Que essa chuva lave tudo de ruim de 2010 e que o que restar sirva para aprendermos a lidar com o lado negativo que, inevitavelmente, vem com a vida que segue.
Somos humanos e por isso não precisamos acertar o tempo inteiro. Mas acredito que temos o dever de conviver levando em consideração a condição humana do outro, seus sentimentos, emoções e ideias.
FELIZ 2011!!!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Noite tropical ou Macunaímica
famosa combinação: calor e mosquito. travesseiro com temperatura a 70 graus centígrados. vôos rasantes de insetos vampirescos, com sonoplastia digna de 'Pearl Harbor'.
ai, que delícia!
ou melhor,
ai, que preguiça!
ai, que delícia!
ou melhor,
ai, que preguiça!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
em praça pública
Esse é um movimento que apoio porque reivindica a livre utilização da praça pública pelos moradores da cidade de Belo Horizonte; neste caso, a linda Praça da Estação. Aliás, ali se situa um dos museus mais interessantes e bem estruturados que já visitei, o Museu de Artes e Ofícios. A vivência da cidade pela população é muito importante para o desenvolvimento do respeito ao patrimônio público, da consciência cidadã sobre a importância de se dar valor à cultura e à preservação do espaço urbano, além de propiciar o exercício da convivência social. Na rua a gente encontra todos os tipos de pessoas e pode se deparar com as mais diversas situações. Eu mesma tenho várias histórias de senhoras que 'puxaram assunto', até mesmo a neta do Augusto de Lima, que sentou ao meu lado certa vez em um banco na Praça da Liberdade. Amanhã estarei envolvida – com toda a satisfação do mundo – com um almoço de agradecimento a uma amiga, então, não estarei lá, mas dou a maior força para esse pessoal que 'bota pra quebrar', no bom sentido!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
anotações desses dias
fui alguns dias à biblioteca da Faculdade de Letras - UFMG e enquanto esperava dar a hora de alguns compromissos, ia até a estante começar a conhecer melhor Mia Couto. Como toda vez me dá vontade de anotar algo legal – porque senão eu esqueço – quando leio, assisto à tv, vejo filmes em dvd ou ouço pela rua, agora faço isso na minha vida: estou sempre com um papel, seja um bloquinho, uma agenda ou mesmo um pedaço que arranjo, e um lápis ou caneta. Assim, anotei algumas coisas de um livro que li pela primeira vez e de um filme que vi pela segunda. O livro é Estórias abensonhadas (1994), do escritor mencionado; o filme, Chocolate (2000).
"nós temos olhos que se abrem para dentro, esses que usamos para ver os sonhos. O que acontece, meu filho, é que quase todos estão cegos, deixaram de ver esses outros que nos visitam."
Nas águas do tempo
"só a água lava tristeza."
"encerrado como um parágrafo"
O perfume
"Enfim, meu gosto de visitar as igrejas vem apenas da tranquilidade desses lugarinhos côncavos, cheios de sombras sossegadas. Lá eu sei respirar. Fora fica o mundo e suas desacudidas misérias."
A velha engolida pela pedra
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"Nossa bondade não se mede pelo que não fazemos, pelo que negamos a nós mesmos, o que resistimos e a quem excluímos. Nossa bondade é medida por aquilo que abraçamos, pelo que criamos e por quem incluímos."
Chocolate
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