segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tempo

Tic-tac, tic-tac
Correm os ponteiros implacáveis
Barulho insano, martelar
Silencioso de saudade, solidão.

Mão de ferro, fecha em meu peito
A dor do tic-tac, tic-tac
Sem forças contra os ponteiros
Que avançam, avançam,
Orgulhosos, qual general
Que ganhou batalha!
Passam à frente de toda dor
Indiferentes, autônomos, incansáveis!


Maria José Nogueira Fábregas - Dedé



Eu recebendo dedicatória da tia Dedé no lançamento de seu livro, sexta-feira.

Um comentário:

Gabriela Galvão disse...

Lindo! (E a sua roupa combinou mt!)

Tempo, tempo, tempo, tempo...