sábado, 29 de maio de 2010


Hoje é lá que eu vou almoçar. Adoro esse restaurante. Em dia de semana é super tranquilo, tem um espaço grande, é um ambiente tipo uma fazendinha, com uma venda típica de interior, onde a gente pode tomar um cafezinho com broa e achar que está na roça! Meu chef ganhou convites-camisa e aí, lá vou eu, apesar de ter milhões de coisas da faculdade para ler e escrever...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

uma boa novidade no ciberespaço

achei o blog da Ju lindo e o 'guardo' aqui.

guardiamo.wordpress.com

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tempo

Tic-tac, tic-tac
Correm os ponteiros implacáveis
Barulho insano, martelar
Silencioso de saudade, solidão.

Mão de ferro, fecha em meu peito
A dor do tic-tac, tic-tac
Sem forças contra os ponteiros
Que avançam, avançam,
Orgulhosos, qual general
Que ganhou batalha!
Passam à frente de toda dor
Indiferentes, autônomos, incansáveis!


Maria José Nogueira Fábregas - Dedé



Eu recebendo dedicatória da tia Dedé no lançamento de seu livro, sexta-feira.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ENEL 2010



clique na imagem para ampliar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

cara lavada

eu não uso maquiagem. não gosto de ficar maquiada, não tenho paciência e não sei usar as 'ferramentas'.
sempre que eu entro em alguma loja de maquiagem para comprar itens básicos, as vendedoras querem porque querem que eu me 'pinte'! uma vez, uma moça d´O Boticário foi no lugar onde eu trabalhava (um plano de saúde onde eu era do setor de Auditoria) para dar uma epécie de palestra sobre maquiagem e ensinar algumas técnicas para as funcionárias da empresa. No meio da plateia, quem a danada escolhe para levar lá na frente e maquiar? quem, quem? eu. e não é que eu já estava meio que prevendo isso? é que minha sobrancelha chama a atenção deles (stylists), eu já notei isso. e ela realmente é bem desenhada naturalmente, desde sempre as pessoas elogiam. mas não é mérito meu, eu puxei da minha mãe. bom, nossa, depois que acabou, fui direto para o banheiro e lavei tudo, esfreguei, tirei tudo! achei que ficou muito carregado, ainda mais porque eu não estava acostumada, estranhei demais. quando eu me formei no ensino médio (2º grau não existe mais, né?), eu fiz a mesma coisa. fui no maquiador e ao chegar em casa, lavei tudo. 

bom, esta semana eu fui comprar um presente de aniversário para uma amiga que adora maquiagem e aí, entrei na Contém 1g. adoro a maquiagem de lá. eu aproveitei para comprar a minha sombra branca sem brilho, para repor a que está acabando. a moça perguntou para que eu queria sombra branca, porque é muito apagada. aí eu expliquei que não usava e não sabia usar maquiagem e que a sombra com brilho para o dia, eu não gostava. ela me disse que não tem problema usar um iluminador, um brilho de dia. o que não pode é glitter. e aí, me deu um folder do curso de auto-maquiagem da loja. o curso dura 2 horas, tem vários tipos de maquiagem que vc pode escolher para aprender e custa R$60,00, sendo R$20,00 em produtos (quase nada lá custa 20 reais, mas tudo bem).

aí, eu procurei agora no google 'maquiagem para o dia a dia', como se diz, né? (rsrsrs) e encontrei esse vídeo legal da Julia Petit. vou até procurar esse tal pó mineral.



