segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Bye Bye

Caro leitor,

foi bom demais ter este espaço para levar 'minhas coisas' (escritos, imagens, sensações...) ao convívio da internet. Estou feliz pelo fato de que a vida do blog Chocolate sempre  foi saudável e bem vivida. Aqui à direita, em 'sabores', você pode encontrar tags diversos e passear pelos posts que formam o blog; esse é o convite que deixo a todos vocês que neste instante visitam o espaço que criei em 2008, após o encerramento do escrita brasil.
Agora, meu foco muda – Ano novo, vida nova, não é assim? – e passo a escrever à mão, preenchendo lindos bloquinhos que ganhei de amigas queridas durante o ano que acaba de passar.
Valeu!

Um beijão,
Ju

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Último dia do ano

Que essa chuva lave tudo de ruim de 2010 e que o que restar sirva para aprendermos a lidar com o lado negativo que, inevitavelmente, vem com a vida que segue.
Somos humanos e por isso não precisamos acertar o tempo inteiro. Mas acredito que temos o dever de conviver levando em consideração a condição humana do outro, seus sentimentos, emoções e ideias.

FELIZ 2011!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Noite tropical ou Macunaímica

famosa combinação: calor e mosquito. travesseiro com temperatura a 70 graus centígrados. vôos rasantes de insetos vampirescos, com sonoplastia digna de 'Pearl Harbor'.
ai, que delícia!
ou melhor,
ai, que preguiça!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

em praça pública

Esse é um movimento que apoio porque reivindica a livre utilização da praça pública pelos moradores da cidade de Belo Horizonte; neste caso, a linda Praça da Estação. Aliás, ali se situa um dos museus mais interessantes e bem estruturados que já visitei, o Museu de Artes e Ofícios. A vivência da cidade pela população é muito importante para o desenvolvimento do respeito ao patrimônio público, da consciência cidadã sobre a importância de se dar valor à cultura e à preservação do espaço urbano, além de propiciar o exercício da convivência social. Na rua a gente encontra todos os tipos de pessoas e pode se deparar com as mais diversas situações. Eu mesma tenho várias histórias de senhoras que 'puxaram assunto', até mesmo a neta do Augusto de Lima, que sentou ao meu lado certa vez em um banco na Praça da Liberdade. Amanhã estarei envolvida – com toda a satisfação do mundo – com um almoço de agradecimento a uma amiga, então, não estarei lá, mas dou a maior força para esse pessoal que 'bota pra quebrar', no bom sentido!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

anotações desses dias

fui alguns dias à biblioteca da Faculdade de Letras - UFMG e enquanto esperava dar a hora de alguns compromissos, ia até a estante começar a conhecer melhor Mia Couto. Como toda vez me dá vontade de anotar algo legal – porque senão eu esqueço – quando leio, assisto à tv, vejo filmes em dvd ou ouço pela rua, agora faço isso na minha vida: estou sempre com um papel, seja um bloquinho, uma agenda ou mesmo um pedaço que arranjo, e um lápis ou caneta. Assim, anotei algumas coisas de um livro que li pela primeira vez e de um filme que vi pela segunda. O livro é Estórias abensonhadas (1994), do escritor mencionado; o filme, Chocolate (2000).

"nós temos olhos que se abrem para dentro, esses que usamos para ver os sonhos. O que acontece, meu filho, é que quase todos estão cegos, deixaram de ver esses outros que nos visitam." 
Nas águas do tempo

"só a água lava tristeza."
"encerrado como um parágrafo"
O perfume

"Enfim, meu gosto de visitar as igrejas vem apenas da tranquilidade desses lugarinhos côncavos, cheios de sombras sossegadas. Lá eu sei respirar. Fora fica o mundo e suas desacudidas misérias."
A velha engolida pela pedra

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"Nossa bondade não se mede pelo que não fazemos, pelo que negamos a nós mesmos, o que resistimos e a quem excluímos. Nossa bondade é medida por aquilo que abraçamos, pelo que criamos e por quem incluímos."
Chocolate





domingo, 28 de novembro de 2010

Um problema e várias chaves

Aqui no Brasil a gente vive um momento de guerra séria contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, eclodida há poucos dias. Os traficantes, como todos já viram pela tv e internet, estabeleceram estado de medo e reclusão aos cidadãos da cidade, que, como nos períodos de enchente, neve (nos países de clima frio), ficam sem aula nas escolas e sem serviços do comércio, entre outras privações. 

Os órgãos de segurança do município e do estado do Rio de Janeiro receberam reforço das forças militares da nação, como a Marinha. Nos noticiários de tv, muitas vezes ouvimos os jornalistas e comentaristas dizerem que é preciso implementar políticas públicas assim, assado...que o governo deve fazer isso e aquilo. Porém, me pergunto, ou melhor, perguntaria a eles: "O que você está fazendo?". A pergunta se justifica pelo fato de que a cooperação deve partir também da sociedade civil. A pessoa que critica, de dentro de um estúdio com arcondicionado, de dentro de sua sala com sofá e home theater ou mesmo na mesa de um bar com os amigos e colegas de trabalho, essa pessoa faz ou já fez algo no sentido de inserir uma outra aos ambientes ou a um ambiente que a propiciasse ampliar sua visão de mundo? Qualquer atitude como, digamos, a doação de uma câmera de fotografia a um jovem, ou o ensino de um esporte, de uma língua, de um ofício, já constitui, a meu ver, uma das chaves para a solução do problema que enfrentamos de uso e tráfico de drogas. Oferecer educação a uma criança não é garantia de que ela jamais se envolverá com a droga ilegal e jamais cometerá um ato violento, não sejamos ingênuos, haja vista a triste realidade em cujas cenas há jovens burgueses queimando pessoas, surrando gays, gritando com professores, desrespeitando mulheres, batendo pegas na via pública e incitando a discriminação contra brasileiros nordestinos. No entanto, pior do que dar oportunidade de estudos e, consequentemente, oportunidade de formação de senso crítico e isso não ser aproveitado, ou ser ignorado por quem a recebeu, é privar uma parcela grande da população desse direito. Só vamos saber quem será aquele indivíduo se investirmos em sua formação. Caso contrário, os talentos ficarão apenas latentes, sem o poder de desabrochar e, quem sabe, atrair outros talentos tão bons.

A cultura subir à favela? Que petulância da elite! Pois se foi de lá que ela veio. A cultura desceu do morro, com artistas do chorinho, do samba, do rap e de tantas outras expressões artísticas que nem devo conhecer.

Então, talvez uma das chaves para o problema seja realmente, eficazmente, abrir a cabeça das pessoas desde cedo, porque o mundo é uma janela aberta para horizontes a perder de vista.


A foto foi tirada pelo Maurício, em Ilha Grande, em frente a um departamento de polícia; se não me engano, de administração penitenciária.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Primeiro aniversário

Tantos bons fluidos se estendendo nessa data...o sol que aparece inesperadamente, muito bem-vindo; um casal de novos amigos com quem temos uma afinidade mútua completa; uma pousada charmosa, com pessoas elegantemente simpáticas; um lugar mágico, um paraíso, o amor.
Na volta, comentários queridos sobre a especial comemoração, como o da Laura, da oficina de reparos em livros, que nos aconselhou fazer algo assim todos os anos.
Para o primeiro ano de casamento (as bodas de papel!), podemos dizer que fizemos boas entradas, com o pé direito fincado na vibração positiva que parece emanar da terra e do céu, sorrindo para os sentimentos humanos de paz.

Fotos dessa viagem que foi também uma viagem ao nosso interior, estão aqui: