domingo, 1 de fevereiro de 2009

Segundona

Eu ainda tô de férias, mas trabalho, estudo, labuta... serão o tema do post de hoje (que vale para amanhã, segunda-feira, devido ao horário da postagem).

Bom, eu fiz uma descoberta importante e maravilhosa para a minha vida há uns anos. Que é possível a união de trabalho e prazer. Antes de descobrir isso, eu achava que trabalho era uma coisa - feita de segunda a sexta ou de segunda a sábado - e prazer, outra - desfrutada nos fins de semana, nos feriados e férias. Agora, está tudo integrado na minha vida! O trabalho, o estudo, o prazer, eu mesma, é tudo uma coisa só e o orgulho de dizer às pessoas o que eu faço é outra satisfação muito grande.

Há pessoas que 'funcionam' fazendo o que não gostam, porque, segundo elas, aquilo é o que as proporciona dinheiro para realizar o que desejam.

Comigo é assim: se eu não gosto de um trabalho, eu não sei ficar nele, mesmo precisando daquilo. O que eu faço é partir pra outra e tentar. Eu sei que sou privilegiada por contar com o suporte dos pais, mas, de qualquer forma, eu não fico lá. Saio atualizando currículo, imprimindo, distribuindo.
Por outro lado, se gosto de um trabalho, porém, sou mal remunerada, eu fico nele (caso não haja outro melhor em vista).

E, hoje, uma reportagem no caderno Empregos do jornal A Gazeta (Vitória-ES), de título: "Profissional insatisfeito é presa fácil", traz exatamente algo que vem corroborar com meus sonhadores pensamentos.

Transcrevo o trecho:

"Para os consultores de Recursos Humanos, os profissionais que mais devem temer a crise são os que usam a carreira como uma simples forma de ganhar dinheiro, um erro que, infelizmente, vem desde o início da vida profissional.

'Somente 30% dos universitários escolhem aquelas carreiras que os realizam como pessoas. O resultado disso é um enorme contingente de profissionais insatisfeitos e desmotivados, o que os torna presas fáceis da substituição ou de processos de demissão', alerta a vice-presidente de Relações com Universidades da ABRH-Nacional, Maria Inês Felippe.

Segundo o gerente geral da Randstad Company em São Paulo, Sean Hutchinso, a maior crise é aquela que o profissional vive dentro de si. 'Se você não tem ânimo e empenho para buscar os resultados, então este é um claro indício de que você vive uma crise profissional', justifica.

A presidente do Grupo DMRH, Sofia Esteves, diz que o segredo está em unir o útil ao agradável. 'É possível gostar do que se faz e ganhar dinheiro ao mesmo tempo. As pessoas precisam compreender que o trabalho não é só fonte de renda, mas também de realização', ressalta."


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