Que essa chuva lave tudo de ruim de 2010 e que o que restar sirva para aprendermos a lidar com o lado negativo que, inevitavelmente, vem com a vida que segue.
Somos humanos e por isso não precisamos acertar o tempo inteiro. Mas acredito que temos o dever de conviver levando em consideração a condição humana do outro, seus sentimentos, emoções e ideias.
FELIZ 2011!!!
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
em praça pública
Esse é um movimento que apoio porque reivindica a livre utilização da praça pública pelos moradores da cidade de Belo Horizonte; neste caso, a linda Praça da Estação. Aliás, ali se situa um dos museus mais interessantes e bem estruturados que já visitei, o Museu de Artes e Ofícios. A vivência da cidade pela população é muito importante para o desenvolvimento do respeito ao patrimônio público, da consciência cidadã sobre a importância de se dar valor à cultura e à preservação do espaço urbano, além de propiciar o exercício da convivência social. Na rua a gente encontra todos os tipos de pessoas e pode se deparar com as mais diversas situações. Eu mesma tenho várias histórias de senhoras que 'puxaram assunto', até mesmo a neta do Augusto de Lima, que sentou ao meu lado certa vez em um banco na Praça da Liberdade. Amanhã estarei envolvida – com toda a satisfação do mundo – com um almoço de agradecimento a uma amiga, então, não estarei lá, mas dou a maior força para esse pessoal que 'bota pra quebrar', no bom sentido!
domingo, 14 de novembro de 2010
um passarinho me contou
Ver vídeos de música com letra me faz lembrar os tempos de adolescente, em que eu ouvia a música acompanhando a letra que saía na revista Capricho. Eu cantava e ia aprendendo a letra e o que ela dizia, na tradução que vinha ao lado.
Gostei do fundo deste vídeo, as bolas coloridas são alegres como a canção, que fala sobre a fugacidade da vida, da felicidade e de uma voz que disse ao 'eu poético' que seu par ainda o amava.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Receita nova
Almoço abençoado. Maionese de camarão acompanhando peixe grelhado na churrasqueira com ervas.
Maionese feita na hora, em casa, fresquinha:
-2 gemas;
-um pouco de molho de mostarda;
-suco de meio limão;
-sal a gosto;
-pimenta do reino;
-óleo adicionado aos poucos.
Bate tudo com um fouet.
Junta ao camarão na manteiga e à batata cozida, cortada em pedaços, com cebola e temperinho verde (salsa) picados.
É legal fazer com antecedência para ela poder ficar geladinha e refrescante.
A nossa, comemos quentinha porque cozinhamos a batata perto da hora da fome apertar!
Sobremesa:
-salada de frutas comprada no barzim da calçada de casa a R$2,00;
-chantili feito com as claras não usadas na receita de maionese.
Marrravilha!
Maionese feita na hora, em casa, fresquinha:
-2 gemas;
-um pouco de molho de mostarda;
-suco de meio limão;
-sal a gosto;
-pimenta do reino;
-óleo adicionado aos poucos.
Bate tudo com um fouet.
Junta ao camarão na manteiga e à batata cozida, cortada em pedaços, com cebola e temperinho verde (salsa) picados.
É legal fazer com antecedência para ela poder ficar geladinha e refrescante.
A nossa, comemos quentinha porque cozinhamos a batata perto da hora da fome apertar!
Sobremesa:
-salada de frutas comprada no barzim da calçada de casa a R$2,00;
-chantili feito com as claras não usadas na receita de maionese.
Marrravilha!
sábado, 30 de outubro de 2010
Um bom filme
Coração louco mostra uma atração forte entre uma mulher e um homem e os tormentos da vida adulta, sem tapação de sol com peneira, com bastante intensidade e olhos nos olhos, além de uma trilha sonora muito boa.
Eu gostei demais do filme e fico ainda mais fã da atriz Maggie Gyllenhaal, a qual comecei a admirar em Secretary.
