terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

alteridade

Minha angústia era aceitar os diversos em seus ritmos sincopados. A menina feia, com seus jasmins; o menino lindo, com sua hipnose. A peruona espanhola com sua britadeira de partir o dia a dia. As pessoas que valem a pena são assim: têm traços transparentes. Não se medem pelas cores nem pelos apetrechos. Elas nos inquietam sem usar os peitos ou as nádegas. Elas não somem da memória. O menino mais bonito que eu já conheci tinha um olhar tão doce que eu não lhe sabia a cor dos olhos. E ele me fez agrados tão bonitos que não guardei-lhe as medidas. Até hoje, e sempre, o que me faz lembrar dele é um beijo de olhos fechados, no meio da tempestade de vento, e um armário cheio de chocolates.

ana elisa ribeiro

3 comentários:

Gabriela Galvão disse...

Sabe q uma vz (lah em Tira, no carnaval da pousada do Mo Jr e da Ciana) uma menina criticava os belos, q eram tds chatos e burros. E eu disse q nanani. E o homem mar bonito (um dos, deve ser. Soh ñ me lembro agora -nem qd tento, huhuh) q eu jah vi eh tb mt doce, engraçado e meio inocente, uma fofura. O melhor d td eh q me cantou ateh na frente da mamãe. uma chance pra dizer o nome!, huhuh
(A menina dizendo q o 'moço q a Helena beijou na festa era o mais bonito q ela jah havia visto e eu: 'O Fulano eh mil vezes mar bonito q esse feioso desse Thiago Lacerda!', huahauh)

Gabriela Galvão disse...

Sim, e o q ficou foi isso, essa inocência -tah bom, ñ soh. Tem os zói verde azul sei lah e otras costitas, mas sumiriam, se ñ fosse o riso d menino.

Juliana disse...

Ah! agora eu adivinhei!

Que delícia seu comentário!

Com toda certeza sumiriam a beleza, os olhos azuis, se não houvesse o sorriso doce.