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domingo, 20 de junho de 2010

irrrrritante

O que mais tem me irritado na mídia é essa atribuição à Gisele Bundchen de mãe exemplar. Querem, de todas as formas, fazer a imagem de que ela é a mãe perfeita e dedicada. Desde a estória do parto na banheira de casa ao fato de ela não ter babá. Tudo em torno desse assunto não é bem assim. O parto, sem qualquer sombra de dúvida, foi assistido por uma equipe experiente e acredito que uma ambulância e médicos estavam lá, a postos para qualquer emergência. Ela não pariu como muitas e muitas mães brasileiras, com a ajuda de parteiras, em suas casas humildes, ou no meio da rua, ajudadas por policiais militares ou bombeiros, sem conforto e condições adequadas de higiene. Sobre não ter babá, eu gostaria muito que, por exemplo, a Lilian Pacce, em entrevista realizada no GNT Fashion durante o SPFW, tivesse perguntado não apenas: "É verdade que você não tem babá?", mas, em seguida, emendasse: "E você também lava as roupas dele? E as suas? E as do seu marido? Você também passa as roupas, ou tem uma passadeira? Tem arrumadeira, cozinheira?".

Ora, milhares de mães não só não têm babás como têm que dar conta sozinhas de todo o serviço da casa e ainda acordam às 4 da manhã para pegar dois ônibus e ir trabalhar. Outras não têm babá , porém não podem se dar ao luxo de passarem o dia com os filhos, cuidando deles, pois precisam deixá-los em cheches, sob os cuidados de desconhecidas, para pegá-los no fim do dia.

Como eu queria que houvesse um jornalista ousado, que entrevistasse as mulheres nas ruas, nas estações de metrô, nos pontos de ônibus, nas faculdades, para perguntar a elas se têm babás!

Me poupe! Tudo bem, pode ser que seja raro no meio televisivo(cantoras, atrizes, modelos) não ter babá. Mas fazer disso um motivo para endeusar uma pessoa e esquecer de que trata-se de uma situação frequente na sociedade brasileira (e mundial), sob condições bem mais adversas...
aí já dá nos nervos!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

hoje em dia há tanto recurso para tornar o cabelo liso (chapinha, escovas, alisamentos definitivos etc.), que as pessoas duvidam que seu cabelo é liso natural!

mas eu acho que dá para identificar o que é química e diferenciar do que é genético.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Adeus Comidadibuteco

O Comidadibuteco já foi o melhor evento da cidade. A festa de encerramento era na Casa do Conde, um lugar super legal, com uma casa antiga e linda, onde ficava o 'staff' e um espaço ao ar livre grande, mas ao mesmo tempo charmoso, aconchegante. Os ingressos nunca foram baratos, mas a gente se preparava com antecedência porque era realmente imperdível. Na primeira festa que fui, com meu chef, nós provamos tudo o que queríamos (no encerramento estão reunidos, em barraquinhas, todos os botecos participantes do concurso) e o show foi do Zeca Baleiro. Eu me lembro até hoje a roupa que eu estava vestindo! Saiu foto de nós dois no site, aí, eu fiquei com a imagem registrada, um colar colorido...se eu procurar bem, talvez ache a foto, salva em algum lugar. Uma vez a gente levou a minha amiga Helena, que, apesar de ser belohorizontina da gema, nunca tinha ido ao evento. Nossa, ela amou! Até na boate nós entramos com ela. E toda a estrutura da festa era super bem feita. Não me lembro se o show com a Paula Lima foi nesse dia. Bom, mas sei que a Helena gostou tanto que voltou depois e foi aí que conheceu o João, com quem namora há 3 anos e vai se casar o ano que vem (estão noivos).

A última vez que fui à festa de encerramento do Comidadibuteco (última, mesmo!!) estava tudo mudado. Para pior. O local não era o mesmo, dadas as proporções que o público tomou, a fila para entrar era uma bagunça, muita gente mais nova (meninos de ensino médio, etc.), o que contrastava com o habitual: turmas de amigos de 30 anos em diante, casais cinquentões, famílias reunindo três gerações, boêmios, enfim. Mas ali só se via meninas com muito blush, muito rímel, pessoas em outro clima, não em clima de degustação gastronômica, apreciação musical e curtição da amizade. Para começar, não havia o capricho de sempre. As mesas eram feias, as pessoas disputavam espaço a tapa (mesmo para circular pelo ambiente ou para parar em pé em algum canto), não havia nenhuma beleza e charme. Os shows foram excelentes, Velha Guarda da Portela e Monobloco, pelo menos isso salvou. Mas saímos de lá com uma decisão amadurecida e tomada: este foi o último ano do Comidadibuteco.

