domingo, 28 de setembro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Freud,

eu quase tranquei a disciplina Inglês instrumental II. Mas, se não fosse por ela, não teria entrado em contato com seu texto The Origin and Development of Psychoanalysis. - Sigmund Freud (1910), em que cinco palestras suas são registradas.
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Freud, Nietzsche, Platão, ..., ..., esses clássicos da Filosofia, da Literatura, têm que ser conhecidos e lidos, especialmente por quem é aluno de Letras. É como estudar a base das teorias modernas. Não é possível estabelecer muitas relações -pelo menos, não de qualidade e enriquecedoras ou modificadoras - como leitor, como ser vivente, sem essa informação.

O link para o texto é esse.
Obrigada, Luciana!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Descoberta

Ontem descobri um fato curioso na língua inglesa. As abreviaturas eram utilizadas no início do século XX, como são hoje, na linguagem da internet. Isso está em uma carta escrita por Virginia Woolf:

Thursday, February 1915

(...) Dear Margaret, I so often think of you, & thank you for what you have done for us both, & one cd do nothing to show what it meant.


Yrs V.W.

In: Virginia Woolf: A Biography - Quentin Bell, 1973.

Notou que o cd significa could e o yrs, yours?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Músculo involuntário

Arte de Thereza Portes.
Tudo o que me liga a mim mesma agora.

(É prima da Marta, minha ex-chefe querida).

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Me organizando (de novo)



Liquidei aquela pasta "Para ler" que criei em uma das caixas de e-mail. Havia bastante texto interessante - Twitter, livro de Hannah Arendt, crônica de Millôr Fernandes, coluna da Ana Elisa Ribeiro -, foi bom.

Depois, esvaziar a pasta de mesmo nome da outra caixa de e-mails, o que demandará mais inspiração, já que está tudo em espanhol. Estou guardando para fazer o que seria uma "grande aula de Espanhol". Farei durante um fim de semana (terei muitos só para esvaziar pilhas de coisas para ler, daqui para frente).

"Quero colocar minha vida em dia", disse a Prof. Dra. Graça Paulino na última reunião do GPELL (Grupo de Pesquisas do Letramento Literário).

Eu, por outro lado, preciso não apenas ler o que está na pasta "Para ler", ler os livros da pilha (mentalmente nomeada) "Para ler" e acessar a disciplina online em que eu (se arrependimento matasse...) me matriculei esse semestre. Preciso, também, organizar minha cabeça, meus sentimentos, meus desejos, minhas escolhas.

Minha ex-chefe, a Marta, muito querida, dizia:
_ Minha cabeça tá igual à minha mesa; minha mesa é o reflexo da minha cabeça.

domingo, 21 de setembro de 2008

Sensação de zero grau

Domingo branco
frio
mudo

Eu falei
o necessário
para nos curar

Mas isso provoca secreções
doloridas
e um vão profundo

Eu não posso suportar
esse buraco branco
impiedoso

Até que aquiete o efeito
colateral
e minha pena seja cumprida

Nossa saúde devolvida
por um movimento completo
do ar dentro do peito

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Abrir-se


Gioielli, Décio.
A mbira da beira do rio Zambeze/Décio Gioielli; organização de Heloisa Pires Lima; ilustrações de Suppa; fotos Marie Ange Bordas. – São Paulo: Moderna, 2007.
Do qual falei na postagem "Em dia de calor"

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

... eu tento te esquecer
a minha vida continua,
mas é certo
que eu seria sempre sua
quem pode me entender?

Leoni

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quê que é aquilo?!

Eu nunca vi uma chuva de "granito" (hihihi!) tão fortemente vigorosa quanto a que caiu há pouco em BH. As pedras de gelo eram perfeitamente redondinhas, grandes e caíram MUITAS delas, numa velocidade e força de fazer um barulhão e deixar a grama toda branquinha.
Achei que o mundo estava acabando!


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Anzol

É um domingo nublado de manhã. A comunidade de Barra do Riacho se dirige à escola para participar da oficina de poesia.
Barra do Riacho é um povoado próximo a Aracruz, no litoral do Espírito Santo. Há alguns anos, a atividade econômica principal era a pesca. Agora, a indústria se estabeleceu, levando mais empregos, mais gente, contaminando o ar e modificando o modo de viver das pessoas desabituadas à violência.
Na oficina, há meninas e meninos de variada faixa etária e algumas mães, professoras ou não. O grupo musical Seresta Viva inspira a produção poética. É formado por senhores marcados pela vida, que chegaram à Barra do Riacho vindos da Bahia e de outros lugares. Renato leva temas para serem desenvolvidos pelos alunos. O de hoje são os acordes da música.
“Sem a noção do que é bom, não há como mudar o que é ruim. Se não, você não sabe contra o que está lutando, o que quer mudar e o que deve permanecer.”, diz Leylany, 30 anos. “Poesia não é só escrever rima, e sim o que a gente sente.”, Suéllen, 15.
E então, o que disse o Renato poderia ser a conclusão do projeto:



__Não espero poesia, mas que eles estejam bem.


Iniciativa Social Projeto Anzol

Escrevi depois da leitura do livro - Que arte é essa? A arte como forma de comunicação em comunidades. Autora: Náira Malze. Vitória: GSA, 2005. – que o Renato me deu em fevereiro de 2008.



