quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

MARAVILHOSA


Dia 30: viagem de carro (carona com Mari e Léo) de Vitória a Búzios, praia de Geribá, meu amigo carioca-flamenguista-Jomar foi me pegar, almoço na rua das pedras, bistrô da Júlia. Táxi-barco até Azedinha, que linda! Encontro com Marcinha, amiga paulista do Jo. Açaí. Caminho do Rio. Frio na barriga, coloquei até os óculos para enxergar melhor a chegada na cidade. Chegada no ap em Laranjeiras, rua Paissandú, toda de palmeiras imperiais. Lapa com Rodrigo, chope e escondidinho, bar Informal.

Dia 31: café da manhã: salada de frutas na "pracinha São Salvador", metrô no Largo do Machado para o centro, dois expressos com uma marta rocha no Café Cavé R$8,80. Museus fechados, bancos fechados, comércio aberto. Metrô pro Largo do Machado, almoço no árabe da galeria. Bate-papo à tarde no bar Casa Brasil, ali na esquina. Suco de pitanga, suco de beterraba com laranja, na sorveteria em frente.

Amanhã, venho aqui de novo, contar o que rolou depois.

Maravilhosa é esta cidade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Outros ares

Maresia, encontro, alguma contribuição, afeto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Frase do dia


Posso me lembrar agora de alguns lugares onde se pode encontrar frases ou pensamentos: no livrinho Minutos de sabedoria, no livreto Maktub, no biscoito da sorte do China in box, nas páginas iniciais da Caras, na igrejinha de Nossa Senhora do Ó, em Sabará.
Eis que leio meu Peixe Morto, em um dia de crise de espirros, dia chuvoso, branco, nublado, chamado domingo, em português, e noto, no papelzinho ligado ao barbante do saquinho de chá, uma frase, um pensamento.

Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(está escrito Confúsio, mas eu acho que eles queriam dizer Confúcio.)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

o som e as sensações

Porque eu não conhecia e fiquei completamente tomada por todos os sentidos.
Obrigada, Bi, por me avisar de Capitu, pelo msn.



MySpace

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

somebody who cares

Foto: Flickr
Filme: Valentin

O medo de ficar só no mundo, desprotegido, sem ter alguém que te ofereça amor.
A invenção de planos para chamar a atenção dos outros para sua existência e suas dores.
A vontade de realizar um sonho, gostar tanto de uma coisa a ponto de querer que aquilo se torne o seu meio de sobreviver.
Ver os outros bem.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Capricórnio

O signo se relaciona a essas palavras...disciplina, trabalho, perseverança. O elemento é terra (realista, pé no chão) etc.

Mas tudo, absolutamente tudo, quando se torna excessivo, vira um fardo!

E os descontroladamente capricornianos adoecem. Uma conhecida de quem gosto muito me contou que o médico disse que ela desenvolveu depressão porque o fato de ser detalhista fez com que o organismo, ao longo dos anos, parasse de produzir determinada substância. Hoje, ela faz doutorado e, simplesmente, teve que parar o curso porque não consegue ler nada, não tem mais atenção às informações que lê. Ela procurou tratamento e tenta, de todas as formas, cooperar e se ajudar.

Talvez o capricorniano seja uma pessoa mais tradicional, conservadora, não tenho certeza disso.
O que sei é que chega um ponto em que certas coisas têm que incomodar a nós mesmos. Não é possível que os sinais de pessoas próximas não sirvam de "estalo" para uma mudança. Não consigo entender como uma pessoa - não me refiro à minha conhecida -, depois de anos de cidade grande, anos de estudo e com demonstrações claras de amor ao conhecimento não mude!

Isso é, no mínimo, desgastante pra mim.

Eis meu horóscopo de hoje!

Tensão entre possibilidades desejáveis e limites reais pulveriza sua paciência, sua disposição, humor e mexe com seu organismo. Quanto mais você forçar, pior será. Relação difícil com pessoas mais conservadoras e críticas, procure os espíritos intrépidos, abertos e flexíveis.

E o mais interessante é que, se a pessoa for ler o horóscopo, lerá a mesma coisa que eu! Ou seja: fará bem a ela que procure pessoas de espírito livre!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Peixe morto



Ontem, quando lia este livro, tive uma sensação de prazer com a Literatura como contáveis vezes tenho ao ler um romance.

A lírica nos oferece um deleite, vamos dizer assim, mais imediato e a narrativa em conto, de certa forma, também. Gosto muito de poesia, mais ainda depois de frequentar o sarau O quinze (em seus bons tempos), em Vitória e ouvir e ver Renato Fraga, Cida Ramaldes, Waldo Motta, Miro, etc. O conto é um gênero textual que gosto de escrever. Não sei escrever muito, desenvolver as idéias na hora da prova, essas coisas. Sou objetiva (sem querer dizer que isso seja bom ou ruim) e escrevo assim: curto e grosso, sem rodeios.

