quarta-feira, 30 de abril de 2008

Feriado

Como amanhã estarei isolada em uma fazenda da amiga da minha mãe, afastada da cidade e do acesso à rede, deixo hoje o registro da data de amanhã.

Em nosso calendário há "dia de tudo": dia da mulher, dia do amigo, dia disso e daquilo. Se tem um feriado que levo em "alta conta de consideração" é o do Dia do Trabalho. Esse dia, sim, é merecido a todos os trabalhadores, que contribuem, honestamente, para o progresso do país. Cada função ou profissão tem sua peculiaridade, sua particular importância para a movimentação da vida de todos. O trabalho se insere em uma cadeia em que o que é produzido (arte, alimento, conhecimento, combustível, serviços de saúde) é passado adiante, para a manutenção e melhoria da condição humana e não há nenhuma parte da cadeia que não dependa de outra.

Deus ajuda quem cedo madruga é uma expressão hoje já bem caída, porque há pessoas que levantam tarde, pois trabalharam noite afora; outras trabalham sem horário certo e o relógio biológico desanda... enfim, o trabalho mudou muito ao longo do tempo. Às vezes acho que para pior, outras vezes, acho que para melhor.

Certo é que trabalhar faz bem não só para nosso Estado, mas para nós mesmos, enquanto fonte de saúde mental, relacionamento, renda e dignidade.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Ave, chocolate!

Foto: Juliana

O chocolate é um alimento funcional. Isto significa que, além de alimentar, ele é terapêutico, faz bem à nossa saúde. O componente responsável pelos benefícios do chocolate é o cacau, que, quanto mais presente, melhor!

O chocolate amargo é o que possui maior teor de cacau, menor quantidade de açúcar e de manteiga de cacau e não contém leite. Desta forma, entre o chocolate amargo, o chocolate ao leite e o branco, o primeiro é o mais indicado (com moderação) e o branco, o menos indicado terapeuticamente, por não conter semente de cacau e apresentar mais açúcar.

O cacau é um fruto rico em substâncias antioxidantes, nele presentes em maior concentração do que no chá verde, por exemplo. Assim, contribui para a prevenção do envelhecimento precoce, eleva a imunidade e atua como anticancerígeno.

Um dos melhores benefícios trazidos pelo chocolate é que a delícia aumenta o nível de serotonina, proporcionando sensação de bem estar às mulheres no período de TPM.

Quem gosta de doces e de chocolate é menos amargo!

Informações extraídas da matéria: Doce terapia, publicada no jornal Pampulha, Belo Horizonte, 15 a 21 de março de 2008. n. 925, p. 21. (com adaptações).

De volta a BH

Foto: Juliana


Estive em Vitória esse fim de semana. Essa é a ilha que fica na praia de Camburi, atravessando a rua lá de casa (delícia). Eu e a minha irmã fomos até lá algumas vezes, a nado. Mas tenho um pouco de medo porque no caminho há muito peixe, arraia e até tartaruga. Não há motivo para ter medo desses bichos marinhos (exceto da arraia, que pode, realmente, causar um acidente), mas é que sou mineira, desacostumada com essas coisas!



O modo de viver do capixaba é totalmente diferente do nosso. Quando estou lá, visto roupas - muito - mais leves e como menos gordura. Aqui, faça chuva ou sol, as pessoas, de um modo geral, só usam calça comprida e sapato fechado ou meia e tênis. Não me lembro com quem eu estava conversando outro dia (ou será que ouvi na televisão?). Bem, mas o fato é que a pessoa comentou que, sem a menor dúvida, pelo motivo de não termos praia, assim como os paulistanos, adquirimos um costume diferente, principalmente na moda e na gastronomia. A mineira, por exemplo, adora um salto e uma bota. A carioca, a não ser que seja da tribo das patricinhas (ou burguesinhas, como diz a música do Seu Jorge), adoram uma rasteirinha. E as capixabas são fãs de umas havaianas .

Dois rapazes que foram para lá no meu vôo iam fazer prova para o concurso de Procurador do Estado do Espírito Santo. Uma amiga que encontrei já na volta a BH e que também fizera a prova, contou que havia gente de todos os cantos do Brasil, inclusive, quase ninguém do próprio ES. Ela comentou que hoje em dia não há mais barreiras físicas. As barreiras foram transpostas.

O brasileiro procura as oportunidades onde elas estiverem, não importa se não estão na cidade onde nasceu e foi criado ou onde moram os pais. O Brasil é um país em que a diversidade regional é bem aceita e respeitada (salvo casos extremos de preconceito social e linguístico, confundidos com preconceito regional, ou casos de neonazismo, que, vez ou outra, vemos nos telejornais).

