valeu a pena e quem viveu e pôs a boca no trombone no período da ditadura contribuiu para a conquista de um país melhor para todos nós, que viemos depois.

Nem por isso se pode dizer que a UNE ou os DCEs que existem hoje, no século XXI, não têm voz ou não a fazem valer. O fato é que as lutas de hoje são outras, as preocupações se referem a outros assuntos. E talvez quem critique, sequer marcou presença em alguma reunião de DCE ou procurou se inteirar das decisões tomadas nas assembléias durante as ocupações de reitoria (movimentos que tinham até blog, com escassos comentários em seus posts). A impressão que dá é a de que, se não houver confronto com a polícia, se não houver passeata, o esquerdista radical pensa que não há mobilização.

Cada um se posiciona à sua maneira diante do que acontece no mundo, às vezes, de forma extremada - o que, a meu ver, é até melhor do que o oposto: não se posicionar, acomodar-se, não enfrentar. Isso, sim, me tira do sério e muda o marcador para momento tolerância zero) - e mostrar o que pensa é saudável. Daí a desejar homogeneizar os modos de vida e os pontos de vista... são outros quinhentos.

É por isso que eu vibro quando o Anthony Bourdain declara ódio aos vegetarianos! (e, neste ponto, eu gostaria de tirar uma dúvida, numa boa, com os adeptos: planta também não é viva? Então. Vocês poderiam me esclarecer por que a camisa vestida no Fórum Social Mundial dizia que estaríamos poupando x vidas ao nos tornarmos vegetarianos?). Acredito que a causa do grupo não seja motivo de protesto. É uma escolha, uma posição diante do mundo ou uma necessidade (sei lá, às vezes a pessoa não gosta de carne, como eu não gosto de arroz ou não tolera o alimento). Fato é que todos os médicos ponderados recomendam que se coma de tudo (em porções moderadas, nada em exagero, e tal).

Escutar os dois lados envolvidos e mais de dois, quando for o caso. Assim se formam as opiniões, se convive melhor e se constrói um novo mundo possível, ao qual os socialistas e esquerdistas radicais tanto se referem.






segunda-feira, 2 de março de 2009

Viamundo

No final dos anos 80 e começo dos 90, gostava muito de ouvir as rádios Galáxia e Vanguarda, em Ipatinga, minha cidade natal. Nesta época eu era "teen". Adorava preparar a fita K7 para soltar o "rec" bem na hora daquela música bacana! E também ligava para a rádio e fazia meus pedidos. No carro, meu pai me perguntava: "Quem está cantando, Ju?" eu respondia: "Paralamas do sucesso."

Em BH - na época do vestibular, já com 18 anos - um belo dia sintonizei na Inconfidência (100,9 fm). Um outro belo dia, ouvi o programa do Tuti Maravilha. A rádio sempre me fez companhia aqui na cidade. E há uma música que diz:
"sou sua amiga, sou brasileiríssima e não importa onde você estiver, estou sempre com você. No seu momento mais bonito e nas horas de tristeza e solidão/eu quero estar ao seu lado/no ritmo do seu coração"

Brasileiríssima é o "apelido" da rádio Inconfidência porque ela só toca música nacional de qualidade. É bem parecida com a MPB fm, do Rio.

O rádio sem dúvida é capaz de fazer companhia. Às vezes, ligo enquanto arrumo a casa, o quarto, só para alegrar o ambiente e ouvir um repertório mais variado, diferente dos cds que ficam ao lado do som.

Aqui em BH, a relação das pessoas com o rádio é muito forte. Os taxistas ligam na Itatiaia para se inteirarem da situação do trânsito, os trabalhadores ficam ligados na previsão do tempo, os torcedores levam o radinho de pilha para o Mineirão e depois do jogo, escutam os comentários sobre a partida. A audiência da rádio é altíssima.

Na Inconfidência, me impressiona a qualidade dos programas. Uma vez eu fui até lá pessoalmente, quando ganhei um cd do Lobão e uma revista, brindes do programa Bazar Maravilha. Fiquei surpresa com a simplicidade da estrutura da rádio (que é pública, pertence ao estado, se não estou enganada).

Bom, fato é que hoje estréia o Viamundo.

Mais um ponto para o rádio brasileiro. E tem gente que diz que a rádio, como mídia, está morta.