Tenho um problema com romance. Além de ser lenta na leitura, confundo as personagens. Se bobear, tenho que fazer esquema escrito com os nomes e parentescos: esse aqui é filho desse, tio daquele... o que me leva a não ler romance, a não ser forçada pelas circunstâncias, como no colégio.

Mas com Peixe Morto será diferente. Comprei por livre, espontânea e orgulhosa vontade e comecei a ler ontem. À noite. Estou naquela parte em que o narrador e o pescador vêem o corpo na lagoa. Me deu um medo... e hoje, mal posso esperar para me recostar em minha singlebed e continuar a emoção! Além do suspense, o que as primeiras páginas me causaram e, certamente, ao longo da leitura da obra só tende a aumentar, foi uma alegria em ver a Pampulha da sua época "áurea", dos cassinos, bailes e políticos glamourosos. Aquele bairro é bem Belo Horizonte! Porque BH é bem Niemeyer e ele é bem Pampulha... hoje em dia, não acho legal caminhar na lagoa. Sinto que o bairro (é uma sensação minha) é sujo, vejo uma poeira pairando, como vejo em Governador Valadares e outras cidades pequenas calourentas. Mesmo assim, ainda há a igrejinha de São Francisco que é um bibelô! Uma obra de arte que me fascina.

Está tudo lá, no livro da foto. E ainda consigo perceber os traços do estilo do autor, uma delícia.

Então, umas fotos para relembrar O quinze.
Eu declamando; Margarida, Evandro e eu: três dentistas no sarau (Marina atrás acenando).




quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Florais



Sabe quando você se incomoda com você mesma e sente que seu comportamento não está legal?

Você se pega tendo ataques de nervosismo só de ver a luz do celular de alguém acender no cinema, fica agressiva com sua companheira de apê, ansiosa com uma decisão importante a tomar, sente que a vida está desorganizada, que o tempo está mal aproveitado...na TPM, então, quase tem que isolar o quarto com aquelas fitas amarelas de listras pretas.

Em períodos assim, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional. Todos sabemos que praticar uma atividade física e escolher bem o que ingerir são hábitos fundamentais para o bem-estar do ser humano. O exercício faz liberar as tensões e as toxinas do organismo. Os alimentos certos fazem o organismo funcionar melhor. Só que, mesmo com isso tudo, às vezes, a mente pede uma atenção maior. E a gente não pode se esquecer de um profissional que é o psicólogo, ou os "psis", como dizem. Psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas.

Bom, eu, um dia, cheguei para a minha psicóloga, a Daniela, e disse que estava precisando de alguma coisa para a TPM. Só não sabia se pedia a ela ou à ginecologista, Dra. Silvia. Disse, também, que já havia lido sobre florais e perguntei o que ela achava sobre isso. Ela explicou e indicou uma farmácia de manipulação onde eu poderia mandar fazer a fórmula que ela me passou.

Desde que peguei meu vidrinho, estou bem melhor. Perto do dia 25, os florais passaram pela prova de fogo. Não tive sequer sinais de TPM e não tive cólica. Passou assim... é claro que não dá para dizer "despercebido", mas veio, passou, foi embora rápido e tudo bem.

Já mandei fazer o segundo vidro e hoje li que os florais não devem ser apenas um tratamento, mas um estilo de vida. O texto está aqui.

Ai, meus florais!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Lugar-comum

As cidades do interior são lugares ótimos para se criar os filhos, onde a gente pode dormir de janela aberta, deixar a porta destrancada, só encostada, dar festa na garagem que fica de cara para a rua, sem grade, nem muro. As crianças crescem com os mesmos amiguinhos, todos ali do mesmo colégio, criados da mesma forma, sem más influências externas... depois do ensino médio, vão todos fazer Medicina, Direito, Engenharia, casar e ter filhos de ambos os sexos.

Não dou conta de Belo Horizonte, do trânsito, do barulho, diziam as patricinhas bregas de uma cidade do interior de MG, pertinho da capital. Como de costume, fico bem quietinha, que é para não desgastar com caso perdido.

Por dentro, ranjo os dentes e penso assim: eu é que não aguentaria viver em uma cidade onde não passa UM filme novo no cinema, onde não há UM show bacana de graça na praça, onde não há UMA exposição para se ver. Onde o calçamento é ruim e as mulheres andam de salto.

Se tivesse um filho, jamais desejaria que ele fosse criado, pelo menos não depois dos 10 anos, em uma cidade do interior, e se tornasse uma pessoa retrógrada, parada no tempo, ficasse cheio de esquisitices, de slogans da cidade na cabeça e na ponta da língua.

Engraçado...nunca encontro ninguém da minha cidade natal aqui em BH. Sei que há muitos e muitos conterrâneos aqui.

Também...não vou à Pinguim!