O barateamento da passagem aérea também possibilitou uma maior frequência de viagens pela classe média e, então, os sotaques vão se misturando mais ainda. Foi o que aconteceu com a Paçoca, amiga da minha irmã. Piauiense de Teresina, ela mistura o dialeto de sua terra com o de Minas, lugar onde mora, falando gostoso demais da conta. Diga-se de passagem que ela está prestes a ir morar em Rio das Ostras.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Escolha

O título desta postagem pode ser um substantivo ou um verbo; no imperativo! Prefiro, então, que seja um verbo.

O ser humano vive em diferentes idades cronológicas. Ao passar por elas, aprende a fazer escolhas, de um modo cada vez melhor, mais adequado a suas possibilidades, seus sonhos, suas prioridades. Quando somos crianças, não sabemos escolher. Preferimos um montão de balas e chicletes a uma refeição nutritiva. Preferimos ir logo dormir depois da festa de aniversário a escovar os dentes e, só depois, cair na cama. Na adolescência, as escolhas são feitas por todas as cabeças, menos pela nossa própria. Escolhemos por influência, seja da TV, da "galera" ou do irmão mais velho. Após essa fase, durante os "vinte", escolhemos muito pela emoção, pela paixão, pelo desejo de viver intensamente e com liberdade plena.

Na idade adulta, já se aprendeu a escolher. As escolhas são pensadas e não, simplesmente feitas ao primeiro impulso. Tudo é avaliado, ponderado e decidido com segurança. A bagagem de experiências - emocionais, culturais, políticas, etc. - é já satisfatoriamente expressiva, fazendo com que uma grande variedade de fatores seja levada em consideração na tomada de decisões. Há também o fato de que pessoas muito queridas, com grau de parentesco ou não, foram incluídas em nossa história de vida e as nossas escolhas tendem a considerá-las, a preservá-las.

O adulto deve executar a ação de escolher com muito carinho e respeito, não apenas com os outros, mas, especialmente, com ele mesmo. É um direito de todos viver conforme a sua própria concepção de mundo e sua identidade. Escolhendo de maneira certa, isto é, de acordo com o que aprendemos e com o que vimos, selecionamos algumas verdades, que nos levam ao auto-conhecimento e ao rumo da felicidade, a qual todos nós merecemos. Escolher bem é dar passadas ao encontro da liberdade.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vitrolas



( Quinta ) - 24/04 - Stúdio Bar - Belo Horizonte - Rua Guajajaras, 842 - Centro (ao lado do Minas Centro)
( Sexta ) - 25/04 - Lord Pub - Belo Horizonte - R. Viçosa, 263 - São Pedro Info:. (31) 3223-5979

Na época de (primeira) faculdade, fui a muita festa em que o Vitrolas tocava, lá em Valadares. Mas o nome da banda era Brickheads, não é isso, mesmo, meninos? Guardo até um flyer de um show deles, que traz uma foto "do baú"! Ô, época maravilhosa! Tudo de muito bom a essa moçada que largou faculdade de agronomia e deixou a vista para o Ibituruna para se jogar em Sampa e viver o que amam.
Vou viajar no fim de semana, mas para quem estiver em BH, é um programasso.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Escrita

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...

Clarice Lispector

Escrever, para mim, não é uma ação que tem sempre o mesmo objetivo. Às vezes escrevo porque tenho que entregar o texto para que o professor dê uma nota, da qual precisarei para ser aprovada no curso. Outras, escrevo porque imagino algo que me desperta a vontade de contar. Algumas vezes escrevi para desabafar: sobre repressão policial no século XXI, sobre comentários negativamente interessantes, sobre a corrupção nossa de cada dia. Escrevi, também, e-mails para cobrar e reclamar, na condição de consumidora.

Quando eu tinha nove anos, era revisora do jornal Farofino lá da minha escola (Colégio São Francisco Xavier, no interior de Minas). Era isso o que eu sempre quis fazer. E eu também escrevia. Não no jornal, mas nas aulas de Redação e Língua Portuguesa. Uma vez a Dona Ione, minha maior mestra, pediu que produzíssemos um texto e deu a última frase, que deveria se encaixar no resto do texto (ou o contrário). Ela, sem revelar o autor, leu uma das redações na sala. Reconheci o meu texto. Fiquei muito contente.

Cada pessoa possui seu próprio estilo para tudo quanto há: para falar, se vestir, dirigir, cozinhar, escrever. Começar a escrever é um pouquinho trabalhoso, mas depois que a gente "engata a primeira marcha", a escrita é um enorme prazer.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Brigadeiro



1 lata de leite condensado

1 colher de margarina

2 colheres de chocolate em pó





Misture os ingredientes em uma panela e mexa em fogo baixo até ferver.
Deixe esfriar, unte as mãos com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.