quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cinema

Filmes que vi nas férias:

O céu de Suely

Cinema, aspirinas e urubus

Ray

(em DVD)

Amar... não tem preço

Nome próprio

(no cinema)

domingo, 27 de julho de 2008

12 anos de TV MURO



Andando pela calçada, vi, entrando em uma padaria, um rapaz de rosto conhecido. Ele era sorridente e parecia cumprimentar todo mundo. Lembrei, de um relance, quem era ele. Me aproximei e perguntei: “Você é da TV Muro?”

O que mais fascina no Chiquinho não é seu trabalho, inteligente, interessante, irônico e divertido. O que mais encanta é a pessoa que ele é.

O Chiquinho é um ser humano muito simples, como todos de sua família (como a Dona Maria, sua mãe, e a Fatinha, sua irmã). Durante o tempo em que se está perto dele, ouvindo suas histórias, as explicações sobre a TV, a trajetória como entrevistado em programas de grandes emissoras, a experiência pessoal, como servente da prefeitura e ex-aluno do curso de Jornalismo, é impossível deixar de sentir uma vontade enorme de ajudá-lo de alguma forma.

A paixão desse morador de Sabará, cidade histórica mineira, envolvida por lendas e pela fé católica, pelo mundo da tecnologia, das mídias e especialmente da televisão, contagia beneficamente quem reconhece nele um brasileiro que faz sua brincadeira acontecer. Ele estudou até o ensino médio e mora em meio a ladeiras antigas, igrejas barrocas, casas do período em que o Brasil era colônia e mistérios. Mas, diferentemente de todos os outros que ali nasceram, como ele, e vivem hoje na cidade, ele faz uma boneca ficar animada, faz as pessoas aparecerem ao vivo na TV e cria filmes usando o conteúdo que sua “cabeça doida”, como ele diz, imagina. Além de levar imagens às pessoas, para que elas possam interpretá-las à sua maneira e construírem, também, as suas idéias a respeito do mundo, Chiquinho leva educação.

Espero que nosso encontro ontem, pela manhã, quando conheci sua esposa (que ele trouxe do Vale do Jequitinhonha, com seis filhos e com quem tem o Tiaguinho), tenha sido proveitoso, porque ensinamos um pouquinho de informática básica (enquanto ele opera softwares de edição que desconheço), mas aprendemos muito mais do que ele possa imaginar.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Não quero encontrar com ninguém essa semana



Linda imagem que vi hoje aqui, quando procurava alguma disciplina eletiva na Escola de Belas Artes.
Parece comigo hoje.

domingo, 20 de julho de 2008

Morelenbaum

Jaques Morelenbaum e Cello Samba Trio

Hoje, na Praça da Liberdade, às 18 horas, de graça.


Lula Galvão no violão e Rafael Barata na bateria.

sábado, 19 de julho de 2008

Brincadeira de menina

A menina saía de casa domingo pela manhã, antes dos irmãos despertarem e, por acaso, sem que os pais percebessem.

O portão da casa não ficava cadeado. Passava por ele, mas, antes, pelo cachorro, que, em duas patas, a enfeitava.

Ia sozinha até a igreja.

Ela descia contente a ladeira de sua rua asfaltada em direção à sua brincadeira.

Havia apenas uma faixa de pedestres para atravessar.

A menina, então, estava na porta do lugar com escadas compridas, que dava para muita gente entrar de uma vez, tapete vermelho dividindo lados direito e esquerdo, casinha de madeira com cadeirinha e cortininha. “Como eles conseguiram desenhar no teto?” A imagem da qual ela mais gostava era a de Nossa Senhora. Bonita, azul. Os vitrais das janelas também eram bonitos: coloridos.

Assistia à missa, quietinha, cantava as partes das músicas que já havia decorado, por se repetirem todos os domingos.

Acompanhava a procissão das pessoas no momento da Eucaristia, mas não podia seguí-las, pois ainda faltavam alguns anos para sua primeira comunhão.

Repetia os gestos do padre na bênção final: “Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.”

A menina, então, esperava toda a paróquia se retirar, até mesmo as mais carolas que ficavam lá ajoelhadas mais um pouco, ou de pé proseando umas com as outras ou com o sacristão. E aquelas que ficavam para fazerem perguntas ao padre. Esvaziada a igreja, ela começava do banco lá de trás:

recolhia folhetos deixados nos encostos, empilhava-os, guardava em cima da mesa, pegava velas e ornamentos, ajudando a organizar o altar para a próxima celebração.