terça-feira, 18 de maio de 2010

PROCURA-SE quem encontrou meus óculos

Sexta-feira eu cheguei na letras e fui pegar uns livros e guardar um material no meu escaninho. estudei, e tal; de lá, fui para a FaE deixar uns papéis assinados sobre a renovação do estágio. Procurei um lugar para apoiar minha mochila e colocar lá dentro tudo o que eu segurava e ir ao bandeijão com as mãos livres (porque tem que segurar bandeja, copo para servir suco, pegar talher, pegar sobremesa, servir salada, sal, etc.). Bom, aí, pensei até em apoiar em um dos carros estacionados, mas pensei: "não, pode ter alarme". Então, coloquei a mochila em cima da caixa d´água (uma espécie de banco de cimento onde a gente até costuma sentar para ver o pôr do sol). Bom, nesse momento, eu tirei tudo da mochila e organizei de novo. Saí em direção ao restaurante. Depois, peguei ônibus lá perto, na faculdade de farmácia , para ir embora e, como o sol estava forte, fui pegar o óculos escuro e...cadê? Nossa, pensei: "ah, devo ter deixado dentro do meu escaninho, ou esqueci na biblioteca. Segunda-feira eu pego". (porque eu não ia voltar lá, é muito longe, e além do mais, o funcionário da gvt ia lá em casa naquele dia sem hora certa, então, fiquei preocupada em estar em casa. Mas torci para encontrar o óculos.)

Ontem eu cheguei na escola de manhã, abri meu armário (escaninho), não estava lá. Fui no achados e perdidos, não estava. Fui na biblioteca, não havia esquecido lá. Comecei a ficar apreensiva e meio sem esperanças, dando o óculos como perdido. Almocei no bandejão, depois segui para a FaE. Fui pelo trajeto que dá na caixa d´água, olhei, não estava. Olhei em volta, na grama...nada. Meio desanimada, me dirigi ao achados e perdidos de lá. Perguntei: "moço, eu perdi uma caixa de óculos, preta..." ele perguntou: "ela é grande?" "é." "tem um negócio escrito nela?' "tem" e aí, ele abriu o armário, procurou, me mostrou e eu: "não acredito, é esse mesmo!!! vc que achou? quem achou?".Ele disse: "não, acharam lá perto da caixa d´água." "isso, mesmo, foi lá que eu perdi!".

Bom, só sei que fiquei radiante, super feliz, mas ele não lembra quem foi que entregou lá. E a primeira coisa que me veio à cabeça foi que a pessoa que encontrou teve uma atitude muito, muito civilizada, muito respeitosa, elegante, enfim, tudo de bom!!! Eu queria agradecer imensamente e dar um abraço nessa pessoa.

Nossa, eu já estava imaginando, procurar outro óculos...que preguiça! Fora o dinheiro que ia ter que gastar...e o óculos foi comprado num brechó (o Brilhantina, da Raquel, na Savassi), então, não há outro igual.

Ainda existem pessoas legais neste mundo, com o qual me desanimo constantemente, ainda mais quando estou de tpm, como agora!


Ah! Aí uma foto com ele! Meu amor que tirou, lá em Coroa Vermelha-BA.

domingo, 9 de maio de 2010

Em cantinhos gostosos da cidade existem pessoas especiais



ontem eu conheci três pessoas maravilhosas. a tia Dedé, irmã mais velha do avô do meu marido, sua fiel escudeira Ana e sua filha caçula Gugu.
o apartamento em que a tia Dedé e a Ana moram tem cara de casa de vó! os móveis são ao estilo inglês, as paredes são cheias de detalhes como fotografias, pinturas, enfeites. a decoração é romântica e ela adora espalhar flores pela casa. uma almofada tinha cadeirinhas douradas aplicadas em sua capa. a barra da calça que a tia Dedé vestia era de renda nordestina. um dos 4 ou 5 cachorrinhos que ela cria se chama Caco e é um doce de animal!! Todo dengoso, calmo e sensível. Maurício falou mais alto quando contava um caso, o bichinho se assustou e foi para perto de outra pessoa ganhar um afago! a Gugu contou que achou ele na rua, machucado com um corte e o levou no colo até o veterinário.

a tia Dedé, que tem 86 anos, vai lançar um livro de poesias (recolhidas de suas anotações pela filha Gugu) na livraria leitura do pátio savassi no próximo dia 21.

perguntamos sobre a origem do sobrenome Minas e ela confirmou o que o Maurício já havia me sinalizado por alto, sem certeza absoluta: o sobrenome foi inventado pelo pai dela e a primeira pessoa a tê-lo foi o avô do meu marido. Veio para o Brasil um alemão, chamado Wilkes, de quem o pai da tia Dedé (bisavô do meu marido) ficou muito amigo, gostou muito dele. Então, deu a um de seus filhos o nome Wilkes. Porém, como era muito nacionalista, deixou claro no sobrenome a origem de seu menino: Wilkes Brasileiro de Minas. Assim, nasceu a primeira geração Minas; meus sogros são a segunda e eu faço parte da terceira. Um outro irmão também recebeu o sobrenome inventado. O sobrenome Nogueira, então, se perdeu em duas histórias familiares, para dar vida ao Minas, enquanto aquele sobrevive por conta dos outros irmãos.

