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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Receita nova

Almoço abençoado. Maionese de camarão acompanhando peixe grelhado na churrasqueira com ervas.

Maionese feita na hora, em casa, fresquinha:
-2 gemas;
-um pouco de molho de mostarda;
-suco de meio limão;
-sal a gosto;
-pimenta do reino;
-óleo adicionado aos poucos.
Bate tudo com um fouet.
Junta ao camarão na manteiga e à batata cozida, cortada em pedaços, com cebola e temperinho verde (salsa) picados.
É legal fazer com antecedência para ela poder ficar geladinha e refrescante.
A nossa, comemos quentinha porque cozinhamos a batata perto da hora da fome apertar!
Sobremesa:
-salada de frutas comprada no barzim da calçada de casa a R$2,00;
-chantili feito com as claras não usadas na receita de maionese.
Marrravilha!

sábado, 3 de abril de 2010

Cerveja...


que tomamos em um de nossos happy hours, véspera de fim de semana ou feriado, para entrar em um clima 'carpe diem', ou 'carpe vitam'! Esta, além de ter o nome que meu gourmet me chama, foi uma grata surpresa porque tem um sabor muito bom.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

wrap



Agora sim, a foto do wrap, de que fiz propaganda na postagem de inauguração de 2010.

O recheio era de cupim assado, cream cheese com geléia de pimenta, cenoura, alface rocha, tomate e temperos verdes. estava maravilhoso. A massa é comprada pronta, nem sei como se chama...(vou perguntar a ele, meu gourmet).

Hoje eu estava lendo uma reportagem que saiu na revista da TAM nº25 (Sabores nas nuvens; chef Helena Rizzo na capa) e achei super interessante uma parte que diz assim:

"A pizza é um prato que desde seu país natal recebeu adaptações regionais, em função dos ingredientes disponíveis. Aliche, atum e frutos do mar cobriam os discos da região mais mediterrânea e do sul, enquanto nos bosques e montanhas da Toscana e do Piemonte ganharam a cobertura do funghi." (p. 97)

Quando li isso, eu fiquei 'gostosamente' pensando que, dependendo do lugar em que estou, gosto de pedir determinado tipo de comida – eu digo pedir porque quando a gente está hospedado na casa de alguém ou em um contexto parecido, a gente 'come o que tiver' e com a maior satisfação. Mas o comentário que vou tecer diz respeito a situações em que eu posso escolher.

Pois é, quando estou na praia, não gosto de escolher picolé de chocolate, por exemplo. Prefiro pegar um de côco, de maracujá, de manga, de cajá. A tapioca, prefiro comer a de côco, tradicional e típica da praia, ao invés de pedir uma de presunto e queijo, ou sei lá...de frango com catupiry.

Na minha mais recente viagem de trem na estrada de ferro Vitória a Minas, fui até o carro restaurante, pedi um lanche e para acompanhar, um guaraná. Mas eu queria o guaraná Coroa. Queria combinar o clima da viagem com um refrigerante local, popular. Porém o menino que atendia não entendeu, disse que a garrafinha do Coroa era muito pequena e me trouxe um outro, que além de não combinar com a atmosfera ferroviária, tinha um sabor muito ruim.

Então, eu achei legal aquele trecho da reportagem porque, realmente, para cada região há um tipo mais adequado de cardápio.

É claro que, se eu moro na praia, não vou comer peixe todo dia, porque enjoa. Nem quer dizer que uma pessoa que mora no Norte de Minas tenha que beber cachaça e comer carne de sol todo dia. Mas quando estamos fora do nosso ambiente, variando a rotina, experimentando sensações, na minha opinião é muito bom 'entrar no esquema'!

Ás vezes, embarcar em um prato muuuito diferente pode ser uma cilada, mas se eu não experimentar, como vou saber? Por outro lado, confesso: muitas vezes prefiro continuar a pedir o que tenho costume.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Estréias nº 2

Estreando o presente da Peinha, peça em cerâmica feita por ela e pintada pela Monica Nitz. Uma obra de arte que toma lugar especial aqui em casa porque foi feita exclusivamente para nós. Envolta num pano de corações, acompanhada de um par, chegou até mim aquecida pela amizade verdadeira!
Este é o link para o blog do Atelier 330, em Vitória-ES.
O almoço de domingo frio e chuvoso, idealizado pelo meu chef, foi um caprichadíííssimo angu à baiana. Delícia!

Ingredientes do angu à baiana:
fubá, sal, pimenta do reino, noz moscada, cebola, alho, carne moída, molho de tomate, queijo do Serro, bacon e salsa.

Bem mineirim (apesar do título, rsrsrs), harmonizado (termo do dialeto de chef, rsrsrs) com uma cervejinha, então... ulala!

domingo, 29 de novembro de 2009

Estréias

Estréia do meu top chef na elaboração de um risoto e do lindo presente dos padrinhos Helena e João!



Risoto "del mare"- Com polvo, mexilhões, filé de truta e o toque pessoal do chef, raspas de limão siciliano. Perfeito!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

sentido bonito da palavra simples

ontem o dia estava assim em Coroa Vermelha.


Quando estava avaliando os livros, eu vi (bem) que existe a diferença entre simples e simplório ou simplista. E as coisas simples são de uma beleza singular. Por isso, ao falarmos a palavra "simples", na maioria das vezes, nos referimos a algo que julgamos positivo: belo, de bom gosto, objetivo, claro, sem artifícios, enfim. Porque, se pensarmos bem, quando queremos caracterizar uma coisa negativamente, utilizaremos outros adjetivos, como: bobo, comum, etc.

