sexta-feira, 25 de abril de 2008

Escolha

O título desta postagem pode ser um substantivo ou um verbo; no imperativo! Prefiro, então, que seja um verbo.

O ser humano vive em diferentes idades cronológicas. Ao passar por elas, aprende a fazer escolhas, de um modo cada vez melhor, mais adequado a suas possibilidades, seus sonhos, suas prioridades. Quando somos crianças, não sabemos escolher. Preferimos um montão de balas e chicletes a uma refeição nutritiva. Preferimos ir logo dormir depois da festa de aniversário a escovar os dentes e, só depois, cair na cama. Na adolescência, as escolhas são feitas por todas as cabeças, menos pela nossa própria. Escolhemos por influência, seja da TV, da "galera" ou do irmão mais velho. Após essa fase, durante os "vinte", escolhemos muito pela emoção, pela paixão, pelo desejo de viver intensamente e com liberdade plena.

Na idade adulta, já se aprendeu a escolher. As escolhas são pensadas e não, simplesmente feitas ao primeiro impulso. Tudo é avaliado, ponderado e decidido com segurança. A bagagem de experiências - emocionais, culturais, políticas, etc. - é já satisfatoriamente expressiva, fazendo com que uma grande variedade de fatores seja levada em consideração na tomada de decisões. Há também o fato de que pessoas muito queridas, com grau de parentesco ou não, foram incluídas em nossa história de vida e as nossas escolhas tendem a considerá-las, a preservá-las.

O adulto deve executar a ação de escolher com muito carinho e respeito, não apenas com os outros, mas, especialmente, com ele mesmo. É um direito de todos viver conforme a sua própria concepção de mundo e sua identidade. Escolhendo de maneira certa, isto é, de acordo com o que aprendemos e com o que vimos, selecionamos algumas verdades, que nos levam ao auto-conhecimento e ao rumo da felicidade, a qual todos nós merecemos. Escolher bem é dar passadas ao encontro da liberdade.

Um comentário:

Gabriela Galvão disse...

Ai, Du, "bonito, isso"... Adulto... Centrado... Gostei msm Bj! (Ateh daqui a pouco!!)