Domingo, esqueci que o concurso já tinha começado e sugeri ao meu gourmet irmos ao Bar do Véio, que adorei quando ele me apresentou em um dos nossos happy hours repentinos. Chegando lá, estranhei o pessoal: moças sem nenhuma descontração, homens aparentando distanciamento em relação a quem não fazia parte de sua trupe, ou seja, uma MERDA!

E não tem jeito, eu não fico mesmo em lugares que cheiram a 'socialaitismo'.

Fomos para um boteco onde bebi o melhor suco de melancia da minha vida. Não me lembro o nome, fica pelas esquinas do Caiçara.

Quando o inferno passar, dou uma chegadinha lá no Bar do Véio, no Casa cheia, no 222...

terça-feira, 17 de março de 2009

Socialismo

Um outro mundo é possível.

O que será que aquela moça com o namorado está achando da fala da economista esquerdista? E aquele senhor? Que opinião estará formando durante essa fala? Fico preocupada com a possibilidade de essas pessoas não ponderarem sobre o que está sendo dito. Sim, porque nem todas as faculdades particulares têm baixa qualidade de ensino, o curso de Turismo deve ser considerado, sim, um curso de graduação (tanto que já o é há anos), o movimento estudantil luta, sim, pela representação discente em várias instâncias e a Universidade Federal continua sendo um ambiente de discussão.

Todas essas questões são levantadas por causa de um saudosismo incrustado, de uma época em que as pessoas eram tolhidas, ameaçadas e torturadas. Felizmente, a luta empreendida em nome da liberdade e da democracia valeu a pena e quem viveu e pôs a boca no trombone no período da ditadura contribuiu para a conquista de um país melhor para todos nós, que viemos depois.

Nem por isso se pode dizer que a UNE ou os DCEs que existem hoje, no século XXI, não têm voz ou não a fazem valer. O fato é que as lutas de hoje são outras, as preocupações se referem a outros assuntos. E talvez quem critique, sequer marcou presença em alguma reunião de DCE ou procurou se inteirar das decisões tomadas nas assembléias durante as ocupações de reitoria (movimentos que tinham até blog, com escassos comentários em seus posts). A impressão que dá é a de que, se não houver confronto com a polícia, se não houver passeata, o esquerdista radical pensa que não há mobilização.

Cada um se posiciona à sua maneira diante do que acontece no mundo, às vezes, de forma extremada - o que, a meu ver, é até melhor do que o oposto: não se posicionar, acomodar-se, não enfrentar. Isso, sim, me tira do sério e muda o marcador para momento tolerância zero) - e mostrar o que pensa é saudável. Daí a desejar homogeneizar os modos de vida e os pontos de vista... são outros quinhentos.

É por isso que eu vibro quando o Anthony Bourdain declara ódio aos vegetarianos! (e, neste ponto, eu gostaria de tirar uma dúvida, numa boa, com os adeptos: planta também não é viva? Então. Vocês poderiam me esclarecer por que a camisa vestida no Fórum Social Mundial dizia que estaríamos poupando x vidas ao nos tornarmos vegetarianos?). Acredito que a causa do grupo não seja motivo de protesto. É uma escolha, uma posição diante do mundo ou uma necessidade (sei lá, às vezes a pessoa não gosta de carne, como eu não gosto de arroz ou não tolera o alimento). Fato é que todos os médicos ponderados recomendam que se coma de tudo (em porções moderadas, nada em exagero, e tal).

Escutar os dois lados envolvidos e mais de dois, quando for o caso. Assim se formam as opiniões, se convive melhor e se constrói um novo mundo possível, ao qual os socialistas e esquerdistas radicais tanto se referem.






quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

É assim, mas não tem que ser assim

[O título deste post está em uma das frases ditas n´O curioso caso de Benjamim Button.]

As pessoas têm preconceito contra mulher solteira. A mulher divorciada não sofre preconceito (pelo menos, não tanto, creio eu) porque já casou, então, "tá perdoada". Já a viúva, segundo a irmã de minha madrinha, sofre tanto preconceito quanto qualquer outra; ela jamais imaginou que passaria por isso.

Por que é que todo mundo tem que casar? Por que é que todo mundo tem que ter filho? Mais: por que é que todo mundo tem que casar dentro de uma faixa de idade? Onde está tatuado no corpo da pessoa a sua validade? A maturidade não ama? Não dança, não se diverte, não contribui com o turismo, o comércio, a cultura?

