quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ouros

Uma vez, a "tia Julinha", mãe de uma grande amiga, ao despachar uma pequena tripulação a bordo de um barco - em que comeríamos espagueti à bolonhesa -, disse ao barqueiro: "tome cuidado porque essas meninas são de ouro, hein!".
Eu sempre me lembro dessas palavras, que me fizeram sentir importante, preciosa para alguém, me fizeram carinho e me protegeram.
Essa frase para mim foi tão preciosa quanto a amizade que tenho por algumas pessoas e que recebo delas.
Eu adoro carnaval. E isso deve vir de ancestrais porque minha mãe é de família pernambucana e é uma pessoa super animada, cheia de energia, que não fica sem dançar nas festas. Nós sempre vamos ao banho de mar à fantasia, no sábado de carnaval, em Manguinhos (ES), mas este ano não deu.
Ela ficou de lá transmitindo animação e incentivando nossa ida ao carnaval das cidades históricas. É o tipo de folia que me agrada: bandas tocando marchinhas, blocos caricatos, pessoas fantasiadas curtindo uma alegria coletiva e uma brincadeira saudável.

Sem amigos, nada disso teria se realizado para mim.

Obrigada, Maurício e Bi, pela linda terça-feira de carnaval em Sabará.
E já que é assim, que estou always in love with my friends...
obrigada, Helena e Regis, pelas abdominais de risadas; obrigada, Cláudio, pelos encontros gastronômicos ao som de música brasileira boa; obrigada, Jomar, pelo prazer que você sente em agradar e pelas ótimas histórias!

O que eu quero é estar com meus amigos!

SEMPRE





quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ângulo de visão


Dali, ela se esbalda livremente, como é simpática, interessante! Dali, troca 6 por uma dúzia, mas isso é tão normal! Deixa o gás aberto, a cebola no fogo (aceso) e sai pra rua. Ué, normal! Deixa a porta aberta, e os outros moradores? Uai, acharão normal! Pega o prato de um que colaborou no preparo - "ei, tô comendo nesse prato!" - e dá pra outro, que nem era convidado, dizendo: "tá nada!" Deixa caco de vidro na pia.
MAS ISSO É A COISA MAIS NORMAL DO MUNDO!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Surreal ou Sob o real

e ela notou a possibilidade da realidade sobre a delícia do que o underground da experienciação lhes proporcionava, ele que acontecia.

Olhou para trás, em direção às duas. Retardou o passo. Parou no bebedouro. Espiou pelo corredor.

Prosseguiu. Sob, sub, under.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Crescer


Volta e meia

muda

troca de opinião

muda

troca de profissão

muda

troca de endereço, de cidade, de namorado

e o nome não muda

o eu não muda

então...

eu, aparece pra mim!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Malas prontas

Convenci a Bi a ir comigo e já compramos até o lanche no supermercado, mas ela comeu antes da hora e ficou lá estrebuchando, com dor na barriga.
Vamos hoje à noite. Minhas coisas já estão prontas; as dela, não. E até agora, não voltou da praia.

Eu amo a minha irmã!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Escritos de bar

Pensado e escrito pelo Lino em um papel no bar Cochicho da Penha.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

40 graus

Não dá para ficar sem barraca na praia hoje. Na sombra, a gente suporta por mais tempo o calor de 40 graus deste verão, deste fevereiro de 2009. Um tempinho ali debaixo da sombra e dá aquela vontade de entrar na água. E ela está translúcida! Mas também gelada! Dentro do mar - azul - é possível sentir até frio. Parece que a água te faz sorrir quando você é tocada por ela. E aí, já quer voltar para a areia de novo e sentir o "quentinho" do Sol, mesmo debaixo da barraca. Esse vai-e-vem, entre picolés, águas de côco ou minerais e olhadas nos corpos, faz de um dia de praia um dia diferente dos outros.

[O título do post é o nome do esmalte que tô usando...]

Agora lembrei daquelas músicas dos anos 80, estilo Uma noite e meia, com a Marina Lima: "vem chegando o verão, o calor no coração, essa magia colorida, são coisas da vida, não demora muito agora, toda de bundinha de fora, topless na areia, virando sereia, essa noite eu quero te ter, toda se ardendo só pra mim, essa noite eu quero te ter, te envolver, te seduzir...".

Ai, que delícia! Um MC desses tipo o Marcinho, ou o Leozinho podiam fazer uma versão para essa música, não?

Será que tive uma ensolação?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

É assim, mas não tem que ser assim

[O título deste post está em uma das frases ditas n´O curioso caso de Benjamim Button.]

As pessoas têm preconceito contra mulher solteira. A mulher divorciada não sofre preconceito (pelo menos, não tanto, creio eu) porque já casou, então, "tá perdoada". Já a viúva, segundo a irmã de minha madrinha, sofre tanto preconceito quanto qualquer outra; ela jamais imaginou que passaria por isso.