Eu gostei demais do filme e fico ainda mais fã da atriz Maggie Gyllenhaal, a qual comecei a admirar em Secretary.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
terra da prosa
...vontade de escrever um pouco no blog...
me veio à cabeça como tema, uma experiência que tive esta semana (anteontem). O Censo passou aqui em casa e deixou um bilhetinho, para entrarmos em contato, uma vez que ninguém foi encontrado no domicílio. Pois bem. Eu saía para recarregar o cartão de ônibus (BHBUS) quando vi, na calçada, em frente àquela casa antiga, vizinha ao meu predinho, a recenseadora. Perguntei: "foi você que deixou..." e tal. E ela respondeu: "qual é o número? Sim, fui eu mesma..." etc. Então, ela me aplicou o questionário ali mesmo. Na rua, como um bate-papo entre conhecidas. E – agora não sei por que cargas d´água – nós conversamos um tempão, mesmo com o sol que estava fazendo na cabeça e com os transeuntes passando. Estávamos ali, rente à varanda da casa antiga, cuja moradora ela também não encontrou, proseando gostosamente. Havia uma mulher dentro de um carro estacionado...ela olhava...eu pensei: "ela deve estar pensando o mesmo que eu". Porque, em um determinado momento, comecei a pensar sobre a cena. Duas pessoas que nunca se viram, uma com uniforme do IBGE, ou seja, em período de trabalho, "trocando ideia".
E isso é tão comum em Belo Horizonte...a meu ver, é um dos traços positivos da "província", como queiram alguns (há os traços negativos, certamente). Por exemplo, chegamos, eu e meu marido, a um estabelecimento comercial outro dia e tanto a proprietária como as funcionárias nos trataram como se fôssemos amigos. Há pouco tempo, eu não embarcava nesse jeito de ser, ficava na minha, mesmo se a pessoa "puxasse papo". Hoje, já me sinto à vontade e procuro corresponder à abertura do outro (é claro, desde que não seja um visível mala de plantão). Vi também uma cena em que uma senhora, sentada no ponto de ônibus, convidava a outra para se sentar. Eu pensei: "são conhecidas". Mas depois percebi que não, a senhora que fazia o convite nunca tinha visto a outra na vida. Achei muito engraçado! E pensei: "só em Belo Horizonte, mesmo!"
O título da postagem, portanto, não tem a ver com um gênero literário, mas com a cultura da oralidade e com os costumes do interior. Como dizem, aqui é uma roça grande.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A lírica trovadoresca
Esse é o título do livro pelo qual estou encantada. Transcrevo um trecho de poema do trovador Cercamon (século XII).
II - 6
O amor é doce quando chega ao coração, mas amargo quando se despede, pois hoje vos fará chorar, amanhã vos traz alegre ou desequilibrado; sim, do amor tenho experiência; quando mais supunha está-la servindo, mais mudável comigo se mostrava.
II - 6
O amor é doce quando chega ao coração, mas amargo quando se despede, pois hoje vos fará chorar, amanhã vos traz alegre ou desequilibrado; sim, do amor tenho experiência; quando mais supunha está-la servindo, mais mudável comigo se mostrava.
SPINA, Sigismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo: Edusp, 1996.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
baixou a esposa em mim!
Mesmo tendo muito o que estudar, tem dias em que não quero me concentrar nos livros, prefiro ficar organizando as coisas em casa. vou lavar a louça da cozinha, lavar roupa, tirar a poeira da estante, organizar os papeis da gaveta, separar as roupas que não uso mais...
e nesta segunda-feira a 'entidade' da dona de casa baixou legal em mim! Além de deixar o caos da pia da cozinha super clean, pôr uma mochila de molho no vanish, uma blusa para 'quarar' ao sol e organizar meus livros e papeis, resolvi deixar uma ceia bem gostosa pronta para quando meu marido amado chegar. Vou fazer uma sopa (nada melhor que um caldo, um creme, consumé ou sopa depois de um dia de trabalho, não?). Então, fui até a feira que tem aqui perto com minha eco bag, realmente me sentindo uma perfeita chef ou esposa moderna! Trouxe todos os ingredientes, lavei, preparei e vamos esperar o resultado; está tudo em andamento.
Além disso, estou escutando rádio.
Ai, se a realidade fosse assim...slow...como eu sou...
