No final dos anos 80 e começo dos 90, gostava muito de ouvir as rádios Galáxia e Vanguarda, em Ipatinga, minha cidade natal. Nesta época eu era "teen". Adorava preparar a fita K7 para soltar o "rec" bem na hora daquela música bacana! E também ligava para a rádio e fazia meus pedidos. No carro, meu pai me perguntava: "Quem está cantando, Ju?" eu respondia: "Paralamas do sucesso."
Em BH - na época do vestibular, já com 18 anos - um belo dia sintonizei na Inconfidência (100,9 fm). Um outro belo dia, ouvi o programa do Tuti Maravilha. A rádio sempre me fez companhia aqui na cidade. E há uma música que diz:
"sou sua amiga, sou brasileiríssima e não importa onde você estiver, estou sempre com você. No seu momento mais bonito e nas horas de tristeza e solidão/eu quero estar ao seu lado/no ritmo do seu coração"
Brasileiríssima é o "apelido" da rádio Inconfidência porque ela só toca música nacional de qualidade. É bem parecida com a MPB fm, do Rio.
O rádio sem dúvida é capaz de fazer companhia. Às vezes, ligo enquanto arrumo a casa, o quarto, só para alegrar o ambiente e ouvir um repertório mais variado, diferente dos cds que ficam ao lado do som.
Aqui em BH, a relação das pessoas com o rádio é muito forte. Os taxistas ligam na Itatiaia para se inteirarem da situação do trânsito, os trabalhadores ficam ligados na previsão do tempo, os torcedores levam o radinho de pilha para o Mineirão e depois do jogo, escutam os comentários sobre a partida. A audiência da rádio é altíssima.
Na Inconfidência, me impressiona a qualidade dos programas. Uma vez eu fui até lá pessoalmente, quando ganhei um cd do Lobão e uma revista, brindes do programa Bazar Maravilha. Fiquei surpresa com a simplicidade da estrutura da rádio (que é pública, pertence ao estado, se não estou enganada).
Bom, fato é que hoje estréia o Viamundo.
Mais um ponto para o rádio brasileiro. E tem gente que diz que a rádio, como mídia, está morta.
Em BH - na época do vestibular, já com 18 anos - um belo dia sintonizei na Inconfidência (100,9 fm). Um outro belo dia, ouvi o programa do Tuti Maravilha. A rádio sempre me fez companhia aqui na cidade. E há uma música que diz:
"sou sua amiga, sou brasileiríssima e não importa onde você estiver, estou sempre com você. No seu momento mais bonito e nas horas de tristeza e solidão/eu quero estar ao seu lado/no ritmo do seu coração"
Brasileiríssima é o "apelido" da rádio Inconfidência porque ela só toca música nacional de qualidade. É bem parecida com a MPB fm, do Rio.
O rádio sem dúvida é capaz de fazer companhia. Às vezes, ligo enquanto arrumo a casa, o quarto, só para alegrar o ambiente e ouvir um repertório mais variado, diferente dos cds que ficam ao lado do som.
Aqui em BH, a relação das pessoas com o rádio é muito forte. Os taxistas ligam na Itatiaia para se inteirarem da situação do trânsito, os trabalhadores ficam ligados na previsão do tempo, os torcedores levam o radinho de pilha para o Mineirão e depois do jogo, escutam os comentários sobre a partida. A audiência da rádio é altíssima.
Na Inconfidência, me impressiona a qualidade dos programas. Uma vez eu fui até lá pessoalmente, quando ganhei um cd do Lobão e uma revista, brindes do programa Bazar Maravilha. Fiquei surpresa com a simplicidade da estrutura da rádio (que é pública, pertence ao estado, se não estou enganada).
Bom, fato é que hoje estréia o Viamundo.
Mais um ponto para o rádio brasileiro. E tem gente que diz que a rádio, como mídia, está morta.
2 comentários:
Ñ estah morto, msm!!! E aqui eh dos poucos lugares em q 'dah gosto' ouví-lo, infelizmente...
parabens pelo seu texto, muito, muito bom.
Gosto daqui.
Um feliz final de semana,
Maurizio
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