A tia Dedé é atleticana doente, fervorosa! Pendura bandeira e tudo. Seu filho, Bebeto, foi jogador profissional do time, mas tinha que seguir com a faculdade de engenharia, não podia faltar às provas, como o seu treinador queria! Tia Dedé contou que ficou muito possessa quando uma vizinha, levando recado pela empregada, lhe mandou "saudações cruzeirenses"!

A Ana é uma figura extraordinária. É uma criatura divina especial. Olhando para ela, acredito que exista Deus, como nos é falado nas mais bonitas passagens cristãs (não naquelas em que nos são impostos valores hipócritas ou repressões). Olhando para ela, você vê a bondade. A Ana não fala, só emite sons, inteligíveis para quem a conhece há 58 anos, como a tia Dedé e a Gugu e até mesmo, muitas vezes, para mim, que acabara de vê-la pela primeira vez. Todos dizem que é uma cozinheira de mão cheia e, realmente, a tirar pelo bolo de maçã com canela e castanhas que comi, é fora de série!

Foi uma visita cheia de emoção, afetividade e alegria, que encheu minha vida de tudo o que é bom. Elas são tão amorosas que só indo lá para ver!

e Feliz dia das mães!

Foto: flickr

sexta-feira, 7 de maio de 2010

santos ou putos?


O filme “Sexo por compaixão” mostra que o pecado é inerente ao ser humano, independentemente do que possa pregar a doutrina cristã. Agir de forma gauche muitas vezes acontece sem que a gente perceba e, ao nos darmos conta, logo nos sentimos culpados e rapidamente substituímos aquele pensamento ou ação por outro, mais conveniente aos padrões ensinados pela escola, pela igreja, pela família, pela comunidade na qual convivemos. 
 
No entanto, até para os mais fervorosos católicos ou protestantes existe solução para os maus pensamentos e atitudes: a confissão dos pecados e o pedido de perdão (palavra que significa “para dar”, como podemos ver, por exemplo, no italiano: perdonare). Mas se tal característica é peculiar ao ser humano, para que fugir dela? Para que tornar-se uma pessoa atípica, que passa uma imagem sempre boazinha, que luta para resistir a fazer um comentário mais malicioso, ou uma crítica mais ácida? Aliviar a pressão da panela faz parte da sobrevivência, senão, ela pode estourar e aí, sim, voar sujeira para tudo quanto é lado! Então, até mesmo a raiva, a impaciência, a indignação, o inconformismo, a discórdia, enfim, são saudáveis, se dosados, é importante que se grife. Porque o equilíbrio que buscamos não se confunde com paz o tempo todo, mas com a medida dos impulsos humanos (e porque não dizer animais). A guerra, o conflito, são fundamentais ao prosseguimento produtivo da espécie. Cada vez que liberamos nosso lado ruim, feio, fraco, feroz etc., estamos fazendo nada mais do que viver. Estamos exercitando, naturalmente, tudo do que somos capazes sendo gente. O dito “sangue frio” já é uma outra história. Talvez seja a falta de medida e a pendência total, ou quase, para o lado feio. Em “Sexo por compaixão”, a personagem central chegou ao ponto de ser tão boa, tão generosa, que chegava a irritar o padre do lugarejo e o marido dela!
  
E aí, após uma série de acontecimentos, já ao final do filme, Pepe, um homem que fazia a limpeza do bar, diz: “não há regras que estabeleçam o que é certo e o que é errado (no original: lo que está bien y lo que está mal / na legenda: o que é o bem e o mal). A justiça condena fatos, não as intenções. E as intenções não podem ser julgadas.”
Esse é um bom filme.
 

sábado, 1 de maio de 2010

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@chocolatesempre

para 'tuitar' sobre meu vício, minha paixão gastronômica, minha sobremesa perfeita, minha compulsão, meu calmante, meu prazer gustativo.


e @jugminas