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
para Bi
amoras
uma tarde dessas, logo após o almoço no bandejão, vinha eu descendo o caminho depois da escadaria e, em torno dos pés de amora, três rapazes. Um conhecido. Ele acompanhava minha descida. Olhei bem para ver se era mesmo o Paulo, meu grande amigo. E era. Quando me aproximei e entrei embaixo dos galhos, à sombra das pequenas árvores, ele disse: "Você é muito bonita, menina."; dei um abraço nele, ele me apresentou seus companheiros e o que estava lá em cima do pé de fruta, falou do alto:
–Se eu cair e perguntarem, digam que morri de amoras!
Bom, em seguida, chegou uma menina para se juntar a eles e almoçarem. Ela me perguntou se eu havia comido amora: "comeu amora hoje?". Eu respondi: "hoje, não. comi muito na minha infância, em Ipatinga."
Então, me veio à cabeça uma ideia para escrever em meu lindíssimo 'moleskine' (agora aprendi o que isso significa! E ganhei um especial). Escrevi a cena em que eu estou sentada no meio fio da rua, a roupa toda manchada, dizendo:
–Estou bêbada de amora!
terça-feira, 13 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
natureza de inverno
Belo Horizonte está com uma paisagem nova neste inverno. Pela cidade inteira a gente encontra estas árvores. É tão lindo, parece que quebra um pouco a imagem habitual e dá aquela sensação boa de beleza.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Frida
o google me contou que hoje é aniversário da Frida Kahlo.
Então é hora de mostrar a colagem feita pela Bi, há alguns anos, e que é meu xodó:
sexta-feira, 18 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
noites gostosas em BH
tanto 'buteco' gostoso pelos bairros...no Santa Tereza, no Santo Antônio, no Anchieta, no Prado...e uns tira-gostos tão deliciosos, feitos com ingredientes tipicamente mineiros como linguiça, angu, pimenta biquinho, lombo etc. noto que os bares vão acumulando, em seus cardápios, os pratos concorrentes no Comida di Buteco e aí, ficam até parecidos (sempre aparece o jiló, por exemplo). duas coisas que mais me atraem em um bar são: decoração e frequentadores. há outras que chamam a atenção também, como a música, o atendimento e principalmente a comida, né? mas se o lugar é aconchegante, agradável, é um ponto a mais! e o público que frequenta, se for aquele pessoal um pouco mais velho, que está ali para conversar com os amigos, para namorar, paquerar, sem incomodar os outros, nem reparar em todo mundo que chega, com "ar blasè", então eu me sinto bem porque o clima é natural, espontâneo. (nos lugares de que gosto não tem ninguém querendo aparecer mais que o outro. sim, percebo que há pessoas que saem à noite como se saíssem para uma disputa, de beleza, de riqueza...tem dó!).
lá no Agosto butiquim é assim: comida boa, bom atendimento, bonita decoração, tranquilidade e é bem frequentado. a sobremesa 'Delícia de banana' é espetacular! vem numa taça e é feita com banana, açúcar mascavo e castanha de caju. uma das melhores sobremesas que já comi.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Miscelânea da diferença
Esse é meu objeto de pesquisa. E é sobre a diversidade cultural e sua assimilação que ele fala, ao menos sob meu ponto de vista.
Fernando Vilela é um artista de cujo trabalho eu gosto muito. Ele interfere no espaço urbano com sua arte, fundindo as duas coisas, por exemplo, ao expor na parede da galeria, faz com que o traço tenha continuação na sanca do teto. Cola uma gravura na parede de um edifício, provocando a sensação de que ela seja uma nova janela. Uma das obras que achei mais lindas e impactantes foi a de colagens com fita crepe, que ele realizou em parceria com Stela Barbieri, em que 'reproduzem' os fios elétricos urbanos.
Lampião & Lancelote é o primeiro livro em que ele é autor e ilustrador e recebeu as mais importantes premiações em literatura infantil e juvenil: Jabuti, FNLIJ e Feira de Bolonha.