Bem, venho hoje de uma viagem que eu diria... foi uma delícia. Foi leve, foi simples. Praias fora de temporada são interessantes – digo, lugares pequenos que realmente vivem do turismo, não capitais urbanas do litoral, as quais sempre têm um movimento interessante o ano todo. Você está ali naquela calma, naquele espaço imenso quase só para você e começa a pensar: "Será como é que fica isso aqui no verão? Nossa, a disputa por esta mesa deve ser extremamente acirrada..." e por aí vai.

E, então, o momento se torna propício para escutar certos barulhos, acionar percepções... sobre o povo dali, o trabalho deles, sobre as relações entre eles e entre eles e o turista, entre eles e a natureza do lugar. Barulhos, eu escutei alguns: do vento, das ondas, dos pássaros que cantavam nos arredores da casa em que eu estava e o barulho interior. Dizendo coisas tão boas...

Por exemplo, agradecendo o alimento que nos foi proporcionado na sexta-feira. Vindo de Trancoso, ao descermos da balsa, fomos à cooperativa de pescadores e de lá, meu "chef" ou "gourmet" levou um peixe (Vermelho) e uma lagosta. O primeiro foi temperado apenas com sal grosso e a outra, só com manteiga por cima; ambos grelhados na churrasqueira, o que deixou aquele gostinho defumado... ma-ra-vi-lho-so. Não havia nenhum acompanhamento. Eram só as carnes brancas e macias da pesca fresca.

Os sons interiores também vêm à tona quando depois de um domingo feeeio o Sol aparece – o sorriso no meu rosto se fez assim... involuntariamente. E aí, a gente parece que solta a espiritualidade que carrega lá dentro. Agradeci a Deus e a Santa Clara por aquele dia lindo. Quando eu era pequena, minha mãe e a Lu do tio Mauro ficavam cantando: "Santa Clara clareai, Santa Clara clareou/ ô, ô" e eu sempre, pra sempre, vou levar isso comigo.

Tudo foi bom, gostoso. E cheio de simplicidade, o que tornou cada um desses dias ainda mais especiais.
O amor é simples e tão sublime. Algumas pessoas e lugares nos lembram disso.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Delícias de se casar com um chef



Até imagino, às vezes, certas receitas ou me despertam o interesse quando vejo o preparo na tv ou a foto na revista. Mas raramente ponho a mão na massa de fato. Já disse que não sinto prazer cozinhando, só que o interessante é que as pessoas me dizem que o que eu faço fica bom. Deve ser detalhismo de capricorniana; realmente eu capricho quando dá na telha cozinhar. Minha mousse de chocolate, tirada de uma receita na lata de creme de leite, cá pra nós, é maravilhosa. E sempre acho legal enfeitar os pratos: colocar uma canela em pau ao lado da xícara de chocolate quente, um raminho de manjericão em cima da massa, uma pimentinha biquinho no caldo. Como muito pelo visual, por isso gosto também de colocar os pratos em travessas legais, coloridas, modernas ou rústicas, de acordo com o tipo de comida.

Lá em Diamantina eu tomei um chocolate quente muito, muito delicioso. Foi lá na Castevi (?), será que é esse mesmo o nome? Bom, fica em frente ao restaurante JK (3 por 5). E, para meu gosto, é melhor que o chocolate do Café lado B, que é mais caro. Bom, a dona de lá é toda conversadeira e nos contou a receita: leite, creme de leite, chocolate meio amargo derretido e essência de amarula. As medidas são no olho. Segundo ela, cozinha é amor. Ela faz também trufas, barrinhas de chocolate, espagueti, e um pão de queijo daqui, ó!!

Pois, é. Quando ouço as pessoas falando assim... amo cozinhar, o tempero é o amor (apesar daquele ditado segundo o qual a fome é o melhor tempero), penso que é isso, mesmo. Quem cozinha gosta do que faz. A gente prepara algumas coisas por necessidade, quando mora sozinho, quando não tem cozinheira em casa, quando não tem dinheiro para almoçar fora. Mas preparar algo por prazer, para agradar a você mesmo ou a pessoas queridas é algo que tem um pouco de mágica, como nos filmes O tempero da vida ou Chocolate. Parece que a pessoa se embriaga com aqueles aromas e fica querendo experimentá-los (no sentido de fazer experiências), combiná-los, harmonizá-los, misturá-los de forma a impressionar no final, resultando naquela sensação que começa na boca e vai nos fechando os olhos.

Por mais simples que seja a receita, o chef amador adiciona pimenta do reino (granulada na hora, claro), ervas, enfim, algo a mais. Porque ele adora criar, adora brincar com os gostos, as cores e os perfumes dos alimentos. E aí, eu me esbaldo. Como aconteceu ontem. Tá vendo aquela foto ali? A folha é couve. A textura é de batata palha. É uma receita de couve crispy, definitivamente, entre os 2 tops da minha lista de iguarias, junto com a banana verde em rodela finíssima frita, com sal. O momento de comer essa couve é tão especial que você até esquece dos outros pratos, ela vira prato principal e não, acompanhamento do lombo de porco. Ele prepara, põe em prática, eu fico longe daquele perigo de panela com óleo quente, aquelas chamas, aqueles utensílios cortantes... e como! Mas um casal equilibrado é assim: eu lavo e organizo tudinho depois. (rsrsrs)