A menina casou-se aos 31. Não queria se casar. O fez mais para agradar aos pais. Foi só no cartório. No outro dia, fez um churrasco com cerveja.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Jazz no Cochicho

Sugestão da Bi para uma terça-feira: o bar Cochicho, na Rua da Lama (Vitória-ES). Reencontro com amigos da Faculdade de Letras da UFES: Lino, Gazu, Raft. Música gostosa e noite sem nenhum teor alcoólico, que eu estou dirigindo!
Fotos do trio de jazz e convidados: Salsa (saxofone) e a ótima vocalista cujo nome eu não sei.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Orla



A melhor coisa da reforma da orla de Camburi é a ciclovia.
Por enquanto, fico pela areia, caminhando bem pertinho da água.
É que não gosto de mountain bike, aquela bike em que a gente fica corcunda (risos) e a que eu tenho é dessas. Bom, mais adiante, vou comprar uma com cestinha, dessas de passear, mesmo. Antes, eu pedalava por caminhos mais... radicais e distantes, em velocidade não muito baixa, trocando marchas, requisitando a força do corpo. Hoje, não tenho pressa pra nada! (quase nada...)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Lian Gong

Todos os dias de manhã, aqui em Vitória, há um exercício, oferecido gratuitamente, em um bosque no bairro Mata da Praia. É uma terapia oriental, chamada Lian Gong.

Os movimentos são bem lentos, amplos, as mãos se mexem bastante, se retorcem, esticam, e o olhar acompanha os braços, para trás, ao lado, acima... e quando olhei para o alto, vi os saguis pulando nos galhos das árvores e se enfileirando em um ramo mais baixo, próximo aos passarinhos no chão, que comiam frutas deixadas por alguém.

Alguns movimentos do Lian me lembraram o tai-chi-chuan. Gostosos, belos, calmos.
A manhã começa linda e o corpo se abre todo: pulmões, músculos, ligamentos.

Para ter qualidade de vida aqui, não é preciso ir longe, não. Lá no Lian, os frequentadores são senhoras e senhores de cabecinha branca e sorrisos imensos.
Eles estão organizando uma festa junina para sexta-feira, no bosque.

terça-feira, 8 de julho de 2008



Está aqui. Reportagem interessante e belas imagens.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Mar

Pouco mais de dois meses longe do mar.

Busca pela energia solar
Ida para o lugar que margeia
as águas azuis
com ondas musicais
e ele está bem azul

A praia é um conjunto
sol, mar e terra
e o vento entra em contato direto
com os ombros, com as costas
descobertos

A solidão do mar e a minha solidão
são uma só

Caminha sobre a areia
e a água cobre os pés
e volta
o tato dos pés sentiram
o morno da água
e o corpo deseja entrar

A água macia me encobre
e eu rio

Deixa o Sol secar cada gota

Que a solidão do mar e a minha são uma só

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Lua Nova

Lua boa para novos projetos, para inícios.
Depois de 7 dias, ela fica crescente (09), e depois, cheia (18)...

Hoje vou viajar, sair de BH. Uma expectativa boa para uma velha idéia já bate à porta.
Legal idealizar, dividir com algumas pessoas, começar e
Realizar.

Completar um projeto é uma sensação muito gratificante para o capricorniano (estou astróloga hoje), que tem a persistência como uma característica forte. A gente traça uma meta, se direciona e passa por situações adversas, se for preciso, para concretizá-lo. Por isso não há muito espaço para devaneios, o senso de responsabilidade e a disciplina governam as nossas ações. Sou bem capricorniana, típica, mesmo. Elemento terra. Mas as loucuras e o novo são sempre permitidos. Há momentos levados pelo etéreo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Aguenta firme e vão bora!

Meio de semana, início de julho e uma emoção atrás da outra.

Até a hora de fechar a porta do quarto, desligar o celular, ligar o despertador e dormir, ainda podem vir mais algumas...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Ovomaltine

Uma receita, muito prática, é claro, porque não há nada pior do que cozinhar, ainda mais aquelas receitas em que você gasta a manhã inteira só para comprar os ingredientes, fica a metade da tarde preparando e, quando já está cansado e com muita fome, senta-se à mesa e acha tudo delicioso, mesmo que esteja sem sal e queimado. Depois de comer, vai até a cozinha levar os pratos e vê que há uma enorme pilha de tudo quanto é tipo de utensílio esperando para ser limpo e guardado. Conclusão: você perdeu o dia.

Esta receita é de milk-shake de ovomaltine! O maior trabalho que você vai ter será o de lavar o liquidificador. Razoável, não?




Ingredientes

1 copo americano (aquele de requeijão) de leite integral
1/2 xícara de leite condensado
1 xícara de creme de leite
3 colheres de ovomaltine
gelo

Modo de fazer

Bata tudo no liquidificador.
Antes de servir, coloque alguns granulados de ovomaltine no copo.
Essa receita rende dois copos do tamanho do da foto.

Foto: Juliana.