Na foto, Renato e Tiemi. Gosto tanto de vocês!!!

sábado, 13 de setembro de 2008

Pragmático

É só só pausar o pensamento uns segundinhos e dar play em outra direção, que chegamos à conclusão de que aprender catalão ou ser jogador de bocha “serve para alguma coisa”.

O direcionamento provocado pelo capitalismo no modo de enxergar a vida que o homem contemporâneo apresenta é extremamente perigoso ao rumo das relações interpessoais, com a natureza e ameaça a evolução.

“Tenho só 25 anos, um ano de formada e já trabalho em uma das escolas mais bem conceituadas de Belo Horizonte, onde os índices de aprovação no vestibular são altíssimos.”, disse uma pessoa em um debate sobre formação humana e Vigotzky.
É - ou deveria ser - bastante claro para uma pessoa que completou quatro, cinco ou seis anos de ensino superior, que alunos de qualquer nível escolar, da EJA (Educação de jovens e adultos) ou da educação informal, não institucionalizada, enfim, estão - às vezes sem saber - estudando para se formarem cidadãos.

O índice de aprovação no vestibular é insuficiente para avaliar a qualidade de uma escola. É como se fôssemos comparar a gestão de um prefeito que ofereceu rede de esgoto e atendimento psicológico a uma cidade com outro que pintou os meio-fios de branco e reformou a fachada (a fachada!) do hospital municipal.

Há uma variedade de indivíduos bem sucedidos no vestibular e na profissão, mas que, tomados por uma visão parcial do contexto em que se inserem, atuam na sociedade de forma preconceituosa, convencional e corrupta.

Então, para que serve aprender flauta doce se eu não vou prestar vestibular para música, não pretendo formar uma banda, nem nada? De que forma posso ser útil à sociedade sendo um simples estudante de grego? Os atletas que participaram das Olimpíadas fizeram o quê de bom, a não ser para eles próprios? Trouxeram (no caso do Brasil) algum benefício para o país que representaram? Link

Vejo essa questão como a de não jogar lixo pela janela. Já pensou se cada um estivesse ocupado fazendo algo saudável, ao mesmo tempo em que se preocupasse com a coletividade, se sentisse tocado pelo que acontece na periferia da cidade e do planeta?
Certamente haveria uma montanha muito menor de lixo andando e sorrindo pela rua.

O conta-gotas, a tarefa de grão em grão são o que poderá fazer com que tudo, não apenas a escola, se modifique, para que o fim constitucional do bem comum e o objetivo de cada um, ter felicidade, se viabilize.


ps.: Ensaio sobre a Cegueira estréia hoje, né?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Apelido

Hoje vi um apelido para o nome Helvecio (nome do meu pai) muito legal:

Helvis.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Em dia de calor

Tem feito muito calor em BH. Principalmente de tarde. Cedinho, pela manhã, convém vestir uma leve blusa de manga mais comprida por cima da camiseta de alças. Ali pelas 10, o tempo já esquentou bem e a blusa de cima pode ir para dentro da bolsa, de onde sairá à noite, a caminho de casa.

Nos pés, o tênis é bom para quem anda muito por essas subidas, mas nada melhor que a sandália baixa da feira: bonita, barata, fresca e confortável! Tá certo, ela não dura muito, mas é a única que não machuca meu pé.

Óculos de sol é algo que não me habituei a usar na cidade (só uso na praia). O motivo é que me sinto mais míope ao olhar por aquelas lentes escuras; chega a dar claustrofobia. Eu sei, há lentes de grau para óculos escuros, mas é que demanda tempo e dinheiro para ir à ótica, escolher o modelo, bla, bla, bla... e seria mais um pertence com que me preocupar dentro da bolsa. É que tenho pavor da idéia de assalto, pela violência, claro, mas também por pensar na idéia da invasão e usurpação do que é do outro, isto é, do que é meu, fui eu quem escolheu, pagou, enfim.

Em dias de calor as pessoas reclamam. "O Sol dá sono; o tempo quente incomoda". No frio, também reclamam. "Levantar da cama no frio é difícil; no frio dá vontade de enfiar debaixo da coberta e dormir; entrar no banho no inverno é dureza". O pessoal não se decide. Não acredito que possam preferir um dia cinza, gelado, que nos obriga a carregar mais de meio kg de roupa em cima do corpo. Eu acho que todos eles gostam mais do calor, dos dias de Sol. Dias que nos dão alegria, provocam liberação de serotonina, energizam positivamente.

Se no frio a gente pode se agasalhar, no calor podemos nos refrescar, tomando um picolé, um sorvete, goles de água, mudando um pouco a alimentação.

Ver uma imagem cheia de texturas leves também faz super bem.