Formulei uma hipótese para a inexplicável preocupação: a cobrança pelo casamento se deve à necessidade de mais gente sobre as quais falar mal. Sim, porque se você está sozinha, os coitados só têm um assunto. Agora, se você se casa, há o marido em quem descer o pau, a família do marido, depois os seus filhos, motivo de disputa, competição: o meu é mais isso, o seu é mais aquilo...e o circo pega fogo, a sua cabeça não escapa das chamas... esquenta! E todo mundo fica vivendo para os outros, a serviço da peneira, aquela que tapa o Sol, sabe?

Uma mulher que me pergunta se li Marley e eu, se assisti ao filme, mereceria uma resposta tipo: "Não li, não quero ler e tenho raiva de quem leu."
Porém, me ative apenas ao: "Não."
Mas a certa altura da conversa, sobre a idade de casar, fui um pouco impaciente e - não tem jeito, sou assim, posso tentar melhorar na terapia - fico com isso na cabeça, com raiva, pensando na resposta que poderia ter sido dada e não foi.

Por sorte, lendo dois posts da Bi, fui lavada na alma. Pena que a mulher nunca terá acesso a isso porque a cabeça é tão... a pessoa é tão mentecapta que não capta o que o mundo está dizendo a ela.

link 1 - link 2

As pessoas podem fazer suas opções, todos são livres para escolher como querem viver; cada pessoa estabelece um tipo de objetivo em sua vida pessoal, porém, ninguém tem o direito de cobrar do outro uma opção idêntica à sua.





terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Lugar-comum

As cidades do interior são lugares ótimos para se criar os filhos, onde a gente pode dormir de janela aberta, deixar a porta destrancada, só encostada, dar festa na garagem que fica de cara para a rua, sem grade, nem muro. As crianças crescem com os mesmos amiguinhos, todos ali do mesmo colégio, criados da mesma forma, sem más influências externas... depois do ensino médio, vão todos fazer Medicina, Direito, Engenharia, casar e ter filhos de ambos os sexos.

Não dou conta de Belo Horizonte, do trânsito, do barulho, diziam as patricinhas bregas de uma cidade do interior de MG, pertinho da capital. Como de costume, fico bem quietinha, que é para não desgastar com caso perdido.

Por dentro, ranjo os dentes e penso assim: eu é que não aguentaria viver em uma cidade onde não passa UM filme novo no cinema, onde não há UM show bacana de graça na praça, onde não há UMA exposição para se ver. Onde o calçamento é ruim e as mulheres andam de salto.

Se tivesse um filho, jamais desejaria que ele fosse criado, pelo menos não depois dos 10 anos, em uma cidade do interior, e se tornasse uma pessoa retrógrada, parada no tempo, ficasse cheio de esquisitices, de slogans da cidade na cabeça e na ponta da língua.

Engraçado...nunca encontro ninguém da minha cidade natal aqui em BH. Sei que há muitos e muitos conterrâneos aqui.

Também...não vou à Pinguim!

sábado, 8 de novembro de 2008

Argh! Muda de rádio aí!

Agora eu posso ficar à vontade para dizer "eu não gosto de bossa nova", afinal, o Lobo concorda comigo!
Eu só escuto Inconfidência, nunca tive e não tenho vontade de ter ipod (já tem outra coisa mais moderna ou o nome é esse, mesmo?). Quando toca bossa nova, eu não suporto!! Com relação ao Chico Buarque, discordo totalmente do Lobo.

Sobre aquele do banquinho e violão, pai da Bebel: eu não tolero a voz desse homem. Não gosto dele e, mais uma vez, não é pela pessoa, porque não o conheço (quando a gente fala que não gosta dele, o pessoal acha que é porque ele chega atrasado nos shows, é chato, etc.). Detesto a música, o som que ele faz. É intolerável para meus ouvidos e sou obrigada a mudar de rádio quando toca.


ps.: Tom Jobim é outra coisa. Deveria estar em um post separado e não neste aqui.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Faz sentido?

Sabe quando a pessoa sentada ao seu lado no ônibus se benze (faz sinal da cruz) toda vez em que o veículo passa em frente a uma igreja?

Fico pensando...

essas pessoas, como é que elas fazem quando vão a Ouro Preto?

...e se fossem ao Vaticano, como fariam?

domingo, 24 de agosto de 2008

Aos cuidados dos meus vizinhos

_Olá! Trouxe um presentinho para seus cachorrinhos! Uma caixinha de veneninho!