Mesmo antes de o livro ser premiado, quando ele entrou para participar do prêmio da Fundação (FNLIJ), eu era estagiária do GPELL, grupo votante no processo. E aí, eu recebia os livros das editoras, carimbava, cadastrava e distribuía aos avaliadores. Esse livro foi um dos que me deu dó de carimbar, aliás, acho que nem carimbei, expliquei à coordenadora do grupo que ele era preto, e tal, que não tinha espaço para carimbar! E eu lembro que me encantei com a obra, com as imagens, com a narrativa escrita, com o projeto gráfico, enfim.
Taí um livro que é uma obra de arte para ser apreciada por adultos, não apenas pelo público majoritariamente pretendido.
sábado, 29 de maio de 2010
Hoje é lá que eu vou almoçar. Adoro esse restaurante. Em dia de semana é super tranquilo, tem um espaço grande, é um ambiente tipo uma fazendinha, com uma venda típica de interior, onde a gente pode tomar um cafezinho com broa e achar que está na roça! Meu chef ganhou convites-camisa e aí, lá vou eu, apesar de ter milhões de coisas da faculdade para ler e escrever...
quarta-feira, 26 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Tempo
Tic-tac, tic-tac
Correm os ponteiros implacáveis
Barulho insano, martelar
Silencioso de saudade, solidão.
Mão de ferro, fecha em meu peito
A dor do tic-tac, tic-tac
Sem forças contra os ponteiros
Que avançam, avançam,
Orgulhosos, qual general
Que ganhou batalha!
Passam à frente de toda dor
Indiferentes, autônomos, incansáveis!
Maria José Nogueira Fábregas - Dedé
Correm os ponteiros implacáveis
Barulho insano, martelar
Silencioso de saudade, solidão.
Mão de ferro, fecha em meu peito
A dor do tic-tac, tic-tac
Sem forças contra os ponteiros
Que avançam, avançam,
Orgulhosos, qual general
Que ganhou batalha!
Passam à frente de toda dor
Indiferentes, autônomos, incansáveis!
Maria José Nogueira Fábregas - Dedé
Eu recebendo dedicatória da tia Dedé no lançamento de seu livro, sexta-feira.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
cara lavada
eu não uso maquiagem. não gosto de ficar maquiada, não tenho paciência e não sei usar as 'ferramentas'.
sempre que eu entro em alguma loja de maquiagem para comprar itens básicos, as vendedoras querem porque querem que eu me 'pinte'! uma vez, uma moça d´O Boticário foi no lugar onde eu trabalhava (um plano de saúde onde eu era do setor de Auditoria) para dar uma epécie de palestra sobre maquiagem e ensinar algumas técnicas para as funcionárias da empresa. No meio da plateia, quem a danada escolhe para levar lá na frente e maquiar? quem, quem? eu. e não é que eu já estava meio que prevendo isso? é que minha sobrancelha chama a atenção deles (stylists), eu já notei isso. e ela realmente é bem desenhada naturalmente, desde sempre as pessoas elogiam. mas não é mérito meu, eu puxei da minha mãe. bom, nossa, depois que acabou, fui direto para o banheiro e lavei tudo, esfreguei, tirei tudo! achei que ficou muito carregado, ainda mais porque eu não estava acostumada, estranhei demais. quando eu me formei no ensino médio (2º grau não existe mais, né?), eu fiz a mesma coisa. fui no maquiador e ao chegar em casa, lavei tudo.
bom, esta semana eu fui comprar um presente de aniversário para uma amiga que adora maquiagem e aí, entrei na Contém 1g. adoro a maquiagem de lá. eu aproveitei para comprar a minha sombra branca sem brilho, para repor a que está acabando. a moça perguntou para que eu queria sombra branca, porque é muito apagada. aí eu expliquei que não usava e não sabia usar maquiagem e que a sombra com brilho para o dia, eu não gostava. ela me disse que não tem problema usar um iluminador, um brilho de dia. o que não pode é glitter. e aí, me deu um folder do curso de auto-maquiagem da loja. o curso dura 2 horas, tem vários tipos de maquiagem que vc pode escolher para aprender e custa R$60,00, sendo R$20,00 em produtos (quase nada lá custa 20 reais, mas tudo bem).
aí, eu procurei agora no google 'maquiagem para o dia a dia', como se diz, né? (rsrsrs) e encontrei esse vídeo legal da Julia Petit. vou até procurar esse tal pó mineral.
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