Hoje me apaixonei pelas imagens do livro A mbira da beira do rio Zambeze, autor Décio Gioielli.
As fotos são lindas (Marie Ange Bordas), com transparência, peixes, mãos e pés dentro d'água.

Esse dia quente, brasileiro... é em dias assim que eu me sinto bem.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Freud,

Sonhei que o Selton Melo tinha comentado no meu blog.

domingo, 7 de setembro de 2008

Banheiro masculino

"Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?"

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Limites

Foto: Daniel Protzner
Foto: Bruno Moreno
Foto: Artênius Daniel

Fotógrafos e pesquisadores percorreram os 200 quilômetros da fronteira urbanizada de BH com outros municípios e encontraram confusões urbanas, curiosidades cotidianas e registraram as histórias de vida da população que vive no limite.
Lançamento de livro e exposição fotográfica

"Trinta fotografias coloridas e em preto e branco, tiradas entre os anos de 2002 e 2008, além de uma pesquisa detalhada e recém lançada descrevem a cidade de Belo Horizonte sob uma ótica nunca antes apresentada: a capital vista a partir de seus limites.

A pesquisa realizada pelo Instituto Limites sobre a região que separa BH e outras sete cidades da região metropolitana mostra uma série de confusões e problemas da divisa. Nos limites, metade de uma rua pode ser asfaltada, e a outra metade, de terra. Parte dela pode ser iluminada, enquanto na outra é preciso fazer ligações clandestinas para se ter luz dentro de casa. Um morador pode ter o direito de estudar na escola da comunidade, perto de sua casa, enquanto seu vizinho deve cruzar vários bairros até chegar à escola pertencente à sua jurisdição. Em algumas vezes o lixo é recolhido somente até determinado ponto da rua, onde termina um município, permanecendo a outra metade suja, inutilizando o serviço de coleta parcialmente realizado.

Instituto Limites
O Instituto Limites é uma entidade sem fins lucrativos, formada por uma equipe multidisciplinar de jornalistas, fotógrafos, geógrafos, cientistas políticos e outros profissionais que têm como objeto as regiões que se encontram sobre a linha divisória de duas ou mais unidades políticas e administrativas. Seus objetivos são estudar e dar visibilidade à problemática dos limites, multiplicar os olhares existentes sobre as periferias, assim como contribuir para a sugestão de políticas públicas e práticas de desenvolvimento sustentável, capazes de aumentar a qualidade de vida das populações que habitam as regiões de fronteira."

Serviço:

"Os Limites de Belo Horizonte e os Limites da Luz"
6 a 27 de setembro

Local: Casa do Baile, Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, BH

Horário:

Dia 6, sábado: 15h- Mesa Redonda 17h - Lançamento do livro e da

exposição

Dias 7 a 27 (exceto segundas-feiras): Exposição fotográfica de 9h às 19h


Entrada Franca

Informações: 3277.7443



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Músicaaaaaa!!!




06 DE SETEMBRO DE 2008 - SÁBADO

18h | Dea Trancoso
19h | Tambolelê
21h | Naná Vasconcelos

Na Praça da Assembléia

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

De brigadeiros

Os brigadeiros são doces apresentados aos humanos brasileiros na infância. Nesta fase da vida, comem-se brigadeiros caseiros, feitos pelas mães, com a técnica mais perfeita. Mais tarde, as pessoas passam a comê-lo diretamente da panela, sem passá-lo no chocolate granulado, o que não o deixa menos gostoso.

O brigadeiro é vendido em vários estabelecimentos comerciais do ramo de alimentação, como: docerias, lanchonetes e restaurantes self-service. Também há pessoas que o produzem em casa e vendem em escolas, faculdades, prédios comerciais e feiras livres.

Há alguns locais que vendem brigadeiros falsificados. Trata-se de uma massa comprada pronta, imitando o docinho. Infelizmente, não há uma forma de saber se o brigadeiro é real ou não, só de bater o olho. Talvez, se repararmos bem, perceberemos que o brigadeiro de verdade é brilhante e o falso, não. Mas, ainda assim, os picaretas podem nos enganar.

O brigadeiro do Café da Travessa, em BH, é uma merda.
Na loja Planet Chokolat, na Savassi, não tem brigadeiro.
Geralmente, os brigadeiros gigantes, das barracas de feiras, são péssimos.

O brigadeiro da Momo, em BH, assim como todas as outras sobremesas de lá, é maravilhoso; um brigadeiro real.

Cuidado ao comprar brigadeiro na rua. Ele pode não ser puxento, pode ser uma massa compacta, que não sai do lugar quando você morde. Evite decepções.

Artigo científico sobre brigadeiro. ISSN 2008.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Faz sentido?

Sabe quando a pessoa sentada ao seu lado no ônibus se benze (faz sinal da cruz) toda vez em que o veículo passa em frente a uma igreja?

Fico pensando...

essas pessoas, como é que elas fazem quando vão a Ouro Preto?

...e se fossem ao Vaticano, como fariam?