Por que é que todo mundo tem que casar? Por que é que todo mundo tem que ter filho? Mais: por que é que todo mundo tem que casar dentro de uma faixa de idade? Onde está tatuado no corpo da pessoa a sua validade? A maturidade não ama? Não dança, não se diverte, não contribui com o turismo, o comércio, a cultura?

Formulei uma hipótese para a inexplicável preocupação: a cobrança pelo casamento se deve à necessidade de mais gente sobre as quais falar mal. Sim, porque se você está sozinha, os coitados só têm um assunto. Agora, se você se casa, há o marido em quem descer o pau, a família do marido, depois os seus filhos, motivo de disputa, competição: o meu é mais isso, o seu é mais aquilo...e o circo pega fogo, a sua cabeça não escapa das chamas... esquenta! E todo mundo fica vivendo para os outros, a serviço da peneira, aquela que tapa o Sol, sabe?

Uma mulher que me pergunta se li Marley e eu, se assisti ao filme, mereceria uma resposta tipo: "Não li, não quero ler e tenho raiva de quem leu."
Porém, me ative apenas ao: "Não."
Mas a certa altura da conversa, sobre a idade de casar, fui um pouco impaciente e - não tem jeito, sou assim, posso tentar melhorar na terapia - fico com isso na cabeça, com raiva, pensando na resposta que poderia ter sido dada e não foi.

Por sorte, lendo dois posts da Bi, fui lavada na alma. Pena que a mulher nunca terá acesso a isso porque a cabeça é tão... a pessoa é tão mentecapta que não capta o que o mundo está dizendo a ela.

link 1 - link 2

As pessoas podem fazer suas opções, todos são livres para escolher como querem viver; cada pessoa estabelece um tipo de objetivo em sua vida pessoal, porém, ninguém tem o direito de cobrar do outro uma opção idêntica à sua.





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Rainha do mar


Hoje é aniversário da minha linda mãe e dia de Iemanjá.

Viva a cultura afro-brasileira e viva as pessoas que têm fé.

Foto: Lidia Luz

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Segundona

Eu ainda tô de férias, mas trabalho, estudo, labuta... serão o tema do post de hoje (que vale para amanhã, segunda-feira, devido ao horário da postagem).

Bom, eu fiz uma descoberta importante e maravilhosa para a minha vida há uns anos. Que é possível a união de trabalho e prazer. Antes de descobrir isso, eu achava que trabalho era uma coisa - feita de segunda a sexta ou de segunda a sábado - e prazer, outra - desfrutada nos fins de semana, nos feriados e férias. Agora, está tudo integrado na minha vida! O trabalho, o estudo, o prazer, eu mesma, é tudo uma coisa só e o orgulho de dizer às pessoas o que eu faço é outra satisfação muito grande.

Há pessoas que 'funcionam' fazendo o que não gostam, porque, segundo elas, aquilo é o que as proporciona dinheiro para realizar o que desejam.

Comigo é assim: se eu não gosto de um trabalho, eu não sei ficar nele, mesmo precisando daquilo. O que eu faço é partir pra outra e tentar. Eu sei que sou privilegiada por contar com o suporte dos pais, mas, de qualquer forma, eu não fico lá. Saio atualizando currículo, imprimindo, distribuindo.
Por outro lado, se gosto de um trabalho, porém, sou mal remunerada, eu fico nele (caso não haja outro melhor em vista).

E, hoje, uma reportagem no caderno Empregos do jornal A Gazeta (Vitória-ES), de título: "Profissional insatisfeito é presa fácil", traz exatamente algo que vem corroborar com meus sonhadores pensamentos.

Transcrevo o trecho:

"Para os consultores de Recursos Humanos, os profissionais que mais devem temer a crise são os que usam a carreira como uma simples forma de ganhar dinheiro, um erro que, infelizmente, vem desde o início da vida profissional.

'Somente 30% dos universitários escolhem aquelas carreiras que os realizam como pessoas. O resultado disso é um enorme contingente de profissionais insatisfeitos e desmotivados, o que os torna presas fáceis da substituição ou de processos de demissão', alerta a vice-presidente de Relações com Universidades da ABRH-Nacional, Maria Inês Felippe.

Segundo o gerente geral da Randstad Company em São Paulo, Sean Hutchinso, a maior crise é aquela que o profissional vive dentro de si. 'Se você não tem ânimo e empenho para buscar os resultados, então este é um claro indício de que você vive uma crise profissional', justifica.

A presidente do Grupo DMRH, Sofia Esteves, diz que o segredo está em unir o útil ao agradável. 'É possível gostar do que se faz e ganhar dinheiro ao mesmo tempo. As pessoas precisam compreender que o trabalho não é só fonte de renda, mas também de realização', ressalta."